domingo, dezembro 31, 2006

Desejo um 2007 repleto de muito amor, saúde, sucesso e claro muitas gargalhadas a todos vocês ;-)

Feliz Ano Novo

quarta-feira, dezembro 27, 2006


Antes de contar esse causo aqui, quero deixar uma coisa bem clara. Eu sou limpinha. Sou pobre, mas sou limpinha.

O causo é que apareceu um rato no meu quintal há um tempinho atrás. Um dia acordamos cedo com um barulhão de garrafas caindo no quartinho de bagunças e chegamos a conclusão que a única coisa que poderia ter feito aquilo era um rato. Já que o local e fechado e os cachorros não entram.

Passados alguns dias constatamos nossas suspeitas. Vimos o rabo do bichinho quando ele tentava se esconder. Pra nos certificar, ainda jogamos uns pedacinhos de queijo no quartinho que milagrosamente desapareceram. Bom, aí começamos a pensar numa maneira de se livrar dele. Eu já sugeri veneno logo de cara, mas o Rogério foi contra. Ele achava que se abrisse o portão e pedisse educadamente para o rato se retirar, ele iria embora.

Até meu sobrinho Henrique passeia pelos corredores do mercado procurando algo pra exterminar o bicho. A gente foi fazer compras de Natal num mercado, que fica num bairro melhor, e com um produto nas mãos ele gritava pra mim lá do final do corredor:

- tia marcia, compra esse produto aqui pra acabar com os ratos da sua casa!

Disfarçadamente cheguei perto dele e disse:

- Henrique fala baixo. Você fica gritando aqui no mercado do ricos que tem rato na nossa casa?

e ele ainda rebateu:

- Na nossa casa não! na sua casa.

Um dia a porta da minha cozinha estava fechada mas comecei a ouvir um barulho típico de rato. Era tão alto que o Rogério perguntou o que era aquilo e eu respondi: é o Ben!

Pois é, o rato até ganhou nome, que foi inspirado naquele filme trash com música do Michael Jackson. O fato é que agora, apesar do medo e do nojo que nós temos dele, existe um certo sentimento envolvido ( quem coloca nome em bichos sabe o que isso significa), e esta cada vez mais difícil pra nós se livrar dele...

Mas talvez nem seja preciso fazer isso, porque faz um tempão que ele não aparece. Aliás, passou o Natal e ele nem deu as caras.

Rato mais ingrato aquele ...

sexta-feira, dezembro 22, 2006




Fim de ano é sempre assim. Aquela correria danada pra todo mundo, pelo menos pra mim é. Quero pedir desculpas a todos vocês pela minha ausência tanto aqui quanto nos blogues amigos, mas um ano novo fresquinho está chegando aí com tempo de sobra para visitas e postagens. Assim espero ;)

Eu confesso que hoje não sou muito fan de Festas de Fim de Ano, mas isso não me impede de desejar a todos vocês um Natal repleto de muita paz e alegria na companhia daqueles que são importantes para cada um de vocês.

Um grande abraço e um Feliz Natal regado a muito peterlongo rosé :)

terça-feira, dezembro 19, 2006





As meninas debutam duas vezes na vida.
A primeira quando fazem 15 anos, e a segunda quando completam 15 anos de casada ;)

domingo, dezembro 17, 2006

Photobucket - Video and Image Hosting

Espelho, espelho meu. Existe bruxa mais linda do que eu?


Demora meses e ás vezes anos mas de vez em quando aparece uma festa legal pra eu ir. Ontem foi aniversário de um amigo e o traje era a fantasia. O legal dessas festas é que a música ou a bebida pode não estar lá essas coisas, mas a gente se diverte com a fantasia dos outros convidados.

Mas não foi o caso da festa de ontem. A festa estava super legal e fazia muito tempo que eu não me divertia tanto. O pessoal entrou no clima e apareceram as fantasias mais inusitadas lá, como o Sr e a Sra Incrível e a Ana Maria e o Louro José. Tá certo que o dijei em alguns momentos mereceu ser queimado em praça pública por tocar algumas músicas intragáveis mas em compensação o bar man merecia uma medalha de honra ao mérito :-)

Aliás, eu credito grande parte do sucesso de festas como a de ontem a esse pobre sujeito que fica quase esquecido atrás do balcão de um bar ajudando pobres mortais como eu a engolir músicas que Dj's como aquele nos obrigam a escutar.

Eu me lembro que tomei uma caipirinha de kiwi, outra de maracujá e daí pra frente era só entoar o mantra: o barman é meu pastor e pinga não me faltará, que ele me servia qualquer coisa que tivesse alcool.

O mundo com certeza seria um lugar muito melhor se existisse mais festas com barmans como esse ;o)


Photobucket - Video and Image Hosting
o palhaço do aniversariante e eu

Photobucket - Video and Image Hosting
Ana Maria e o Louro José

Photobucket - Video and Image Hosting
De tudo um pouco

Photobucket - Video and Image Hosting
O Chaves Japa

Photobucket - Video and Image Hosting
Mais de um tudo um pouco

Photobucket - Video and Image Hosting
Fim de festa :-)
Mais fotos no flick

quinta-feira, dezembro 14, 2006

A correria continua grande aqui. Eu tenho trabalhado tanto que chego em casa morta de cansada, e acabo indo para cama cedo.

Mas em compensação acordo cedo e bem disposta. Hoje por exemplo, tomei um banho longo com direito a todas as futilidades que eu tenho direito. Esfoliante corporal, creme para o cabelo, sabonete especial para o rosto e por último ainda dei uma borrifada do meu perfume caro que eu só costumo usar em dia de festa, o Summer by Kenzo.

Saí de casa cheirosa e sorrateira, mas de repente...

Oh shit! Eu pisei na shit!

Vim esfregando minha sandália no asfalto, na areia, e em cada poça d'agua que eu encontrei pelo caminho, mas parece que nada me livrava daquele cheiro!!!

Agora já lavei minha sandália e estou prestes a cortar meu pé fora, porque a sensação que eu tenho é que estou impregnada de Summer by Shit !!!

Se alguém conhecer uma simpatia, um feitiço ou qualquer mandinga que possa fazer com que eu volte a ser aquela mulher cheirosa que eu era antes das 8 da manhã, deixe seu recado antes que eu mergulhe numa piscina com água sanitária...

Só não vale sugerir mais shit, como antídoto...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Photobucket - Video and Image Hosting


Daqui duas semanas eu entro em férias coletivas, então estou no rítmo de corra Lola, corra.
Por favor não lamentem minha ausência. Assim que possível eu volto :)

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Foi o pior emprego da minha vida.

Eu era o tipo mauricinho, mas comecei a trabalhar cedo. Trabalhava num banco de grande porte, num dos melhores bairros de São Paulo.

Todo o dia de manhã tomava meu banho, colocava uma roupa bacana e passava alguns bons minutos ajeitando o gel no meu cabelo. Minha mãe às vezes reclamava, dizendo que eu parecia uma noiva para sair de casa. Mas na verdade quando eu colocava meus pés na rua podia ser facilmente confundido com o Gianecchini.

Eu sempre almoçava nos melhores restaurantes da redondeza, graças é claro, ao gordo ticket refeição que a empresa me oferecia. Depois ainda sobrava um tempo para apreciar as garotas bonitinhas que circulavam por ali, olhando as vitrines de lojas famosas espalhadas pelo bairro.

Mas como tudo que é bom nessa vida um dia acaba, isso também acabou. É, perdi meu emprego.

Passaram-se dois, três, cinco meses e nada de aparecer um emprego novo. O dinheiro da rescisão estava diminuindo e a pilha de contas para pagar estava aumentando. E pra ajudar o Natal estava chegando...

No começo eu escolhia o emprego, mas no final das contas, foi ele quem me escolheu. Fui contratado temporariamente como vendedor de uma loja de roupas. Calça jeans para ser mais exato.

A minha vida virou do avesso. Pra começar, a loja ficava na Vila Brasilândia. E para piorar eu tinha que usar uma camiseta baby look, já que esse era o uniforme da loja. A camiseta era cor de burro quando foge, mas terrível mesmo era o logotipo da loja. Um caipira barrigudo segurando uma viola, bordado em alto relevo na manga.

A loja era bem grande, e por causa das festas de fim de ano, havia dezenas de vendedores. Logo no primeiro dia me ensinaram como as coisas funcionavam ali. Pra não ter briga entre os vendedores, os mesmos permaneciam em fila indiana, e cada vez que entrava um cliente na loja, o primeiro da fila tinha o direito de atendê-lo.

Tudo isso ao som da Banda Calipso, que tocava no Cd player das 8 da manhã às 10 da noite. Aquela fila era interminável pra mim, e quando finalmente chegava a minha vez o freguês sempre queria alguma coisa que não tinha na loja:

- Pufavô, vocês tem tênnis importado do Paraguai?

Ou então, queria só uma informação:

- Ô moço, onde fica a loja que vende rapadura?

A minha vontade era arrancar a viola daquele caipira bordado na manga e meter ela na cabeça do fulano. Mas eu pensava na pilha de contas que me esperava em casa para o jantar, e só respondia educadamente. Depois voltava para o fim da fila. O problema era seu se a venda não era concretizada.

Quando o freguês sabia o que queria, quem não entendia o pedido era eu.

- Eu quero uma calça de lycra branca, mas que não mostre o cofrinho!

Lycra!!?? Cofrinho!!?? ? Eu nunca na vida tinha ouvido essas palavras...

Entrar naquela fila era o inferno pra mim. E enquanto não chegava a minha vez, eu ficava ouvindo a conversa dos meus colegas de trabalho "Mano, quase levei uns pipoco quando fui acertar aquela parada lá!". Eu não sabia o que era pior. Ouvir isso ou as músicas da Banda Calipso.

Demorava, mas a hora do almoço finalmente chegava. E eu saia correndo para a cozinha da loja para comer minha marmita, isso é, quando não entrava água. Mas às vezes eu me dava ao luxo de almoçar um sanduíche grego, daquele bem gordurento.

Mas como tudo que é ruim nessa vida um dia passa, isso também passou. O mês terminou, ganhei uma graninha boa, suficiente para quitar minhas dívidas. No meu último dia de trabalho ainda sai com a rapaziada da loja para tomar uma cerva gelada.

Combinamos de nos encontrar outras vezes, mas até hoje isso não aconteceu. Não porque eu não queira, mas porque esse meu novo emprego consome todo meu tempo.

Não é nada fácil ser presidente do Fan Clube da Banda Calipso.

terça-feira, dezembro 05, 2006

O fim de ano chega e com ele as festas de confraternização das empresas. Tem gente que gosta, tem gente que desgosta. Tem gente que se diverte, mas acaba passando dos limites. Isso aconteceu com o Ricardo Antônio no ano passado...

A festa foi num lugar bem legal. Muita bebida, muita comida e além das eventuais trocas de presentes do Amigo Secreto, a empresa ainda sorteou uma viagem com todas as despesas pagas para Nova York entre os funcionários.

Quando Ricardo Antônio ouviu chamarem pelo número do seu cartão, ele não acreditou! Mas sim, ele era o feliz ganhador daquele prêmio.

A alegria era tanta que ele começou a beber tudo que aparecia na frente. Era cerveja, wisky, vodca, sake, vinho... E no final da noite ele nem se preocupava mais em trocar de copo. Ia tudo misturado no mesmo!

Ele foi de carro para festa, mas os colegas que estavam um pouco melhor que ele, resolveram chamar um táxi e manda-lo pra casa, antes que o rapaz tivesse um coma alcoólico.

A mãe não sabe dizer até hoje como foi que ele chegou em casa, porque cada vez que o motorista perguntava: Onde você mora menino? - Ele só respondia:

- Ieu morozu na Zaúde!

Bom, quando ela viu o estado que o filho chegou em casa teve até o ímpeto de dar uma bronca daquelas nele. Mas naquele estado, ela percebeu que não ia adiantar nada. Então fez o que ela achou que deveria fazer. Colocou o moleque embaixo do chuveiro frio com roupa e tudo.

Ela correu até a cozinha pra colocar uma água pra ferver e fazer um café bem forte pra ele. Quando voltou no banheiro, viu o filho tirando uma fatia de pizza de mussarela do bolso da calça e comendo embaixo do chuveiro. Quando ele viu a mãe ainda ofereceu:

- Quééé um pedazu?

Pra encerrar a bebedeira com chave de ouro, Ricardo Antônio levantou de madrugada pra chamar o hugo, mas confundiu a porta do banheiro com a do guarda roupa e fez o serviço sujo por lá mesmo. E meio zonzo ainda resmungava:

- Maldito café eze mãe!

Mas desse porre ficou a lição. Disse que depois disso, ele nem pode mais ouvir falar na palavra Nova York :)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

A Adri é minha amiga de infância. Outro dia ela comentou comigo que queria se sentir mais útil no mundo. Queria acabar com a fome ou o analfabetismo. Enfim, queria que a sua existência tivesse um propósito maior. Então eu disse a ela:

- Deixa disso boba! Faz um blog que a vontade passa.

E ela fez. Agora é só vocês irem comentar :)









A regra é clara!

Se estiver caindo um tremendo pé d'água e você estiver sem guarda-chuva, a prioridade de andar sob as marquises cobertas é sua, e não do Mané que sempre vem na direção oposta portanto um guarda-chuva.

Porque será que é tão difícil entender isso heim????

Se você ainda não percebeu, o Natal já chegou.

Natal na Rua Normandia

E na Rua Normandia tem até neve. As crianças se divertem :)

Natal na Rua Normandia

Mas para os papais, titios e vovôs a diversão é outra


Natal na Rua Normandia
Boa semana pra todos :)

sexta-feira, dezembro 01, 2006


Eita que eu gastei meu 13º tudinho pra pagar contas ...

Feliz são esses dois que usaram o dinheiro pra se casar.

Um Viva para a Dentadura e o Céu-da-Boca :)

terça-feira, novembro 28, 2006


Ontem eu estava indo embora pra casa e encontrei um velhinho no caminho. Quando ele me viu já veio todo serelepe pro meu lado me cumprimentar. Apesar de não ter a menor idéia de onde eu o conhecia, fiz como se deve fazer, abri um sorrisão, estiquei o braço para cumprimentá-lo.

Acontece muito isso comigo. Um monte de gente me cumprimenta na rua, mas às vezes eu nunca me lembro exatamente de onde eu as conheço. No escritório onde eu trabalho entra e sai muita gente no decorrer do ano, e quando eu encontro essas pessoas fora do "contexto de trabalho" sempre demora um pouco pra cair à ficha.

Mas apesar de não lembrar desse senhor, eu tinha quase certeza que era do trabalho que ele me conhecia. Afinal, eu sou conhecida no trabalho, como a Rainha dos Veinhos. É verdade, os veinhos me adoram lá!

Daí comecei a puxar papo com ele. Como vai o senhor? Tudo bem? E ele também começou a me encher de perguntas:

- Eu to bem. E você ta saindo do trabalho agora? Onde você mora?

Eu respondi. Mas confesso que estava começando a achar estranho aquele homem. Se ele realmente me conhecia do escritório eu acho que seria natural ele perguntar sobre meus colegas de trabalho, ou fazer qualquer comentário a respeito dele. Então resolvi eu, descobrir de uma vez por todas de onde aquele homem me conhecia, e perguntei:

- Desculpa senhor, mas eu não estou me lembrando de onde eu te conheço. É que entra tanta gente no escritório que fica difícil guardar a fisionomia de todo mundo.

E ele respondeu, já emendando uma outra pergunta:

- Ahh a gente se conhece de por ai. Mas você já está indo pra casa essa hora? Ta cedo ainda...

Não, pêra aí! Como é que você conhece uma pessoa de por aí, mas para ela na rua pra conversar? Ou o velhinho tava maluco ou...

Deus du céu, ele estava me cantando !!! O que eu faço agora??? Pensa, pensa, pensa... E mostrando a aliança na minha mão esquerda pra ele, respondi.

- To indo sim. Meu marido ta em casa me esperando e tenho que fazer janta pros meus três filhos!!!

Eu não queria ser indelicada com ele, mas o homem não desistia:

- Marido??? Ahh que pena que você é casada senão ia te convidar pra tomar um refrigerante comigo.

- Ahh fica pra uma outro hora ...

Outra hora!!! Você ta louca?? eu dizia pra mim mesma enquanto me afastava dando tchau pra ele.

Nossa, fiquei totalmente desconcertada! É verdade que eu adoro velhinhos e tenho vontade de levar todos eles pra minha casa, mas daí levar uma cantada do Matusalém já foi demais né???

O negócio é andar esperta pela rua agora, porque eu tenho um convite pendente pra tomar um refrigerante com o tal velhinho, que pode ser cobrado a qualquer hora ...

segunda-feira, novembro 27, 2006

Eu conheço uma moça que estava prestes a se casar. Mas o problema é que a mãe do rapaz não ia com a fachada dela! Era aquela velha rixa entre nora e sogra ...

Bom a véia fez de tudo que podia pra "azedar" o romance dos dois, mas no final das contas não teve jeito. Os dois marcaram a data e resolveram que iriam se casar.

Mas a sogra não se deu por vencida. Já que ela não tinha conseguido "azedar" o romance dos dois, ela deu um jeito de "gelar" a lua-de-mel deles. Como era final de inverno no hemisfério norte, ela comprou um pacote em promoção, com 50% de desconto, de um famoso hotel, daqueles que é construído no gelo, e deu de presente para o casal. E pra completar ainda deu um mini babidoll super sexy para a nora, e depois de uma risada maligna pensou em voz alta: Quero ver eles arrancarem a roupa pra dormir num hotel desses ...

Mas a nora estava feliz da vida e ficou impressionada com o presentão que ela havia ganhado da sogra. Achou até que esse presente fosse uma espécie de pedido de desculpas por todos os anos que a véia tinha infernizando a vida dela. A princípio ela achou estranho esse negócio de hotel feito com blocos de gelo, mas o que importava é que o hotel ficava no estrangeiro, e além do mais, devia ter aquecimento lá. Afinal era no primeiro mundo...

Casaram, festejaram, brindaram e seguiram viagem para a tão esperada lua-de-mel. Mas chegando lá, as coisas não pareciam ser como no catálago de viagem que ela tinha visto.

Pra começar, a metade da parede do banheiro do quarto deles havia derretido. Todas as vezes que ela entrava no banheiro e trancava a porta, não adiantava nada porque os alces que faziam parte do cenário bucólico do hotel não tiravam o olho dela. E alguns dias mais tarde ela descobriu que os alces nada mais eram do que alguns funcionários disfarçados!!!

Ahh e na hora de dormir então? aquilo era um horror! O ar condicionado central vivia em eternos (-) 10 º ! Mas pra não desapontar a sogra, ela ainda usava o super sexy babidol mas por cima era obrigada a colocar todas as outras peças de roupa que estavam na mala.

A cama também já havia entrado em processo de decomposição, e todo dia eles acordavam com a metade das pernas no chão, até que no último dia, a cama derreteu de vez.

Mas o pior de tudo eram os copos. Ela levou na mala uma reserva especial de peterlongo rose pra eles brindarem todas as noites e era só colocar a bebida no copo que ele já começava derreter. Era um desperdício danado de champanhe rose!

Olha, ela podia suportar tudo naquela viagem. Alces mentirosos, dormir em cama que parecia estar com estrado quebrado, mas desperdiçar peterlongo rose era demais da conta !!!

Resolveram vir embora dois dias antes, mas torcendo pra que a sogra nunca descobrisse a tamanha desfeita que eles tinham feito para com ela.

O casamento acabou, mas ela disse que esse segredo vai para o túmulo com ela.


Ps1 - A Luma me deu a dica. Daqui pra frente só vou postar histórias sem pé nem cabeça aqui. O o supra sumo dos meus textos vou guardar para o próximo livro :-)

Ps2 - Pra dizer a verdade não consegui escrever um causo que fosse menos ridículo do que esse aqui, hahaha.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Como eu sei que daqui uns dias vou ter que contar em detalhes como foi a minha noite de autógrafos para a Revista Caras, então já achei melhor publicar aqui.

