segunda-feira, outubro 29, 2007

Hoje o meu pai morreu.
E agora a coisa que eu mais queria no mundo e deitar, dormir e só acordar no ano que vem.

domingo, outubro 28, 2007


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sábado, outubro 27, 2007

A Denise reinventou a brincadeira de se tirar uma foto da nossa bolsa do dia-a-dia, com todos os badulaques dentro e postar no blog. Eu resolvi colocar a minha aqui também por quê descobri que a bolsa que eu estou usando atualmente é a mesma que usava na época da outra brincadeira, embora eu tenha trocado de bolsa algumas vezes durante esse tempo.

Mas também fiz duas constatações interessantes. A primeira é que isso prova por A + B que ao contrário do que pensam sobre minha pobre pessoa, eu não sou uma compradora compulsiva de bolsas e segundo, é que continuo tão organizada na arrumação dela quanto há dois anos atrás :)

A bolsa da primeira brincadeira


A bolsa de agora

A bolsa é uma Santa Marinella que comprei numa liquidação e se comparado aos preços da Santa Marinella de hoje foi realmente uma bagatela. E por conta disso essa é a filha única de mãe solteira porque hoje não estou disposta a pagar por uma bolsa mais do que meu pai ganha de aposentadoria por mês, por exemplo.

Apesar de ter mudado as embalagens, as coisas que carrego nela são basicamente as mesmas:

- Uma carteira que agora é preta ( a outra marrom ainda tenho, mas é muito grande por isso troquei por essa) com documentos e cartões.

- A mesma agendinha preta que hoje serve muito mais pra organizar os papéis soltos dentro dela do que como agenda telefônica propriamente dita;

- A necessaire também troquei por essa verdinha que comprei em Sidney no ano passado e é cheia de divisões cabendo um bando de coisas como batom, remédios e meu inseparável fio dental ( esse sim, não saio de casa sem ele!)

- Óculos de sol , que também troquei. Faltou meu óculos de grau que na hora que tirei a foto, devia estar em algum lugar aqui de casa.

- E na foto de agora ainda apacem um celular, meu Ipod shuffle (que naquela época eu ainda não tinha), lenço de papel, pastilhas, cartão de memória da câmera, e a caixinha da Hello Kitty que é grafite para lapiseira (coloquei na bolsa pra levar para o escritório, mas esqueci de tirar), um porta notas também da Santa Marinella ( esse foi presente) onde carrego um dinheirinho e as moedas e duas cortesias vencidas para assisitr o Vigarista do Ano que já foram para o lixo.

E agora o granfinalle. Uma foto com tudo arrumadinho dentro


Mas agora dando uma segunda olhadela nas fotos eu descobri que só não troquei de bolsa, por quê de resto, troquei tudo.

É, vai ver meu vício de comprar não esteja tão curado assim :)

quarta-feira, outubro 24, 2007

Meu amigo me contou que uma vez foi num leilão de cavalos de raça. Ele não entende nada de cavalos, mas como o lema dele é de graça, até ônibus errado, aceitou o convite.

Quando chegou lá, ele teve certeza que tinha feito um bom negócio, afinal o wisky era á vontade e segundo ele, do melhor. Copo vai copo vem, começou o leilão. Lá no meio da noite ele viu um cavalo lindo em cima do palco e ouviu o leiloeiro anuncia-lo por duzentos e cinquenta reais. Ele achou aquele cavalo super barato e envolvido por toda aquela energia de quem dá mais? e claro, com o nivel de alcool acima do aceitável no sangue começou a agitar os braços na mesa e berrar: eu compro! eu compro!

Tarde demais. Quando viu já tinha comprado o cavalo. E o pior! Os outros caras da mesa disseram que era dez pagamentos de duzentos e cinquenta reais.

Ele ficou desesperado, porque o leiloeiro perguntava quem dá mais? quem dá mais? e nada de alguem cobrir o lance dele. Nessa altura, o efeito do alcool já havia literalmente evaporado do seu sangue, e já conformado que teria que ficar com o cavalo, começou a traçar um plano de como levaria o bicho pra casa.

No carro até que não teria problema, porque ele podia amarrar o cavalo no rack que ficava no teto do seu Fiat 147, mas ele não sabia como faria pra subir onze andares no elevador do prédio onde morava junto com o cavalo.

Mas no último minuto, um sujeito mais louco e provavelmente mais bêbado que ele respondeu aos apelos de quem dá mais e livrou a cara dele. Ufa!



Todos os dias quando vou trabalhar, eu passo pelo ponto de taxi e o taxista lá sempre me diz:

- Bom dia moça bonita.

Não tive dúvidas. Contei pro meu marido, e ele disse:

- Ahh é? Vou lá quebrar a cara dele!

E não é que ele já está treinando?

sábado, outubro 20, 2007

Quem é meu leitor há mais tempo já conhece algumas das minhas excentricidades como, por exemplo: limpar banheiros de avião (principalmente em viagens longas); Nunca, em hipótese alguma, eu vou dormir com meu cobertor de sapinho (Keropi) de ponta cabeça (eu tenho a nítida sensação que eles vão ficar tontos); e claro, cortar meu cabelo no salão chumbrega aqui perto de casa chamado Doni boca-de-porco.

Mas o salão do Doni boca-de-porco mudou e não é mais o mesmo. Hoje eu fui lá cortar meu cabelo e agora está todo modernoso (bom, ele pelo menos deve acreditar nisso) e tem até um novo nome: Doni Hair.

