Semana passada eu fui a missa, e o sermão do padre foi sobre a extinção. Não, ele não estava falando sobre a extinção do mico leão dourado ou da arara azul, ele estava falando é da extinção da sua própria raça: dos padres!
terça-feira, janeiro 30, 2007
Semana passada eu fui a missa, e o sermão do padre foi sobre a extinção. Não, ele não estava falando sobre a extinção do mico leão dourado ou da arara azul, ele estava falando é da extinção da sua própria raça: dos padres!
segunda-feira, janeiro 29, 2007
sexta-feira, janeiro 26, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
O tio Roberto (é assim que todos nós o chamamos) é uma daquelas pessoas que são capazes de fazer com que você de risada ao mesmo tempo em que algumas lágrimas rolam pelo seu rosto...
Bom, depois de muito pesquisar, ele contratou um serviço de internet com banda larga pra casa dele, e como é de praxe, junto teve que contratar um provedor pago. Até aí tudo bem, mas ele disse que o que deixou ele cabreiro foi o endereço de e-mail que o provedor registrou pra ele. Apesar de não ter gostado muito do endereço, na hora ele não falou nada, mas um tempo depois foi reclamar com a esposa:
- Pô, olha o endereço que esses caras me deram. Ficou robertoadelaide@... De onde eles tiraram essa Adelaide? Nem tem Adelaide no meu sobrenome. Vou ligar lá e pedir pra eles mudarem. Já pensou a hora que eu passar meu e-mail para os clientes e tiver que falar "meu endereço é roberto adelaide" vão rir de mim né? O que você acha?
Ela concordou e foi o que ele fez. Ligou novamente no provedor e quando a atendente perguntou qual era o e-mail que tinham dado a ele, ele respondeu. Depois de um tempo ela voltou na linha e disse:
- Sr. Roberto, seu e-mail não é robertoadelaine@.... Seu e-mail é roberto "underline"!!!
Ele todo satisfeito respondeu:
- Ah bom ! Agora sim ficou melhor. Eu não tenho a menor idéia do que significa esse "underline", mas de qualquer forma "underline" é muito melhor que "adelaide". Por favor, você pode soletrar esse nome aí pra mim. É a-n-d-e-r-l-a-i...
A moça interrompeu:
- Não senhor. Underline é aquele sinal que fica numa das teclas lá de cima do teclado. É como se fosse um tracinho...
Depois de um tempinho ele respondeu:
- Ahh eu lá vou saber que aquele traço chama underline? Por um acaso tem o overline? Se tiver eu quero que fique robertooverline@ ... É mais chique né?
- Não senhor, infelizmente não existe o overline ...
-Ahh então deixa esse adelaide aí mesmo!
domingo, janeiro 21, 2007
Eu não gosto de falar sobre coisas tristes aqui porque eu acredito que as histórias tristes, tanto quanto as histórias alegres, tem o poder de provocar na gente, o mesmo efeito que a gente teve quando resolveu escrever elas pela primeira vez. Por isso eu sempre opto pelas histórias alegres ou engraçadas, mas hoje eu preciso contar uma história triste, mesmo sabendo que daqui há alguns anos ela ainda vá provocar em mim a mesma dor que eu estou sentindo agora ...
O meu sogro faleceu ontem, vítima de uma série de complicações pós-cirúrgica e como um grande admirador do meu blog, eu gostaria de deixar registrado aqui uma pequena homenagem, embora eu não consiga traduzir em palavras o imenso carinho que eu sentia por ele.
Essa foto nós tiramos há uns dois anos atrás, num bingo aqui em SP . Todas as fotos que a gente tirava quando estávamos juntos ele perguntava se era pra eu colocar no meu blog. Eu tenho fotos muito melhores dele aqui, mas fiz questão de colocar essa porque na época, a gerente da casa quando viu que eu estava fotografando lá dentro, veio até a nossa mesa e pediu pra que eu deletasse ela porque era proibido fotografar la dentro, por questões de privacidade e blá blá blá. Eu pedi a ela que deixasse eu ficar com a foto, que era só uma recordação do nosso encontro e prometi a ela que nunca publicaria essa foto na internet. Hoje eu estou quebrando a minha promessa, mas acredito que seja por um bom motivo.