Depois de duas horas, graças ao trânsito de São Paulo, consegui chegar no Santa Zoé. O lugar estava bombando, cheio de gente rica e famosa. Até o Paulinho Vilhena estava lá, mas eu não consegui ve lo porque estava muito ocupada dando autógrafos.

Achei o lugar super bacana, e tinha vários ambientes. Mas confesso que não gostei do banheiro! Tinha uma pia horrorosa, que mais parecia um tanque escuro. Nem dava pra ver se ela estava suja e se precisava limpar ...

Conheci muita gente legal lá, inclusive os três últimos ex-maridos da Lúcia.

Na hora de autografar os livros, ela me deu uma dica. Ela disse que era pra eu ir marcando uns pauzinhos na palma da mão, assim no final da noite eu saberia quantos autógrafos eu tinha dado. Mas o pior é que, quando ela me falou isso, eu já tinha dado vários autógrafos. Quer dizer, na verdade eu só tinha dado uns três para umas amigas que estavam lá.

Aí comecei a usar a técnica dos pauzinhos, mas confesso que as vezes eu me esquecia de anotar um. Até onde eu me lembro, tinha uns sete pauzinhos anotados. Só que cheguei em casa, tomei banho e esqueci de ver quantos autógrafos eu dei no total durante a noite. Mas vamos dizer que por baixo tenha sido umas trezentas e cinquenta assinaturas ...

Nós não conseguimos conhecer todos os autores que estavam lá ontem, o que foi uma pena. Mas tinha um em especial que nos chamou muito a atenção. Nossa, o homem era muito bem relacionado! Ele não parava um minuto se quer de dar autógrafos. Pra vocês terem uma idéia de como ele era bem relacionado, a tinta da caneta que ele usava secou e a Lucia até fez a gentileza de ceder outra caneta a ele.

Olha, é até feio falar isso aqui, mas nós duas estávamos morrendo de inveja da popularidade dele. A fila do homem nunca acabava! Encostava um, balbuciava alguma coisa no ouvido dele, e depois a pessoa saia feliz da vida segurando o livro na mão.

Mas olhando melhor, a gente notou que as pessoas saiam carregando uma outra coisa na mão, além do livro. Eu fiquei curiosa e comecei a prestar atenção.

Que cara safado! Além do autógrafo, ele também dava um doce de abóbora em formato de coração para as pessoas! Por isso que a fila dele nunca acabava !!!

Droga! porque eu não tive essa idéia antes ...

Mas a festa continuava rolando solta e cada sorriso era um flash. Mas confesso que já estava ficando aborrecida com tanta paparicação. O relógio deu doze badaladas e viemos embora pra casa.

Hoje acordei cedo e fui trabalhar. Mas antes passei na padoca no meio do caminho para tomar café da manhã. Comi um delicioso pão com mantega na chapa e tomei um pingado com leite.

Enquanto tomava meu café, fiquei pensando que vou sentir falta de ter uma vida assim normal, quando de fato o estrelato chegar. E sem perceber, comecei a cantar baixinho:

- Sauuuudosa maloooca, maloca querida ...

A grande noite :)

O criador e as criaturas
Eu, Nelson e a Lucia
O sogrão e sua nora favorita :)

Japita e euuuu

Eu e a Franka (sem tarjas!!!)

Dani, eu e a Elisa

Minha amiga Silvia e eu

Eu sei, eu sei. I am sooooo metida :-)


terça-feira, novembro 21, 2006




Amanhã será minha grande noite e confesso que tenho andado muito nevrosa todos esses dias. Tomei chazinho de erva cidreira, suco de maracujá, mas nada estava surtindo efeito!

Estava com crises de pânico de hora em hora, até que resolvi procurar um médico. Ele me disse:

- Minha filha, tome isso a cada meia hora que é um santo remédio!

Olha, (hic) que zanto remédio esse! Tô (hic) me sentindo muito zen agora :)

Então amanhã a noite estarei esperando por vocês no Bar e Restaurante Santa Zoé. O endereço é Rua Cotoxó, 522 - Perdizes - SP. Pra quem esta fora de São Paulo, mas tem interesse em comprar o livro, escreva para info@botter.com.br

Vale lembrar que parte da renda arrecadada com a venda do livro será revertida pra fundação sem fins lucratícios Minha Conta tá no Vermelho. com


Brincadeiras a parte, vou ficar muito feliz de ver vocês por lá :)

sábado, novembro 18, 2006

Eu venho carregando esse segredo trancado a sete chaves comigo durante toda a minha vida adulta. Mas agora eu preciso revela-lo:


- Eu confesso. Nunca aprendi a descascar laranjas !!!



Pronto falei. Agora é sua vez :)

quinta-feira, novembro 16, 2006


Quando eu era criança, eu e a minha prima morríamos de medo de uma velha que morava perto da nossa casa. Ela era meio maluca e andava falando sozinha e diziam as más línguas que ela era macumbeira.

Quando a mulher apontava no começo da rua, a gente saia correndo pra dentro de casa. Na verdade eu corria para o quarto da minha mãe, fechava a janela e ficava olhando ela passar pela veneziana. Mas mesmo assim eu ainda morria de medo da mulher, porque como ela era macumbeira, eu acreditava que ela podia me enxergar ali, mesmo com a janela fechada.

O tempo passou, mas o trauma ficou e até hoje ainda tenho medo de véia doida. Pra ajudar tem uma que anda pelas ruas aqui perto do escritório. E o pior, essa anda armada!

Na verdade verdadeira não é bem uma arma que ela carrega, mas sim um tamanco de madeira. Mas quando ela está atacada, acredite, ela faz estragos com esse tamanco!!!

Num desses dias, a minha amiga passou perto dela, e ela arrancou o tamanco dos pés e tacou na pobre da moça. Sorte que pegou na perna dela, porque se tivesse pegado na cabeça é provável que ela nem estivesse mais aqui pra contar essa história...

O povo que conhece ela melhor, diz que esses ataques de loucura vêm quando ela não consegue entrar no forró risca faca que tem perto da casa dela. O problema é que o cabra que não aceita o convite dela pra dançar, toma uma tamancada na cara. Sem dó nem piedade. E quando ela apronta uma dessas no baile, o segurança barra a entrada dela nas próximas semanas.

Eu morro de medo dela, porque a mulher é doida de pedra! Um dia eu estava indo por uma calçada e quando vejo e ela que vinha na minha direção.

Eu achei desaforo ter que mudar de calçada pra não correr o risco de levar uma tamancada dela. Então respirei fundo e continuei andando e já disse pra mim mesma: "Se essa mulher me tacar um tamanco eu vou descer a mão na cara dela".

Mas quando eu estava chegando bem pertinho dela, me deu um medão, e eu tive que sair correndo. Atravessei a rua no meio dos carros e quase fui atropelada, mas não tive coragem de passar perto dela.

Mas também acho um absurdo uma mulher do meu tamanho morrer de medo e ainda sair correndo toda vez que encontra a véia do tamanco. Preciso tomar uma atitude que qualquer mulher madura teria se estivesse no meu lugar.

