terça-feira, outubro 31, 2006

Blogagem Coletiva sobre o Cancêr de Mama

Cancêr por si só, já e uma doença terrível e silenciosa que a cada ano mata mais e mais pessoas. Só quem já passou pelo problema ou teve alguem próximo com esse tipo de doença, sabe qual o impacto que um diagnóstico como esse afeta toda uma família.

Eu já perdi uma tia com essa doença, que infelizmente foi descoberta um pouco tarde. Mesmo depois de terem retirado uma de suas mamas, e ela ter passado por todos os tratamentos pra combater a reincidência da doença, ele reapareceu alguns anos mais tarde nos pulmões ...

Portanto é importante a todas nós mulheres sempre lembrarmos de fazer o auto exame, consultar o ginecologista ao menos uma vez por ano e tentar levar uma vida mais saudável.

A listagem completa dos blogues participantes dessa blogagem coletiva estão no blog Sindrome de Estocolmo

segunda-feira, outubro 30, 2006

New Order - Bizarre Love Triangle (Live)


Quando eu fiz 18 anos eu comemorei meu aniversário numa danceteria na Rua Vieira de Moraes chamada QG. Foi uma noite super legal na companhia de muitos amigos e regada a muita música do New Order.

Eu adoraria ver ao vivo uma banda que me traz tão boas recordações, mas com ingressos custando na faixa de R$ 150,00 a R$ 250,00 eu vou ficar so na vontade ...

O jeito é assistir em dvd :)

sábado, outubro 28, 2006

Clique na imagem para ampliar

Eu já não aguentava mais aquele bando de propagandas que tenho recebido na minha página do orkut nos últimos tempos. Eles vendem de tudo, até a mãe!

Já deletei, já xinguei, já denunciei, mas até agora não adiantou nada.

Então como diz o ditado, "Quem não pode com eles, junte-se a eles", resolvi aderir a idéia e pra cada recado desse tipo que recebo, também vou lá na página da pessoa e ofereço meus produtos

É, a vingança é um prato pra se comer frio mesmo :)




sexta-feira, outubro 27, 2006

Pouco antes de ir para Tokyo, eu li no meu guia a história de um cão chamado Hachiko. Hachiko era um cão da raça akita, que todas as manhãs acompanhava seu dono, um professor universitário, até a estação Shibuya do metro. À noite, quando o professor voltava do trabalho, lá estava Hachiko esperando o amigo. Mas certo dia o cão ficou esperando até o último trem, mas o professor não voltou, porque havia morrido no trabalho vítima de um mal súbito.

Nos sete anos seguintes, o cão retornou todas as noites á estação e esperou em vão pelo seu dono, até infelizmente, morrer. Os moradores de Tokyo, sensibilizados pela lealdade do animal, resolveram encomendar um estátua de bronze e coloca-la a frente da estação. Hoje todo mundo lá conhece essa história, e de certa forma, a tal estátua também se tornou um ponto turístico.

Claro que eu também fiz questão de visitar a estátua do Hachiro, ainda mais depois de confirmar essa história com o nosso amigo japonês. Queria saber se não se tratava de alguma lenda urbana, mas ele me garantiu que não.

No dia seguinte a essa conversa, saímos cedo do hotel e rumamos para o Shibuya para finalmente ver a famosa estátua do Hachiko. Shibuya é uma estação bem grande, com várias saídas, mas não demorou muito para nós encontrarmos a famosa estátua.

Confesso que eu achei meio estranho, porque o que eu estava vendo era uma espécie de painel bem grande numa das paredes do metro, com vários desenhos em alto relevo de um cão da raça akita, mas não uma estátua em bronze como dizia o meu guia. Mas também não dei muita bola pra isso e fui lá feliz da vida tirar fotos ao lado daquele cão tão leal e famoso.

Abracei o Hachiko, dei vários beijos nele, e também fiz chifrinho no cachorro para tirar fotos. Nem liguei para as pessoas que passavam rindo da minha babaquice, afinal aquele era um momento histórico pra mim e eu precisava registrar.

