sábado, dezembro 01, 2007

Essa semana vi uma palestra com a Fernanda Young e ao contrário do que já ouvi por aí, eu a achei simpaticíssima. Ela disse que detesta essas listas de dicas que a gente vê por aí como Dez passos para seduzir seu homem, Dez dicas infalíveis para se vestir bem... tudo isso fica parecendo que a gente não é capaz de fazer nada sozinha sem usar as tais dicas. E além do mais dica a gente pede ou ouve de um amigo, não de um estranho. De certa forma eu até concordo com ela, mas essas dicas aqui estão infalíveis :

DEZ DICAS PARA A FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DA EMPRESA

1) Não vá.

2) Resolveu encarar? Lembre-se: você tem todo o direito de enfiar os dois pés na jaca, beber até virar uma bailarina russa e vomitar aos litros. Mas, na frente do seu chefe e do dono da empresa, não pega bem.

3) Você não vai conquistar a estagiária ensopado de suor, pendurado no lustre e mostrando a bunda.

4) Com 'mé' de graça, a bebedeira não tem limite. Mas seu fígado tem.

5) Não tente se vingar do big boss nesse momento de confraternização - dando uma rasteira no sujeito enquanto ele dança enlouquecido na pista, por exemplo. Sempre há testemunhas.

6) O mesmo vale para quem se aproveita da ausência do cônjuge e resolve mudar de cardápio: isso nunca ficará apenas entre vocês dois, três, quatro...

7) Não é todo mundo que bebe. E são os sóbrios que contarão para a empresa inteira os micos que você pagou - principalmente aqueles dos quais você não se lembra mais e, por isso, não pode contestá-los.

8) Não encha a cara só para ter coragem de encarar a pista. Seus neurônios mergulhados em álcool e embalados pelo 'tutsi-tutsi' não te transformarão num Fred Astaire, mas no próprio Exu Caveira.

9) Não se iluda: você não vai ganhar uma promoção oferecendo seu ombro para o chefe vomitar em cima.

10) Se você não perde uma festa da firma, se prepara o ano inteiro para ir - compra roupa nova, ensaia passinhos - e não entende quem foge do evento como o Renan do Senado, é bom reavaliar o seu conceito de lazer. Ou procurar tratamento.

fonte: O Estadão