Vou hoje mesmo comprar um tamanco !





domingo, novembro 12, 2006

Uma vez eu contei aqui o causo da minha amiga que depois de ter o carro roubado por três vezes, na última resolveu imitar que estava recebendo uma preta véia pra enganar o bandido, agora causo de bandido vidente, essa eu nunca tinha ouvido!

Foi assim. A minha amiga tinha uma casa na praia e foi passar um fim-de-semana lá com o marido. Bom, todo mundo reclama da falta de segurança que as pessoas que moram em casa têm e parece que na baixada esse tipo de problema é maior ainda. Não é a toa que a maioria das pessoas dão preferência para apartamentos.

E essa minha amiga não teve sorte. Nesse fim de semana um bandido invadiu a casa deles disposto a roubar tudo que fosse possível. Amarrou ela é o marido e com uma cara de maluco ficava perguntando para os dois:

- Onde está o terceiro elemento? Onde está o terceiro elemento?

Só estavam os dois em casa, mas o meliante com os olhos esbugalhados e olhando pra todos os lados como se procurasse alguém, continuava perguntando:

- Cadê o terceiro elemento? Eu to sentindo a presença de um terceiro elemento.

O marido na minha amiga, na maior calma do mundo e claro, morrendo de medo daquele ladrão maluco, respondia pacientemente:

- Moço, não tem terceiro elemento nenhum aqui nessa casa. Só estamos nós dois. Eu juro!

Ela disse que o homem dava medo! Além de ele ser bandido devia ser doido porque ele estava transtornado com a presença do suposto terceiro elemento.

Bom o cara roubou tudo que tinha que roubar e foi embora. Passado o susto eles vieram embora e alguns dias mais tarde ela descobriu que estava grávida!

Olha que coisa! O terceiro elemento a qual o meliante maluco se referia, era o bebê que ela estava esperando.

Ela disse que na época até gostaria de ter encontrado com o bandido maluco novamente e assim sugerir a ele que mudasse de profissão. Com certeza ele ganharia mais dinheiro como sensitivo, do que assaltando casas na baixada que na maioria das vezes são abastecidas com eletrodomésticos velhos. Mas isso infelizmente não aconteceu porque logo em seguida eles venderam essa casa.

E nove meses depois, nasceu o terceiro elemento :)

quinta-feira, novembro 09, 2006




Se você não entendeu nada, vá ler o post abaixo :)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse -- "ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria -- "mas essa história é mesmo muito engraçada!".

trecho de uma crônica do Rubem Braga - Meu ideal seria escrever




Quando eu resolvi criar o namastê, eu não tinha a menor à idéia do que escrever aqui. Eu queria fazer um blog, mas achava a minha vida desinteressante demais pra ser retratada aqui.

O tempo passou e acho que sem perceber eu comecei a fazer aqui, aquilo que eu faço de melhor quando estou na companhia dos meus familiares e amigos. Eu comecei a contar causos engraçados.

Só que ás vezes eu ainda acredito que esteja contando esses causos pra uma rodinha de amigos durante um churrasco de domingo. Só que mesmo nesses churrascos ás vezes existe um vizinho atrás do muro escutando tudo aquilo que a gente esta falando.

E isso também acontece nos blogs. Fica alguém ali escondidinho lendo tudo que você está falando, sem nunca dar um pio! Aí um dia essas pessoas resolvem te mandar um email .

Isso já aconteceu diversas vezes comigo. Eu já recebi emails de pessoas elogiando meus textos e dizendo o quanto são fansdo meu bom humor. Eu sempre duvidei do primeiro elogio, mas confesso que o segundo sempre me encheu de alegria :)

E também não foram poucas as vezes que eu li um recado de alguém aqui me agradecendo por eu ter melhorado seu dia. E cada uma das vezes que eu li um recado desses, vocês podem ter certeza, que fui eu quem ganhou o dia.

Portanto, quando eu li essa crônica do Rubem Braga pela primeira vez, além dela ter se tornado minha crônica favorita, eu também descobri que era isso que eu realmente queria fazer aqui no namastê. E a partir daí comecei a me empenhar mais e mais pra isso.

Bom, todo esse blá blá blá e pra dizer que meus causos (que alguns preferem chamar de crônicas) estão alçando voou e foram parar num livro.

É, agora podem parar de rir porque é verdade. Um dia perguntaram a uma amiga querida se ela conhecia alguém que escrevesse bons textos e ela indicou o namastê. Daí o Nelson veio aqui, leu tudo escondidinho e depois me escreveu convidando para participar de uma antologia com novos autores, e eu num surto de loucura, aceitei. É claro que o incentivo e a participação da minha musa inspiradora no livro também foi fundamental.

Honestamente eu não acho que tenha textos dignos de irem parar num livro. Conheço pessoas que escrevem muito, mas muito melhor do que eu e infelizmente até hoje não tiveram seus livros publicados...

Mas por outro lado, se esses meus causos conseguirem provocar em algumas pessoas a mesma reação daquela moça doente que mora numa casa cinzenta, eu acho que a minha participação nele já terá valido a pena :)

segunda-feira, novembro 06, 2006

Photobucket - Video and Image Hosting

O porta-retrato


Ester acordou cedo no dia seguinte. Demorou um pouco pra se ambientar, mas logo se lembrou de onde estava. Lembrou-se daquele palhaço que esbarrou nela no aeroporto, fazendo com que ela quase perdesse o voou. Lembrou-se das limusines pretas do aeroporto de Toronto e do seu primeiro encontro com a famosa CN Tower, que por três meses seria sua companheira matinal, já que a torre era a primeira coisa que ela via ao abrir as cortinas do quarto. E dando um pulo da cama se lembrou do sumiço do antigo baú da sua amiga Renata!

Ela ficou apavorada porque sabia que dali a algumas horas ela deveria estar no seu local de trabalho. Era seu primeiro dia como au pair e não pegaria bem chegar atrasada, embora esse não fosse o emprego dos seus sonhos. Depois da morte da tia Mariana era a única coisa que restava pra ela fazer. E depois de assistir A mão que balança o berço, concluiu que não tinha mistério nenhum em cuidar de crianças.

Lembrou-se da tia com ternura e de como as duas eram parecidas fisicamente. As duas tinham mais ou menos a mesma idade, e talvez isso justificasse tantos gostos em comum e tantas afinidades... Mas com a morte da tia, sua esperança em entrar para o glamuroso mundo da moda também se desfez.

Resolveu que procuraria pelo baú mais tarde, afinal ela ainda tinha três meses para isso. Correu para o banheiro para se aprontar quando deu um berro, achando que o gato Max tinha se afogado na privada, mas o pobre gato só estava ali matando sua sede matinal.