Ontem, clicando aqui, lá e acolá cai no blog do Ina e tive a maior decepção de todos os tempos! Nesse post, ele fala em especial, sobre um episódio de um desenho do qual ele é super fan, e que foi inspirado em histórias reais de cães que foram fiéis aos seus donos até a morte, citando essa história do Hachiko com um link para o wikipédia.

Quando eu cliquei nesse link, descubro que o Hachiko que eu visitei, não é o mesmo que aparece lá. Resolvi dar uma rápida pesquisada nas imagens do Hachiko aqui da internet, e nenhuma, mas se quer nenhuma foto é igual ao Hachiko que eu visitei.

Olha, eu me senti uma verdadeira caipira na hora que descobri isso! Me senti uma cafona mesmo! Tal e qual aquela mulher que fazendo um city tour por Paris, e ao ser informada pelo guia turístico que naquele momento eles estavam passando pelo famoso Rio Sena, ela levanta o braçinho e pergunta: Mas o rio ganhou esse nome antes ou depois da morte dele???

É, o cachorro akita que eu abracei, beijei e até fiz chifrinhos nada mais é do que um vira-lata impostor!

Mas aí me lembrei que tinha lido num outro guia no hotel, uma segunda versão pra essa história do Hachiko. Dizem que o real motivo pelo qual ele voltava à estação todos os dias é porque lá ele era alimentado pelos donos dos restaurantes, prova é que na sua autópsia foram encontrados diversos yakitores, uma espécie de churrasquinho japonês, no seu estômago.

Depois disso até que fiquei mais aliviada. Afinal, quem é que quer ficar tirando fotos ao lado de um cachorro interesseiro como esse ;)


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Hachiko verdadeiro

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Hachiko impostor :)

quinta-feira, outubro 26, 2006

No meu trabalho, ás vezes eu preciso ligar para um cliente, mas o problema é que ele é meio surdo. Meio não. Ele é completamente surdo, e convenhamos, falar com alguém que não ouve bem ao telefone é quase impossível.

Sempre que eu preciso ligar pra ele, eu torço pra que a esposa esteja em casa, assim ela pode transmitir meu recado a ele. Mas a mulher é uma mala, e apesar de eu já ter dito a ela educadamente que não quero falar com ele ao telefone porque ele tem um leve problema de audição e tem dificuldade pra me ouvir, a fulana sempre faz questão de colocar ele pra falar comigo. E hoje não foi diferente.

- Alô, Seu Lázaro. Sua cliente ligou e disse que vai fazer o seu pagamento no próximo dia 30/10.

- A eu sei que ela não pagou esse mês. A senhora já ligou pra ela?

- ENTÃO SEU LÁZARO, TÔ FALANDO QUE EU JÁ LIGUEI E ELA VAI PAGAR O SENHOR NO PRÓXIMO DIA 30 DE OUTUBRO!!!

- Dona Márcia a senhora precisa ligar pra ela. Essa moça nunca me paga. Sei que ela comprou pizza no último fim de semana, tem TV a cabo, mas o que me deve ela nunca paga. E além do mais eu pago vocês pra isso!

Pois é. Além de surdo o véio é fofoqueiro e mal educado.

Nessas horas eu sempre fico imaginando que um dia ainda vou conseguir ter um emprego perfeito. Mas será que ele existe?

Veja o exemplo dessa minha amiga. Começou trabalhar cedo num banco e hoje tem um dos cargos mais altos lá como gerente. Com 30 anos ela já tinha seu próprio apartamento quitado. Troca de carro todos os anos, e tem uma gorda e confortável conta bancária.

A princípio esse seria um emprego dos sonhos pra muita gente, inclusive pra mim. Mas quando a encontro a reclamação dela é sempre a mesma.

Ela diz que não agüenta mais a pressão de ter que bater metas e mais metas no banco à custa do sofrimento dos outros.

O cliente senta a sua mesa, com a conta toda f%$#@, pedindo um empréstimo pra poder levar o filho ao médico. Ele conta que perdeu o emprego e por isso ficou sem o plano de saúde, e a situação dele é tão complicada que é provável que ele seja despejado. Mas a resposta dela, com um largo sorriso no rosto, têm que ser sempre à mesma:

- Ahh claro que podemos te fazer um empréstimo. Mas nesse caso não seria melhor o senhor fazer um seguro de vida? Pelo que estou vendo a sua situação é bem delicada. Já pensou se o senhor sofre um infarto? Como vai ficar a sua família?

Ela diz que o cara chega lá com três problemas e vai embora com quatro, porque além dos problemas que ele já tinha, agora ele tem mais um pra se preocupar. Ele começa a pensar: puxa, já pensou se eu morro mesmo!!!, e acaba comprando o tal seguro!!!

E tem uma outra que é comissária. Ahh deve ser maravilhoso ter um emprego desses e poder acordar cada dia num lugar, não é mesmo? Ter como vista da janela do seu escritório somente nuvens ou oceanos espalhados pelo mundo todo e ter a oportunidade de conhecer vários lugares sem gastar um tostão. E no final do expediente ainda estar linda e gloriosa como se tivesse acabado de sair do banho, porque convenhamos, comissárias estão sempre impecáveis.

Ledo engano...

Essa minha amiga em especial estava cheia de olheiras quando a encontrei da última vez. O ritmo dos vôos chega a ser desumano considerando a rota que ela faz que tem uma tremenda diferença de fuso horário. Sem contar dos passageiros mal educados que ela também tem que atender, sem esquecer do largo sorriso no rosto, até mesmo quando ela é chamada com um tapinha ou beliscão no traseiro.

É, pensando bem, é melhor eu continuar berrando no telefone com o Seu Lázaro :)

quarta-feira, outubro 25, 2006

Qual o nome do bichinho que pesava 1000 gramas mas perdeu 100?





Ok, Ok. Agora prometo voltar aqui somente quando tiver algo menos infame pra dizer :)

segunda-feira, outubro 23, 2006

Toda segunda-feira é a mesma coisa. Eu vivo pensando numa maneira de não precisar mais levantar para ir trabalhar, mas ainda não encontrei um jeito.

Aí começo imaginar que talvez pudesse ganhar na mega sena, mas como não jogo, logo em seguida desisto da idéia. Então começo fazer as contas de quantos anos ainda faltam para eu me aposentar, mas quando chego no resultado tenho vontade de chorar ...

Mas nem tudo está perdido. Posso fingir que tô maluca lá na empresa e quem sabe conseguir uma aposentadoria mais cedo. É só seguir o passo-a-passo que meu tio desenvolveu para me ajudar :)

1) Quando houver só uma pessoa no elevador, de um tapinha no ombro dela e finja que não foi você.

2) Aperte os botões do elevador e finja que eles dão choque. Sorria e faça de novo.

3) Se ofereça para apertar os botões para os outros, mas aperte os botões errados.

4) Segure a porta e diga que está esperando por um amigo. Depois de um tempo, deixe a porta fechar e diga: "Olá Zé. Como vai você?"

5) Traga uma câmera e tire fotos de todos no elevador.

6) Traga uma mesa para dentro do elevador e quando alguém entrar, pergunte se ele tem hora marcada.

7) Quando a porta se fechar, fale: "Tudo bem. Não entrem em pânico. Ela abrirá novamente".


8) Mate moscas que não existem.

9) Abra sua pasta ou bolsa, e enquanto olha dentro, pergunte: "Tem ar suficiente aí dentro?"

10) Desenho um pequeno quadrado no chão com giz, e diga para os outros: "Este é o meu espaço".

11) Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer que fritas acompanhem.

12) Desenvolva um estranho medo de grampeadores.

13) Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exatamente as mesmas roupas. Use-as um dia depois que o seu chefe usá- las. Isso é especialmente efetivo se o seu chefe for do sexo oposto.

14) Pergunte às pessoas de que sexo elas são. Ria histericamente depois que elas responderem.

15) Quando estiver em um drive-thru com algum colega do trabalho, especifique para o atendente que o pedido de vocês é para viagem.


Essa é só a primeira fase. Vamos ver se funciona :)

sábado, outubro 21, 2006

Depois um sujeito desses diz que não tem sorte na vida ...

Crônica de um Homem Casado.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu devia consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes. O carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.

Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.

- Quando você terminar de cortar a grama, eu disse, você pode também varrer a calçada.

Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Depois desse último post, muita gente aqui deve ter achado que ler Danusa Leão me faz mal.

Mas olha gente, não é nada disso não! Eu adoro as coisas que ela escreve e além do mais, ela é uma mulher muito fiiiiina e elegante que ensina pra gente muita coisa sobre etiqueta e principalmente como se portar a mesa.

Muita gente pode achar que isso é frescurada, mas não é não. Vai ter um dia lá na frente que com certeza você vai precisar saber dessas coisas pra não passar vergonha ou raiva, como claro, um dia eu já passei.

Uma vez, quando eu ainda namorava meu marido, nós fomos jantar com toda a família dele, num restaurante bem chiquetoso. O lugar era bem espaçoso e cheio daquelas mesas redondas bem grandes. Se a pessoa fosse muito baixinha, era capaz de nem conseguir enxergar direito quem estivesse sentado a sua frente, de tanta tranqueira que tinha em cima delas.

Era um tal de pratinho, pratão. Tacinha, tação. Garfinho, garfão e uma faca cega e toda torta que não servia pra nada. O lugar era especializado em frutos do mar, mas a especialidade da casa era o camarão.

Todos nós pedimos camarão, e realmente ele estava delicioso. Eram uns camarões rosa, gigantes e bem temperados. Acho que foi a primeira vez na vida que comi camarões de verdade, porque até então, o único camarão que eu conhecia era do salgadinho ebicen.

Bom, lá no meio da noite, eu me distraí e inadvertidamente cruzei meus talheres sobre o meu prato lotado de camarão. Comecei a conversar com um, depois com outro e quando eu olho, cadê meu prato!?

Vejo um garçom pronto pra entrar na cozinha, com nada mais, nada menos, meu prato cheio de camarões na mão!!! Meu primeiro impulso foi sair correndo atrás dele no meio do salão pra pegar meu prato de volta, mas nem deu tempo, porque logo em seguida ele desapareceu da minha visão.

Fui reclamar com meu marido (na época, namorado) e ele me disse que provavelmente eu tinha cruzado os talheres sobre o prato e isso significava que eu não iria comer mais, por isso o garçom o tinha levado embora.

Miserável viu! Até hoje eu desconfio que depois que ele entrou naquela cozinha ele deve ter comido todos os camarões que ainda estavam no meu prato!

Mas isso são águas passadas, e hoje com certeza eu sou uma mulher muito mais refinada. Portanto, se algum garçom fizer isso comigo hoje, eu já sei que devo usar um daqueles talheres sobressalentes pra espetar a mão dele!!!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Um dia, folheando um livro da Danuza Leão, eu li alguma coisa que dizia mais ou menos assim:

Sempre que usar um banheiro, deixe-o mais limpo do que estava quando você entrou.

Pronto. Isso era tudo que uma virginiana maníaca por limpeza precisava ouvir.

Depois disso, passo horas dentro dos banheiros. É no banheiro dos shoppings, dos restaurantes, do escritório, sempre acho que tenho que deixar o local impecável antes de sair e com isso fico mais tempo do que devia lá dentro.

Eu seco pia, limpo os respingos de água dos espelhos e recolho papéis espalhados pelo chão. E troco o rolo de papel higiênico sempre que possível. Porque será que ninguém nunca repõe os rolos na papeleira?

Durante a viagem, eu passei muitas horas dentro do avião, e em viagens longas vocês podem imaginar em que estado fica aquele cubículo ridículo chamado banheiro, que tem nos aviões.

Depois de ler, comer e assistir duzentas vezes o mesmo filme, eu não tinha muito que fazer então só me restava ir ao banheiro. Bom, confesso que passei algumas horas agradáveis fazendo uma pequena faxina lá dentro. Em algumas vezes tive que me controlar pra não pedir um rodo e um balde com água para os comissários. Mas garanto uma coisa. Quem entrou naqueles banheiros depois de mim não teve do que reclamar.

Mas como santo de casa não faz milagre, a minha vontade de limpar banheiros está latente somente para banheiros públicos. Talvez porque eu saiba que nesses banheiros sempre vai entrar alguém estranho depois de mim e não quero que pensem: nossa como é porquinha a moça que estava aqui dentro.

