Eu, como algumas pessoas também tenho o péssimo hábito de ouvir conversa alheia no ônibus, metro e onde mais for possível. O único problema é que além de ouvir, eu ainda dou palpites. Palpites imaginários, mas não deixam de ser palpites.
Um dia eu estava no ônibus e percebi quando entrou uma conhecida de uma moça que estava sentada a minha frente. As duas começaram com aquela conversa de oi . como vai? e o pessoal lá em casa como está?
Um dia eu estava no ônibus e percebi quando entrou uma conhecida de uma moça que estava sentada a minha frente. As duas começaram com aquela conversa de oi . como vai? e o pessoal lá em casa como está?
Até aí tudo bem, mas a conversa começou a ficar interessante pra mim quando uma das moças perguntou pra outra:
- E o fulano casou?
- Não. Mas ele esta namorando.
- Ahh é mesmo! E trabalho ele arrumou? Porque quando a gente estava junto até a pensão da filha dele eu tinha que pagar...
Quando ouvi isso não acreditei. E já comecei a dar meus palpites imaginários.
- Cuméquié? Além de namorar um vagal você ainda pagava a pensão da filha dele? Quanto tempo você fez isso?
É claro que ela não me respodia, mas continuava a contar pra outra.
- Sabe fulana esse sujeito acabou com a minha vida. Eu gostava muito da família de vocês, mas hoje eu não entendo como agüentei tanto tempo aquele traste! Sem contar aquela vez que eu vi ele com a ex e ele disse que só estava ajudando ela a fazer a mudança. Na hora eu acreditei né?
Eu estava inconformada com essa história. E quando ela falou que ainda por cima tinha uma ex no meio, eu quase berrei pra mulher, mas tive que me conter. Mas eu não desistia de fazer minhas perguntas imaginárias:
- Mas você nem deu um arrocho nele? Nem lançou umas armadilhas pra pegar o cara?
A outra moça parecia meio sem graça de ouvir a amiga contando tanto podre de um, imagino eu, parente dela. Mas com a cabeça ela concordava com todos os adjetivos nada simpáticos que a moça dizia a respeito do rapaz. Foi quando ela contou como finalmente acabou com esse romance trágico.
- Um dia eu cheguei na casa dele sem avisar. Como eu já estava desconfiada do malandro, eu tirei uma cópia da chave da casa dele escondida. Quando eu entrei na sala adivinha só quem eu vi? Os dois ali no maior chamego no sofá! Eu tive uma crise histérica e pulei no pescoço daquela assanhada.
Eu na maior tensão, e com medo que meu ponto chegasse antes do final da história dei mais uns pitacos :
- Como assim assanhada? Quem merecia uns tabefes era esse patife que você chamava de namorado !!!
E ela continuava a contar pra outra.
- A desgranhenta saiu correndo da casa dele. E pra minha surpresa maior, ainda tinha roupa dela espalhada pela casa. Parecia que ela já estava hospedada ali fazia dias. Fui catando tudo que encontrei na frente e joguei tudo num saco de lixo. Tinha até um tênis nike novinho na caixa que eu fiz questão de entregar para o lixeiro que passava pra recolher o lixo naquela hora.
Apesar de ainda achar que a ovelha negra era o cara eu confesso que gostei quando ela falou que deu o tênis da outra pro lixeiro, hahahaha. Daí dei meu pitaco final :
- E o fulano casou?
- Não. Mas ele esta namorando.
- Ahh é mesmo! E trabalho ele arrumou? Porque quando a gente estava junto até a pensão da filha dele eu tinha que pagar...
Quando ouvi isso não acreditei. E já comecei a dar meus palpites imaginários.
- Cuméquié? Além de namorar um vagal você ainda pagava a pensão da filha dele? Quanto tempo você fez isso?
É claro que ela não me respodia, mas continuava a contar pra outra.
- Sabe fulana esse sujeito acabou com a minha vida. Eu gostava muito da família de vocês, mas hoje eu não entendo como agüentei tanto tempo aquele traste! Sem contar aquela vez que eu vi ele com a ex e ele disse que só estava ajudando ela a fazer a mudança. Na hora eu acreditei né?
Eu estava inconformada com essa história. E quando ela falou que ainda por cima tinha uma ex no meio, eu quase berrei pra mulher, mas tive que me conter. Mas eu não desistia de fazer minhas perguntas imaginárias:
- Mas você nem deu um arrocho nele? Nem lançou umas armadilhas pra pegar o cara?
A outra moça parecia meio sem graça de ouvir a amiga contando tanto podre de um, imagino eu, parente dela. Mas com a cabeça ela concordava com todos os adjetivos nada simpáticos que a moça dizia a respeito do rapaz. Foi quando ela contou como finalmente acabou com esse romance trágico.
- Um dia eu cheguei na casa dele sem avisar. Como eu já estava desconfiada do malandro, eu tirei uma cópia da chave da casa dele escondida. Quando eu entrei na sala adivinha só quem eu vi? Os dois ali no maior chamego no sofá! Eu tive uma crise histérica e pulei no pescoço daquela assanhada.
Eu na maior tensão, e com medo que meu ponto chegasse antes do final da história dei mais uns pitacos :
- Como assim assanhada? Quem merecia uns tabefes era esse patife que você chamava de namorado !!!
E ela continuava a contar pra outra.
- A desgranhenta saiu correndo da casa dele. E pra minha surpresa maior, ainda tinha roupa dela espalhada pela casa. Parecia que ela já estava hospedada ali fazia dias. Fui catando tudo que encontrei na frente e joguei tudo num saco de lixo. Tinha até um tênis nike novinho na caixa que eu fiz questão de entregar para o lixeiro que passava pra recolher o lixo naquela hora.
Apesar de ainda achar que a ovelha negra era o cara eu confesso que gostei quando ela falou que deu o tênis da outra pro lixeiro, hahahaha. Daí dei meu pitaco final :
- Bom, pelo menos isso né filha? Espero que você tenha aprendido a lição.
Meu ponto chegou e tive que descer. Se a moça aprendeu ou não a lição infelizmente eu não sei, mas tomara que ela tenha ouvido meus conselhos imaginários :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário