quinta-feira, janeiro 10, 2008


Todo começo de ano, mês e semana é a mesma coisa. Aquela minha batalha, quase que sangrenta contra a balança. E pra variar, ela tem levado a melhor.

Bom, pra encurtar a história, eu resolvi que deveria voltar a fazer uma atividade física – qualquer uma – só não sabia ainda se me matriculava numa academia ou se fazia caminhada aqui pela redondeza mesmo.

Mas um dia desses resolvi ir cedinho, 6 horas da manhã, numa academia aqui perto de casa, já que era esse o horário que eu pretendia fazer, caso resolvesse me matricular. Mas confesso que já desisti da idéia.

É incrível a quantidade de gente que se encontra numa academia ás 6 horas da matina! Na verdade, aquilo parecia um laboratório com um monte de hamster correndo nas esteiras. Será que essa gente não tem nada de melhor pra fazer a essa hora da manhã não? Já disse que se tivesse um pote de trufas na frente de cada um, eu até entenderia, pelo menos o cara teria um grande incentivo pra fazer aquilo. Ele pensaria: Preciso correr pra pegar uma trufa, Preciso correr pra pegar uma trufa. Honestamente não sei onde essa gente encontra tanta disposição!

Sem contar o desfile das moçoilas nos seus corpinhos marcados de lycra por todo lado. A minha roupa de ginástica ainda é a mesma de 1985. Camiseta velha de vereador, calça de malha, com uma meia branca até a canela e um tênis do arco da velha. Isso porque infelizmente perdi aquela faixa com as sete cores do arco-íris que se colocava na testa.

Abandonada a idéia de ir á academia, resolvi que faria caminhas, aqui pela redondeza mesmo. Levanto cedinho e saiu quando o sol começa a nascer. Tem feito dias lindos aqui e a temperatura ainda é bem agradável. Encontro com um bando de gente indo para o trabalho e penso em como eu sou sortuda por ainda ter tempo de fazer isso antes de também sair para trabalhar.

Mas tem uma coisinha...

Por uma das avenidas onde passo, tem lá um matinho. Na verdade aquilo já virou um matagal e fico assim, meio cismada, em passar por aquela avenida. Sei lá, deve ser algum trauma de infância, que sempre onde havia um matinho, havia um homem escondido lá, mostrando assim o ... bingolim para as meninas.

Não, não vi homem nenhum lá ainda, mas fico assim pensando o que eu vou fazer se o homem do bingolim aparecer na minha frente algum dia...

Credo em cruz! Tomara que o homem do bingolim tenha sido exterminado da face da terra !