Mas como sou uma mulher de fases, eu sei que logo esse vicio vai passar. Só espero que não seja substituído por um outro bem pior!

Mas pensando bem, o que pode ser pior do que sentir prazer limpando banheiro dos outros ?

domingo, outubro 15, 2006

Imagens valem mais que mil palavras ...
ou quando não souber o que escrever no seu blog publique fotos :)

Feirinha Pça da República / Centro
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terça-feira, outubro 10, 2006

Não, isso não é meu!




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As pessoas viajam e normalmente trazem souvenir dos lugares por onde elas passam, mas deixar souvenir, isso eu nunca tinha visto.

Caminhando por umas trilhas em Blue Mountain me deparei com essa imagem. Daí fiquei imaginando: que diabos esse negócio estava fazendo pendurado numa árvore?

Bom, pode ser que a dona tenha sofrido algum incidente como o meu, com um passarinho, e resolveu lavar a peça. Colocou pra secar e na volta esqueceu de pegar.

Ou talvez ela estivesse praticando alguma atividade ilícita no local com seu companheiro, quando ambos foram surpreendidos por um canguro de dois metros e meio de altura, e na pressa de sair correndo esqueceram uma das peças lá.

Sei lá o que aconteceu. Mas que foi engraçado encontrar esse negócio lá no meio da mata, isso foi :o)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Atenção moçoilos, podem sair da sala que hoje vou descer a lenha em vocês :)

Uma vez a Carla fez um post falando que ela detesta pedir informações para os outros na rua, e que na casa dela quem faz isso é sempre o marido, porque ele adora perguntar. Eu fiquei surpresa, porque como todo mundo sabe, homens detestam pedir informações. Eles podem estar perdidos no trânsito, ficarem rodando e rodando, feitos barata tonta, mas só param pra pedir informação quando percebem que não tem mais jeito.

E aqui em casa também não é muito diferente. Eu pergunto tudo pra todo mundo o tempo todo, quantas vezes forem necessárias. Mas ele? Humph!

Pra vocês verem que eu não estou sendo injusta em falar isso dos homens, vou contar um causo que aconteceu com a minha amiga. Mas já vou avisando: Nem adianta me perguntar o nome dela porque eu não vou contar!

Essa minha amiga e o marido estavam de férias há alguns anos atrás. Alguns dias antes dele voltar ao trabalho, ele disse assim pra ela:

- Benhêêêê acho que nós temos um casamento no sábado que vem, da moça que trabalha lá no escritório comigo.

A minha amiga, já conhecendo o sujeito, falou:

- Mas você acha? Se você não tem certeza não é melhor ligar pra ela e confirmar o dia?

- Não benhêêêê, não precisa não. Acho que é sábado mesmo. Afinal, quase todo casamento é de sábado. Ainda mais que vai ser numa chácara lá na Raposo Tavares. Depois eu vejo no mapa que está lá no carro.

Bom, o sábado chegou e partiram os dois para o casamento lá na Raposo Tavares. Segundo ele, o casamento seria às dez da manhã e depois da cerimônia teria um belo churrasco com direito a usar a piscina e jogo de futebol para os rapazes.

Saíram os dois atrasados e quando ele já estava pronto pra pegar a Raposo Tavares, ele resolveu olhar o mapa, e descobriu que na verdade a chácara ficava na Fernão Dias.

A minha amiga, que já estava soltando fogo pelas ventas, começou a ordenar que eles parassem pra se informar qual era o jeito mais rápido de chegar a Fernão Dias, já que ela já tinha percebido que ele estava todo atrapalhado. E ele, na maior calma respondia:

- Precisa não benhêêêê. Eu já to me achando.

Depois de muito se perder, e claro, não parar pra perguntar nada pra ninguém, eles finalmente chegaram. Já passava um pouco das dez da manhã, mas a minha amiga até ficou aliviada em saber que talvez só tivessem perdido o começo da cerimônia.

Conforme eles entravam na chácara, ela notou uma coisa muito estranha. Quase não tinham carros no estacionamento e o local estava muito quieto. Só ouviam umas batidinhas de louça, que vinham de um salão. Quando eles chegaram ao salão, não tinha ninguém, somente uns funcionários do local arrumando umas mesas. Mas pelo menos a churrasqueira estava acesa, então já era um bom sinal.