Mas ele seguiu viagem em grande estilo. Junto dele nós colocamos uma camisa do SP toda autografada e colocamos um cd do Frank Sinatra, que era o cantor que ele mais amava na vida, pra tocar a noite inteira. Minha sogra, quando era viva, constumava dizer que só tinha visto ele chorar duas vezez na vida. A primeira quando ele foi até o Rio de Janeiro assistir um show e a segunda quando o Frank Sinatra morreu.
O nosso único consolo é saber que ele não sofreu nada, e viveu a vida intensamente, do seu jeito
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Vocês nem acreditam na história incrível, fantástica e extraordinária que aconteceu comigo ontem.
Eu sai do escritório mais cedo e no meio do caminho eu me lembrei que tinha esquecido um documento no escritório. Resolvi voltar pra pegar e quando eu cheguei lá...
Ihh caramba, agora não vai dar pra contar porque me lembrei que tenho que passar roupa ;-)
domingo, janeiro 14, 2007
Me ache no meio dessa muvuca, se for capaz :)
A Vivien disse pra eu contar o que fiz depois daquele copão alí de baixo. O fato é que do copão até agora já se passaram uma semana. Por isso o nome: The Week After :)
Semana passada nós saímos pra comemorar o aniversário de um amigo, mas como o local que ele queria ir estava fechado, nós fomos em um outro que é onde eu tirei aquela foto alí embaixo. E no copão tinha uma mistureba de cerveja com tequila. Credo, é ruim demais aquilo. Só tomei unssss goles :) Mas eu reconheço que cerveja é uma bebida super refrescante.
Mas ontem fomos no lugar que esse meu amigo que estava aniversariando queria ir. É um bar todo decorado no estilo anos 50/60 e tem uma banda legal tocando músicas dessa época lá.
Eu não ia num lugar desses há muito tempo. Estava lotado de gente dançando, um cara por muito pouco não vomitou no meu pé e cheguei em casa cheirando cigarro em lugares que até Deus duvida.
Mas como em Roma faça como os romanos eu entrei na dança, literalmente. Não, não vomitei no pé de ninguem mas dancei feito um cabrita desabestada e o resultado foi que passei o dia de hoje morrendo de dor em um dos pés.
Mas depois de uma noitada dessas, não tem como não começar a semana com o pé (embora doendo) direito.
terça-feira, janeiro 09, 2007
Eu não gosto de curau, mas adoro creme de milho. Eu não gosto de pamonha, mas amo milho cozido.
Pois bem, há mais ou menos um mês atrás apareceu um moço vendendo milho cozido aqui perto da minha casa. Quase todos os dias, quando estava voltando do trabalho eu parava pra comprar milho cozido dele. Às vezes estava caindo um mundaréu de chuva, mas eu parava assim mesmo. Pois por aquele milho, valia a pena!
Bom, não tem segredo nenhum fazer um milho cozido né? É só água, sal e milho. Mas sei lá, o dele parecia ter um algo a mais. Quando eu perguntava: Moço o que você coloca nesse milho pra ele ficar tão gostoso? Ele só me dava um sorriso maroto.
Mas desconfio que acabei de descobrir o segredo dele!
Da penúltima vez que encontrei com ele, ele estava parado no mesmo local. Tinha acabado de cair uma chuva daquelas, e enquanto eu aguardava ele escolher meus milhos, passou um ônibus em alta velocidade sobre uma poça d'água e fez com que ela espirrasse aquela água suja, preta e cheia de óleo de carro pra todo lado. Inclusive no caldeirão de milho do moço! Mas na hora nem liguei. Paguei meu milho e vim embora pra casa feliz da vida comer eles.