Enquanto tomava café foi conferir se o seu material psico pedagógico estava na maleta. Achou o CD da Xuxa e seus baixinhos, o dvd da Carla Perez Dançando na boquinha da garrafa, mas não conseguiu achar a coletânea do South Park. Paciência, seu primeiro dia como au pair seria sem a companhia do adorável Cartman e seus amigos.

Max estava todo espichado e dormia no sofá. Mas dele vinha um som estranho, que era muito mais que um ronronar de gatos. Ester se aproximou do bichano e pode jurar que ele sussurrava: Maaaaaamaaaaaaa Cooooooochaaaaaaaaa

Ester se lembrou da carta de Renata que dizia que Max era médium e da tal históra do espírito da Deusa Inca que estava preso dentro do baú e começou a gritar para o gato:

- Saíiiii espírito que esse corpo não te pertence!

Max levou um susto com a gritaria de Ester, e saiu correndo para a cozinha atrás da sua comida, mas diante do seu prato de ração, disse pra si mesmo num tom desolado:

- Ohh não, esqueceram de dizer pra essa maluca que eu só como lasanha!

No caminho para o trabalho, Ester começa ouvir alguém de longe gritando por um nome. Esse alguém gritava insistentemente, o que fazia com que todas as pessoas na rua, dirigissem o olhar em direção dele.

Sim era um homem. E sim, Ester tinha a impressão de conhece lo de algum lugar, só não se lembrava de onde. Ela entrou no ônibus, ele começou a andar e pela vidraça ela via que o rapaz corria em direção deles. Será que a pessoa com quem ele queria falar estaria ali dentro?

Enquanto tomava um chá sentada na sala de estar, esperando pelo pai das crianças que ela iria cuidar, um porta retrato grande com a foto de uma mulher sobre a lareira chama sua atenção.

Ela se levanta e vai até lá para ver melhor o rosto dessa mulher. Ela deixa a xícara cair no chão ao ver que aquela mulher era sua tia Mariana. Neste mesmo instante, um homem de cabelos grisalhos entra na sala.

Este é o quarto capítulo da blognovela: Ester, uma au pair.

O primeiro capítulo encontra-se no blog mãe, da Ana Lúcia

O segundo com a Vanessa, no Inconfidência Mineira

E o terceiro no Brogui do Serbão.

O quinto vai para Leila, do Stuck in Sac

Que Páginas da Vida o quê !!! Acompanhe a saga de Ester, uma au pair, que vocês não irão se arrepender :)



sexta-feira, novembro 03, 2006

Um dia apareceu aqui no escritório um senhor querendo alugar um apartamento pra ir morar com a sua esposa, a Querubina.

Ele contou que eles já tinham filhos adultos, mas que a esposa, a Querubina, não tinha sossego com os moleques, por isso ele queria ir morar numa outra casa só com ela.

Primeiro nós ficamos espantados, afinal que tipo de pai e de mãe abandona os filhos mesmo adultos para poderem ter uma vida mais privada. Mas por outro lado o Geraldino ( é esse o nome dele) parecia morrer de amores pela Querubina, então no final até que a gente achou o gesto dele bem bacana.

Além do mais, ele só falava nessa tal Querubina. Era um tal de Querubina pra cá, Querubina pra lá. Sabe, era até bonitinho ouvir ele falar com tanto entusiasmo da Querubina, que a gente já estava até curioso pra conhecer ela. Essa mulher devia ser um arraso!!!

Realmente, hoje a minha amiga aqui do escritório chegou arrasada depois de ter sido apresentada ontem para a Querubina . Ela contou que encontrou os dois, o Geraldino e a Querubina, na pastelaria perto da casa dela. Mas ela estava pasma porque disse que além da Querubina ser feia de doer, ainda parecia ser mãe dele!

O Geraldino deve ter por volta de uns 45 anos, mas segundo ela, a Querubina tem pelo menos uns 65! É baixinha, barriguda, e ela usava um decote tão profundo que a minha amiga mal consegui enxergar os peitos, porque os mesmos, estavam espalhados por cima da barriga dela.

Quando eu disse que ela estava sendo cruel por fazer um comentário desse tipo, ela disse que não, que só estava sendo realista. E ainda completou que se a Querubina participasse de uma maratona, ela chegaria no final da corrida com os dois olhos roxos, de tanto que os peitos dela ficariam pulando pra cima e pra baixo.

Mas ela disse que o pior não foi isso. O pior foi que a Querubina estava com os dedos todos sujos do recheio do pastel , mas ela simplesmente lambeu os dedos, esfregou a boca na manga da camisa, e puxou a minha amiga com a mão lambida e deu um beijo estalado e gorduroso na cara dela!

Credo, ela estava toda enojada !!! mas disse que o Geraldino continuava ali, todo orgulhoso dela.

É o amor é cego mesmo ...





quinta-feira, novembro 02, 2006


clique na foto para enlarquecer :)

Antes que alguem me pergunte, eu já vou respondendo. Não, essa não era a festa do rídiculo! Essa foi a festa de aniversário de 15 anos de uma amiga em mil novecentos e guaraná a rolha.

Essa minha amiga ( a de capa verde) desenterrou essa obra digna de museu sei lá eu de onde e me mandou

O mais engraçado é que provavelmente todas essas pessoas deviam ser nossos amigos em comum na época, mas eu só consigo reconhecer alguns deles.

Um pirulito pra quem me achar aí nesse meio.

Mas já vou avisando. Se alguem rir de mim, vou banir o IP :o)

quarta-feira, novembro 01, 2006

Photobucket - Video and Image Hosting

Ontem eu li no blog do Ricardo Anderaos, um post onde ele falava sobre profiles ativos de pessoas que já faleceram no orkut. Segundo ele, existem até comunidades de pessoas favoráveis a continuarem na rede caso venham a falecer (Se eu morrer, meu orkut fica). Mas também existe uma comunidade de pessoas que são contra tal atitude, achando de tremendo mau gosto continuarem recebendo recadinhos e spam depois de mortos (Se eu morrer, deletem meu orkut).

Uma das comunidades ganhou até um site próprio para divulgar página de pessoas mortas que ainda continuam lá. Claro que o tal site só serviu pra aguçar mais ainda a minha curiosidade, e eu também fui fuçar lá.

Mas confesso que até agora não consegui chegar a nenhuma conclusão, se eu gostaria ou não, de continuar aqui na rede depois de morta.

Quando eu tinha 13 anos eu tive a minha primeira experiência com a morte. Um amigo, que na época devia ter uns 16 anos morreu afogado. Naquela época, não existia nada disso, mas em compensação a gente usava os famosos "Cadernos de Recordações" que eram passados aos amigos para que os mesmos escrevessem mensagens e promessas de amizades eternas pra gente. Quando esse meu amigo morreu, a única coisa que sobrou dele pra mim foi uma mensagem dessas, no meu caderno. Confesso que até hoje quando leio aquilo, sinto um mixto de melancolia com saudades ...