Quando o funcionário os viu, veio conversar:

- Bom dia, pois não?

A minha amiga que respondeu. Pois lembre-se, homens não gostam de perguntar:

- Bom dia. A gente veio para o casamento da Ideralda. Não eram dez horas?

Ela disse que o funcionário ficou com uma cara de quem não estava entendendo nada, mas gritou para um outro que estava mais no fundo do salão se aquela festa que eles estavam preparando era do casamento da Ideralda. O moço lá do fundão respondeu:

- O casamento da Ideralda é amanhã. Hoje é o batizado do neto do Seu Pedro.

Pois é. Eles foram para o casamento no dia errado. Ela foi embora dando chute na sombra e com uma fome danada que o cheiro dos espetinhos do batizado do neto do Seu Pedro tinham provocado nela.

Mas no dia seguinte, eles estavam lá novamente para assistir o casório. Ele a proibiu terminantemente de contar essa história para os outros, e cada vez que alguém comentava o quão difícil tinha sido chegar lá, ela só respondia:

- É mesmo? Nossa! Nós chegamos aqui rapidinho...

Mas agora eu me vinguei e contei essa história pra todo mundo. Quer dizer, tô me vingando por ela :)







sexta-feira, outubro 06, 2006

Ahh tá bom vai, eu sei que tá todo mundo empapuçado desse negócio de Japão, Austrália e USA, mas os banheiros no Japão valem um post. Eu juro ! :)



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No Japão existem dois tipos de banheiros. Os ocidentais e os orientais, e esse aí da foto é o banheiro oriental. Sim, o banheiro oriental nada mais é do que um vaso sanitário, só que enterrado no chão. Até onde eu sei, a vantagem desse banheiro em relação ao ocidental é que ele evita qualquer tipo de contaminação, pelo simples fato de você não ter contato direto com o vaso sanitário. E é muito comum encontrar esse tipo de banheiro até nas lojas de departamento mais sofisticadas em Tokyo.

E tem uma coisa interessante pra se usar eles também. É que as japonesas morrem de vergonha do barulhinho que o xixi faz quando cai na água. Então enquanto elas fazem o xixi, elas dão descarga. Assim um barulho disfarça o outro. Esse da foto, por exemplo, já é ecologicamente correto. Ali na parede tem um sensor de movimento, que só imita o som da descarga quando você esta em posição estratégica.

Dessa vez eu nem me atrevi a chegar perto de um deles, mas confesso que sofri muito pra usar um treco desses quando morei no Japão. Na fábrica onde eu trabalhava só existiam banheiros orientais e cada vez que eu precisava fazer um simples xixizinho, era quase um parto, porque eu tinha que tirar toda a roupa, com medo de errar o alvo.

Mas passado um tempo eu pensei : Bom, se vou ficar nessa terra um ano, e cada vez que for ao banheiro eu tiver que tirar toda a roupa, vou passar 6 meses só no banheiro!

Depois de tal conclusão, aprendi a usar o bendito. Tali e quali as japonesinhas . Inclusive com descarga :)

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Mas os banheiros ocidentais são cheios dos tric tric. Eu já conhecia esses assentos que são cheios dos botões, mas nunca tinha usado. Antes todos os botões só vinham escritos em japones, mas dessa vez encontrei vários escritos em inglês, então usei e abusei deles :)

Os comandos nada mais são do que uma ducha mais forte, ou mais fraca. O famoso botão que imita o som da descarga, e um botão para aquecimento do assento. Se você pensar que tem que sair da cama no quentinho em pleno inverno pra sentar num vaso gelado, até que esse botão é bem útil.

E ele esquenta mesmo! Numa noite eu esqueci esse botão ligado, e na manhã seguinte quando fui usa-lo quase tive uma queimadura de terceiro grau nos paises baixos, hahaha!