Depois desse episódio o moço sumiu. Procurei-o por varias vezes no local que ele costumava ficar e nada!
Mas hoje quando voltei pra casa, encontrei uma moça que vinha comendo milho na minha direção, e logo imaginei que ele tivesse voltado. Ele não estava no local de sempre, mas depois de dar umas voltas pelo quarteirão, finalmente o encontrei. Com a boca salivando, já fui logo ordenando pra ele: três milhos pra viagem, com sal e manteiga. Paguei e corri pra casa.
Mas que decepção! O milho não estava nem de longe parecido com os outros que eu já comprei dele. Tava duro e sei lá, sem graça! Aí me lembrei que não vi nenhuma poça d'água suja perto do caldeirão hoje.
Tá explicado. Só volto a comprar milho dele novamente o dia que ele estacionar o carrinho no mesmo local. E claro, só se estiver chovendo!
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Eu tenho um amigo que é viciado em toques de celular. A vida dele é ficar procurando toques novos, e quanto mais ridículos ou esquisitos os toques, melhor.
Ele tem o toque do Bob Sponja. De uma baratinha que fala mais palavrões por segundo do que a gente possa imaginar e também tem a de um sujeito pra lá de afeminado. E sempre que a gente se encontra, ele vem logo mostrar as últimas novidades que ele conseguiu baixar na internet.
Bom, o último toque que ele baixou é simplesmente um horror. Quer dizer, é um horror, mas eu confesso que até achei engraçado. Esse toque nada mais é do que uma gravação tirada daqueles filmes impróprios pra menores, vulgos pornôs, onde a mulher berra mais que gata no cio.
Ele disse que não deixou esse toque como o oficial, digamos assim. Esse toque ele usa somente como alarme do despertador. Afinal, todo mundo concorda que não é nada agradável estar no trabalho, ou numa reunião com um cliente e de repente começar a ouvir o gemido ofegante de uma mulher vindo do seu celular.
Mas um dia...
Metro, sentido estação da Sé por volta das 7.30 da manhã. Quem conhece, sabe que esse é o horário de pico, e o metro vai apinhado de gente. O vagão vai tão cheio, que se duvidar, você nem precisa se segurar.
E lá estava ele, no meio do corredor, com os braços pra cima segurando nas barras. Ele estava usando uma daquelas calças cargo, com vários bolsos espalhados pelas pernas, quando começa a ouvir um ruído. Ainda meio sonado, a princípio ele nem percebeu que o som vinha do seu celular, que estava guardado num desses bolsos. Mas a mulher começou a gemer cada vez mais alto:
- Aaaaah, aaaaah, aiiii, iiisso, maissss - com a respiração bem ofegante.
Nessa hora ele se tocou que tinha esquecido de desligar o alarme. A sua primeira reação foi fazer um ar blasé, tipo - não é comigo, mas não teve jeito. A mulher gemia cada vez mais alto e as pessoas mais próximas a ele já começavam a procurar com os olhos pela ninfa maníaca que já estava em ação no metro àquela hora da matina.
Ele não sabe dizer como, talvez tenha sido o desespero daquele momento constrangedor, mas em questão de segundos ele baixou um dos braços e com um soco sobre o bolso da calça, conseguiu desligar o alarme.
Se ele aprendeu a lição? Não sei. Só sei que eu queria aquele toque pra mim. Mas só ia usar como alarme, é claro ;)
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Cantem aqui - Eu não fui convidado - Grupo Fundo de Quintal.
Você se ajuntou e eu não fui cunvidada.
Grupo Fundo do Chilindró - Presidente Bernardes.
Eu não sou culpada meu bem
Se seu novo amor tem horror do passado
Comprei vestido de chita, e um salto fino apertado
Fui no Boca de Porco, fazê um penteado invocado
Mas você se ajuntou, e eu não fui cunvidada ...
Mas você se ajuntou, e eu não fui cunvidada ...