Pensando assim acho que seria legal manter uma página dessas na rede. Na página dessas pessoas, os amigos escreveram pra eles o quanto eles eram queridos e o quanto eles sentem saudades do tempo que passaram juntos aqui. Essas pessoas acreditam que o falecido realmente vai ler aquilo que está escrito, seja lá onde ele estiver ...

Mas por outro lado eu não sei se gostaria de ter uma página ativa após minha morte lá. Vamos supor, que se eu realmente pudesse ler meus recados, e alguém deixasse um scrap lá me convidando para uma big festa. Acho que eu ficaria louca da vida por saber que não poderia ir!

Ou se uma amiga, que não vejo há muito tempo, mandasse um recado dizendo "ei, você sumiu heim, vê se aparece! " e eu resolvesse aparecer no meio da noite pra ela, usando um camisolão branco com os olhos pretos e fundos de olheira, e matasse a coitada de susto...

É, realmente ainda não sei. Mas espero que esse dilema já tenha sido resolvido no dia que eu partir dessa pra melhor :)

terça-feira, outubro 31, 2006

Blogagem Coletiva sobre o Cancêr de Mama

Cancêr por si só, já e uma doença terrível e silenciosa que a cada ano mata mais e mais pessoas. Só quem já passou pelo problema ou teve alguem próximo com esse tipo de doença, sabe qual o impacto que um diagnóstico como esse afeta toda uma família.

Eu já perdi uma tia com essa doença, que infelizmente foi descoberta um pouco tarde. Mesmo depois de terem retirado uma de suas mamas, e ela ter passado por todos os tratamentos pra combater a reincidência da doença, ele reapareceu alguns anos mais tarde nos pulmões ...

Portanto é importante a todas nós mulheres sempre lembrarmos de fazer o auto exame, consultar o ginecologista ao menos uma vez por ano e tentar levar uma vida mais saudável.

A listagem completa dos blogues participantes dessa blogagem coletiva estão no blog Sindrome de Estocolmo

segunda-feira, outubro 30, 2006

New Order - Bizarre Love Triangle (Live)


Quando eu fiz 18 anos eu comemorei meu aniversário numa danceteria na Rua Vieira de Moraes chamada QG. Foi uma noite super legal na companhia de muitos amigos e regada a muita música do New Order.

Eu adoraria ver ao vivo uma banda que me traz tão boas recordações, mas com ingressos custando na faixa de R$ 150,00 a R$ 250,00 eu vou ficar so na vontade ...

O jeito é assistir em dvd :)

sábado, outubro 28, 2006

Clique na imagem para ampliar

Eu já não aguentava mais aquele bando de propagandas que tenho recebido na minha página do orkut nos últimos tempos. Eles vendem de tudo, até a mãe!

Já deletei, já xinguei, já denunciei, mas até agora não adiantou nada.

Então como diz o ditado, "Quem não pode com eles, junte-se a eles", resolvi aderir a idéia e pra cada recado desse tipo que recebo, também vou lá na página da pessoa e ofereço meus produtos

É, a vingança é um prato pra se comer frio mesmo :)




sexta-feira, outubro 27, 2006

Pouco antes de ir para Tokyo, eu li no meu guia a história de um cão chamado Hachiko. Hachiko era um cão da raça akita, que todas as manhãs acompanhava seu dono, um professor universitário, até a estação Shibuya do metro. À noite, quando o professor voltava do trabalho, lá estava Hachiko esperando o amigo. Mas certo dia o cão ficou esperando até o último trem, mas o professor não voltou, porque havia morrido no trabalho vítima de um mal súbito.

Nos sete anos seguintes, o cão retornou todas as noites á estação e esperou em vão pelo seu dono, até infelizmente, morrer. Os moradores de Tokyo, sensibilizados pela lealdade do animal, resolveram encomendar um estátua de bronze e coloca-la a frente da estação. Hoje todo mundo lá conhece essa história, e de certa forma, a tal estátua também se tornou um ponto turístico.

Claro que eu também fiz questão de visitar a estátua do Hachiro, ainda mais depois de confirmar essa história com o nosso amigo japonês. Queria saber se não se tratava de alguma lenda urbana, mas ele me garantiu que não.

No dia seguinte a essa conversa, saímos cedo do hotel e rumamos para o Shibuya para finalmente ver a famosa estátua do Hachiko. Shibuya é uma estação bem grande, com várias saídas, mas não demorou muito para nós encontrarmos a famosa estátua.

Confesso que eu achei meio estranho, porque o que eu estava vendo era uma espécie de painel bem grande numa das paredes do metro, com vários desenhos em alto relevo de um cão da raça akita, mas não uma estátua em bronze como dizia o meu guia. Mas também não dei muita bola pra isso e fui lá feliz da vida tirar fotos ao lado daquele cão tão leal e famoso.

Abracei o Hachiko, dei vários beijos nele, e também fiz chifrinho no cachorro para tirar fotos. Nem liguei para as pessoas que passavam rindo da minha babaquice, afinal aquele era um momento histórico pra mim e eu precisava registrar.

Ontem, clicando aqui, lá e acolá cai no blog do Ina e tive a maior decepção de todos os tempos! Nesse post, ele fala em especial, sobre um episódio de um desenho do qual ele é super fan, e que foi inspirado em histórias reais de cães que foram fiéis aos seus donos até a morte, citando essa história do Hachiko com um link para o wikipédia.

Quando eu cliquei nesse link, descubro que o Hachiko que eu visitei, não é o mesmo que aparece lá. Resolvi dar uma rápida pesquisada nas imagens do Hachiko aqui da internet, e nenhuma, mas se quer nenhuma foto é igual ao Hachiko que eu visitei.

Olha, eu me senti uma verdadeira caipira na hora que descobri isso! Me senti uma cafona mesmo! Tal e qual aquela mulher que fazendo um city tour por Paris, e ao ser informada pelo guia turístico que naquele momento eles estavam passando pelo famoso Rio Sena, ela levanta o braçinho e pergunta: Mas o rio ganhou esse nome antes ou depois da morte dele???

É, o cachorro akita que eu abracei, beijei e até fiz chifrinhos nada mais é do que um vira-lata impostor!

Mas aí me lembrei que tinha lido num outro guia no hotel, uma segunda versão pra essa história do Hachiko. Dizem que o real motivo pelo qual ele voltava à estação todos os dias é porque lá ele era alimentado pelos donos dos restaurantes, prova é que na sua autópsia foram encontrados diversos yakitores, uma espécie de churrasquinho japonês, no seu estômago.

Depois disso até que fiquei mais aliviada. Afinal, quem é que quer ficar tirando fotos ao lado de um cachorro interesseiro como esse ;)


Photobucket - Video and Image Hosting
Hachiko verdadeiro

Photobucket - Video and Image Hosting
Hachiko impostor :)

quinta-feira, outubro 26, 2006

No meu trabalho, ás vezes eu preciso ligar para um cliente, mas o problema é que ele é meio surdo. Meio não. Ele é completamente surdo, e convenhamos, falar com alguém que não ouve bem ao telefone é quase impossível.