Mas banheiro pago no Japão eu nunca tinha visto! O dia que saí com a minha amiga Marcia Millaré, nós fomos almoçar num restaurante chamado Royal Host, no Harajuko. Não sei porque, mas não tinha banheiro dentro desse restaurante. Pra usar o banheiro você precisava sair de dentro dele e usar um comunitário que era dividido com clientes de outros restaurantes no mesmo local .

Eu já fiquei sismada quando tentei abrir a porta do banheiro e não consegui, e do lado dela tinha uma maquina com luzinhas vermelhas marcando Y100 ( hyaco ien, que é o equivalente a 1 dolar). Depois de forçar a porta por alguma tempo, sem conseguir abri-la, eu me conformei que teria que colocar Y100 na máquina para conseguir usa-lo.

Após colocar o tal moeda, para a minha surpresa, a porta não abriu! A essa altura eu já estava indignada de ter perdido a minha moeda de Y100 e se a minha vontade não fosse tão grande, juro que teria ido embora. Mas não teve jeito, coloquei mais uma moeda na máquina e comecei a esmurrar a porta.

Quem disse que ela abriu? Já tinha perdido Y200, tava a ponto de fazer nas calças e tinha acabado de descobrir que a porcaria da máquina tava com defeito. Enquanto eu esmurrava a porta tentando abri-la, apareceu um senhor, e com meu japonês macarrônico eu dizia a ele que a porta não queria abrir. Ele foi super gentil, e resolveu chamar um funcionário do restaurante.

Quando o funcionário apareceu, ele ficou explicando para o senhor e pra mim, que a porta tinha todo um jeititinho especial para abrir. Após ele colocar uma moeda na máquina, a porta finalmente abriu para eu entrar. Nesse momento, vi a coisa mais fantástica da minha vida. Enquanto eu me dirigia ao meu trono, a tampa do vaso ia se levantando sozinha para eu sentar. Fiquei pasma quando vi aquilo !

Mas pensando bem, era o mínimo que aquela disgramada podia fazer por mim, depois de ter me arrancado duzentos yens :)

quarta-feira, outubro 04, 2006

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Watsons Bay

Sydney tem uma vizinhança que também vale a pena conhecer. A partir do Circular Quay você pode pegar um ferry e ir até Watsons Bay almoçar no famoso restaurante Doyles. O restaurante é super agradável, mas a comida não vale o preço. Achei muito caro!

Depois do almoço, pra fazer digestão a gente resolveu caminhar por uma trilha dentro de um mini parque chamado The Gap. O lugar proporciona vistas espetaculares, inclusive da Baia de Sydney. Foi tempo suficiente pra fazer digestão e pegar o ferry de volta para o Circular Quay.

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Bondi Beach

Mais um ponto para Sydney. Há 30 minutos de ônibus ou ferrys você pode desfrutar de praias belíssimas. Aqui é Bondi Beach, que foi eleita a minha preferida. Parece que por causa do mar agitado ela é a preferida dos surfistas também. Eu só molhei meus pézinhos na água e pude perceber como a água é super gelada. E parece que no verão a temperatura não muda muito não ...

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O mar tem uma cor linda e a areia é super fofa.

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Manly Beach

Mas parece que a praia preferida dos Sydneys e das Sydneyas é Manly Beach. O ferry saiu lotado de gente para lá. Eu já tinha lido em alguma lugar que as sydnéyas gostam de tomar banho de sol de shorts, e lá pude comprovar isso com os meus próprios olhos :)

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Blue Mountain

No último dia alugamos um carro e fomos um pouquinho mais longe. Blue Mountain fica há duas horas de Sydney e é um lugar super agradável pra se passar o dia. O ponto alto de lá é essa formação rochosa conhecida como 3 sister. Tem uma trilha legal no meio do mato que te leva até uma cachoeira, mas a gente só conseguiu andar a metade dela.