Mas eu vou te falar um negócio viu? aquilo pra mim poderia chamar Doni Hell!

Pra começar a cor predominante das paredes, cortinas e diversos acessórios é roxa. Não, não é lilás não, é roxa mesmo, igual aquele forro que tem no caixão. Os funcionários dele são todos perdidinhos e por mais que eu dissesse “eu só vou cortar o cabelo” sempre vinha um me dizer “a manicure já vem te atender”.

E a concentração de mulher feia que tem lá por metro quadrado é literalmente assustadora. Não, é serio! Se mulher bonita em salão de cabeleireiro com a cabeça cheia de descolorante, touca térmica e bigudinho já é feia, imagina as feias? Fica lá aquele bando de mulher com cabelo descolorido no tom amarelo pintinho, tudo enfileirada á espera de um milagre.

Agora você me pergunta: Então porque você ainda vai lá?

Ahh sei lá! Vai ver eu também acredite em milagres :)

domingo, outubro 14, 2007

Hoje fazendo o almoço fiz uma constatação absurda, pra não dizer assustadora. Gastei um tablete de 200 grs de manteiga fazendo a comida.

Agora a pergunta que não quer calar: Será que toda essa gordura irá parar no meu culote, na minha celulite ou no meu coração?

Ohh céus, espero que seja no meu coração!

quinta-feira, outubro 11, 2007

É por essas e outras que não assisto novela.

Aqui, um resumo genial dos primeiros capítulos da novela das 8 feito pela Fal :)

domingo, outubro 07, 2007

Ontem eu fui comemorar o aniversário dos filhos do meu amigo numa churrascaria. Se tem coisa mais pobre do que comemorar aniversário em churrascaria, é fazer a festa de casamento lá.

O pobre do noivo estava perdidaço sem saber quem cumprimentar. A coitada da noiva toda respingada de sangue das carnes e os convidados, principalmente as mulheres usando salto alto, patinando na gordura da carne que estava caída no chão.

O bom dessas festas é que lá no futuro, quando eles forem mostrar o vídeo de casamento para os filhos, vão poder dizer: Olhe meu filho! Seu pai e sua mãe deram uma festança pra todo esse batalhão – não importando se 90% daquelas pessoas presentes eram completos estranhos. Mas se depender de mim e da minha turma, eles vão fazer bonito na presença dos filhos, porque nós acenávamos e sorriamos o tempo todo para o câmeramen.

Mas o triste mesmo foi na hora da gravata. A cambada bebeu, comeu e debandou tudo! E quando o noivo foi vender a gravata só tinha meia dúzia de gato pingado na mesa. Mas eu não os condeno, afinal de contas quem nunca fugiu, se escondeu ou foi embora na hora de cortar a gravata em um casamento? Aqui em casa nós somos peritos nisso.

Mas o auge da festa mesmo foi meu amigo pedindo a conta para o noivo. Mas fazer o quê, se a roupa do cara era parecida com a do garçom?

Bom, só espero que ele não lembre mais desse episódio quando estiver mostrando o vídeo para os filhos, senão nossos sorrisos e acenos com certeza terão sido em vão...


sábado, outubro 06, 2007

Meu marido, um homem esperto que dá gosto! Já aprendeu a lição :)

Acordei com uma baita de uma ressaca e ao lado da cama tinha um copo d'água e duas aspirinas. Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada. O quarto estava em perfeita ordem. Havia um bilhete de minha mulher: Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Beijos.

Desci e encontrei uma mesa cheia, café esperando por mim. Perguntei à minha filha:

- O que aconteceu ontem?

- Bem, pai, você chegou às 3 da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis, fez xixi na cristaleira antes de chegar no quarto.

- E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?

- Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e, quando ela estava tirando a sua calça, você gritou: NÃO FAÇA ISSO MOÇA, EU SOU CASADO ! ! ! !


Ressaca - 70,00 reais

Móveis destruídos - 1.200 ,00 reais

Café da manhã - 10,00 reais

Dizer a frase certa no momento certo - Não tem preço


terça-feira, outubro 02, 2007

Na semana passada nós fomos num churrasco na casa de um amigo e lá encontramos um outro amigo que tem três filhos, e um desses filhos é uma menininha linda, de cabelinho dourado e olhos verdes chamada Giulia.

Num determinado momento eu estava sentada na sala com a Giulia, quando a dona da casa entregou a ela uma folha de papel e um lápis. É incrível como algumas crianças ficam calminhas na companhia de um papel e lápis.

Primeiro a Giulia começou a desenhar, depois ela disse - Vou escrever meu nome - e fiquei de queixo caído porque no auge dos seus 4 anos ela escreveu mesmo. G-I-U-L-I-A.

Mas até aí tudo bem, afinal achei que ela simplesmente tivesse decorado as letras do nome dela e escrito, mas daí ela vira pra mim e pergunta como que ela escrevia no nome de uma outra menina que estava na festa.

Eu dei uma risadinha interna pensando - até parece que ela vai conseguir escrever, mas vou falar assim mesmo - e fui soletrando o nome da outra menina, que era Ana Luisa, e a danada da Giulia, escrevendo tudo.

Quando eu terminei de soletrar, ela começou a repetir as últimas sílabas e ficava assim : ISA, ISA, ISA e quando menos eu espero vira pro meu lado e diz:

- Tá errado! Luisa escreve com Z e não com S. Eu tenho uma amiga que chama Luiza e é assim que escreve o nome dela.

Juro. Fiquei com a maior cara de tacho!