sexta-feira, janeiro 06, 2006

Ei dona Palpi, esse blog não vive só de baderna não :)


Momento Cultural

A fábula da pontuação

Sentindo a proximidade da morte, um milionário pediu papel e pena, e escreveu:

- Deixo os meus bens á minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.

Não teve tempo de pontuar e morreu. A quem ele deixava a fortuna que tinha? Eram quatro concorrentes.

Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:

- Deixo os meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate! Nada aos pobres!

A irmã do morto chegou, com outra cópia do escrito; e pontuou-a deste modo:

- Deixo os meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho! Jamais será paga a conta do alfaiate! Nada aos pobres!

Surgiu o alfaiate que, pedindo a cópia do original, fez estas pontuações:

- Deixo os meus bens á minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres!

O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim:

- Deixo os meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.