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E nesse mesmo dia tive a oportunidade de visitar o Featherdale Wildlife Park, um parque onde é possivel chegar bem perto dos animais, inclusive alimentar canguros. Quase chorei quando vi vários canguros e coalas ao meu redor :)

Afinal ir para Austrália e não ver cangurus é a mesma coisa que ir Paris e não ver a Torre Eifel :)

E assim terminaram os dias maravilhosos que passei na Austrália ;)


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Mais fotos aqui no flick

segunda-feira, outubro 02, 2006

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Eu não sei como, mas a Denise realmente acertou quando ela disse que eu estava podre de chique na foto ali de baixo. Caminhando no belíssimo Jardim Botânico de Sydney, de repente eu passei embaixo de uma linda árvore e só ouço um plof, vindo lá de cima!
É, quando eu vi já tinha tomado um banho de caca amarela de um passarinho que estava num topo de uma árvore. Molhou meu cabelo, meu óculos e respingou toda a minha blusa.
Tentei relaxar, afinal eu estava de férias e além do mais o passarinho era australiano. Não é todo dia que a gente tem a oportunidade de ser batizada por um passarinho internacional :)
E o passei o resto do dia com essa roupa. Se ainda estava chique eu não sei, mais pobre com certeza eu estava :)

domingo, outubro 01, 2006

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Depois de nove horas de viagem e com uma hora a mais no relógio chegamos em Sydney. Como eu já havia dito, achei a cidade linda! Tudo muito limpo, seguro e o povo muito hospitaleiro. Achei bem grande a quantidade de imigrantes asiáticos espalhados pela cidade.

A boa impressão veio desde o aeroporto, com cartazes de Boas Vindas a todos os turistas espalhados por todos os lados. Achei engraçado porque no site do consulado dizia que era preciso tomar vacina contra febre amarela, mas lá ninguem nem olhou minha carteira de vacinação. Entrar com comida na Austrália é uma outra novela, se for da China então esquece! Como eu tinha algumas guloseimas compradas no Japão( quem ve minha mala pensa que passo fome aqui no Brasil, porque sempre ta cheia de comida ha ha ha ) , fui obrigada a ir pra uma fila explicar que aquilo era japonês e não chinês.

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Tudo explicado, pegamos um taxi e vinte minutos depois estávamos no hotel. Depois de um banho revigorante já partimos para explorar a cidade. Ficamos só 6 dias em Sydney, mas foi o suficiente para "ver" a cidade. O ruim é que quando você tá ficando malandro, e conhecendo os melhores lugares pra comer, como ir de um ponto a outro da cidade gastando menos e quando se encontra uma internet baratésima pra usar, já está na hora de voltar pra casa.

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Mesmo assim conseguimos fazer bastante coisa. Visitamos uma réplica de um navio usado pelo Capitão Cook pra explorar sei lá o que ( é, esqueci de novo o lugar que ele foi com o navio). Fomos no Aquário de Sydney, que segundo a propaganda é um dos maiores do mundo. Fomos várias vezes admirar a Baia de Sydney com a sua imponente Harbour Bridge e o Opera House. Fomos no observatório situado no bairro do The Rocks, que é o mais antigo de Sydney e na minha opinião o melhor lugar pra se hospedar lá, já que ele fica pertinho do Circular Quay, que é de onde partem todos os ferrys para várias partes da cidade.

O Jardim Botânico e a Galeria de Artes são dois lugares lindos também pra se visitar. E o melhor de tudo, são de grátis :) É incrível como essa palavra ganha um sabor especial quando estamos viajando ...

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Mas uma coisa me decepcionou em Sydney. Ao contrário da minha amiga Mirellita e vários guias que eu li, eu não gostei da comida em Sydney. Fora os famosos Fish and Chips não comi nada lá que realmente me fizesse dizer: ohhh que delícia! Ahh os Scones ( uns pãezinhos com uma massa bem macia, parecido com pão caseiro) que eu já tinha visto no blog da Thais, são bem gostosinhos mesmo! E também achei Sydney uma cidade muito cara! Não sei se é o fato da gente ter se hospedado numa região bem turistona, mas a comida é muito cara lá. Ahh e o transporte também. Mesmo comprando passe do Monorail nosso maior gasto foi com refeição e transporte.

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Como vocês podem ver pelas fotos, pegamos dias de sol maravilhosos por lá. É um lugar que com certeza vale a visita. Talvez o único defeito de Sydney seja a distância. Ahh e talvez o fato de eu não ter nascido lá :)

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Próximo Capítulo : Watson Bay, Bondy e Manly Beach, e Blue Mountain :)
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