Sempre que eu preciso ligar pra ele, eu torço pra que a esposa esteja em casa, assim ela pode transmitir meu recado a ele. Mas a mulher é uma mala, e apesar de eu já ter dito a ela educadamente que não quero falar com ele ao telefone porque ele tem um leve problema de audição e tem dificuldade pra me ouvir, a fulana sempre faz questão de colocar ele pra falar comigo. E hoje não foi diferente.

- Alô, Seu Lázaro. Sua cliente ligou e disse que vai fazer o seu pagamento no próximo dia 30/10.

- A eu sei que ela não pagou esse mês. A senhora já ligou pra ela?

- ENTÃO SEU LÁZARO, TÔ FALANDO QUE EU JÁ LIGUEI E ELA VAI PAGAR O SENHOR NO PRÓXIMO DIA 30 DE OUTUBRO!!!

- Dona Márcia a senhora precisa ligar pra ela. Essa moça nunca me paga. Sei que ela comprou pizza no último fim de semana, tem TV a cabo, mas o que me deve ela nunca paga. E além do mais eu pago vocês pra isso!

Pois é. Além de surdo o véio é fofoqueiro e mal educado.

Nessas horas eu sempre fico imaginando que um dia ainda vou conseguir ter um emprego perfeito. Mas será que ele existe?

Veja o exemplo dessa minha amiga. Começou trabalhar cedo num banco e hoje tem um dos cargos mais altos lá como gerente. Com 30 anos ela já tinha seu próprio apartamento quitado. Troca de carro todos os anos, e tem uma gorda e confortável conta bancária.

A princípio esse seria um emprego dos sonhos pra muita gente, inclusive pra mim. Mas quando a encontro a reclamação dela é sempre a mesma.

Ela diz que não agüenta mais a pressão de ter que bater metas e mais metas no banco à custa do sofrimento dos outros.

O cliente senta a sua mesa, com a conta toda f%$#@, pedindo um empréstimo pra poder levar o filho ao médico. Ele conta que perdeu o emprego e por isso ficou sem o plano de saúde, e a situação dele é tão complicada que é provável que ele seja despejado. Mas a resposta dela, com um largo sorriso no rosto, têm que ser sempre à mesma:

- Ahh claro que podemos te fazer um empréstimo. Mas nesse caso não seria melhor o senhor fazer um seguro de vida? Pelo que estou vendo a sua situação é bem delicada. Já pensou se o senhor sofre um infarto? Como vai ficar a sua família?

Ela diz que o cara chega lá com três problemas e vai embora com quatro, porque além dos problemas que ele já tinha, agora ele tem mais um pra se preocupar. Ele começa a pensar: puxa, já pensou se eu morro mesmo!!!, e acaba comprando o tal seguro!!!

E tem uma outra que é comissária. Ahh deve ser maravilhoso ter um emprego desses e poder acordar cada dia num lugar, não é mesmo? Ter como vista da janela do seu escritório somente nuvens ou oceanos espalhados pelo mundo todo e ter a oportunidade de conhecer vários lugares sem gastar um tostão. E no final do expediente ainda estar linda e gloriosa como se tivesse acabado de sair do banho, porque convenhamos, comissárias estão sempre impecáveis.

Ledo engano...

Essa minha amiga em especial estava cheia de olheiras quando a encontrei da última vez. O ritmo dos vôos chega a ser desumano considerando a rota que ela faz que tem uma tremenda diferença de fuso horário. Sem contar dos passageiros mal educados que ela também tem que atender, sem esquecer do largo sorriso no rosto, até mesmo quando ela é chamada com um tapinha ou beliscão no traseiro.

É, pensando bem, é melhor eu continuar berrando no telefone com o Seu Lázaro :)

quarta-feira, outubro 25, 2006

Qual o nome do bichinho que pesava 1000 gramas mas perdeu 100?





Ok, Ok. Agora prometo voltar aqui somente quando tiver algo menos infame pra dizer :)

segunda-feira, outubro 23, 2006

Toda segunda-feira é a mesma coisa. Eu vivo pensando numa maneira de não precisar mais levantar para ir trabalhar, mas ainda não encontrei um jeito.

Aí começo imaginar que talvez pudesse ganhar na mega sena, mas como não jogo, logo em seguida desisto da idéia. Então começo fazer as contas de quantos anos ainda faltam para eu me aposentar, mas quando chego no resultado tenho vontade de chorar ...

Mas nem tudo está perdido. Posso fingir que tô maluca lá na empresa e quem sabe conseguir uma aposentadoria mais cedo. É só seguir o passo-a-passo que meu tio desenvolveu para me ajudar :)

1) Quando houver só uma pessoa no elevador, de um tapinha no ombro dela e finja que não foi você.

2) Aperte os botões do elevador e finja que eles dão choque. Sorria e faça de novo.

3) Se ofereça para apertar os botões para os outros, mas aperte os botões errados.

4) Segure a porta e diga que está esperando por um amigo. Depois de um tempo, deixe a porta fechar e diga: "Olá Zé. Como vai você?"

5) Traga uma câmera e tire fotos de todos no elevador.

6) Traga uma mesa para dentro do elevador e quando alguém entrar, pergunte se ele tem hora marcada.

7) Quando a porta se fechar, fale: "Tudo bem. Não entrem em pânico. Ela abrirá novamente".


8) Mate moscas que não existem.

9) Abra sua pasta ou bolsa, e enquanto olha dentro, pergunte: "Tem ar suficiente aí dentro?"

10) Desenho um pequeno quadrado no chão com giz, e diga para os outros: "Este é o meu espaço".

11) Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer que fritas acompanhem.

12) Desenvolva um estranho medo de grampeadores.

13) Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exatamente as mesmas roupas. Use-as um dia depois que o seu chefe usá- las. Isso é especialmente efetivo se o seu chefe for do sexo oposto.

14) Pergunte às pessoas de que sexo elas são. Ria histericamente depois que elas responderem.

15) Quando estiver em um drive-thru com algum colega do trabalho, especifique para o atendente que o pedido de vocês é para viagem.


Essa é só a primeira fase. Vamos ver se funciona :)

sábado, outubro 21, 2006

Depois um sujeito desses diz que não tem sorte na vida ...

Crônica de um Homem Casado.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu devia consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes. O carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.

Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.

- Quando você terminar de cortar a grama, eu disse, você pode também varrer a calçada.

Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Depois desse último post, muita gente aqui deve ter achado que ler Danusa Leão me faz mal.

Mas olha gente, não é nada disso não! Eu adoro as coisas que ela escreve e além do mais, ela é uma mulher muito fiiiiina e elegante que ensina pra gente muita coisa sobre etiqueta e principalmente como se portar a mesa.

Muita gente pode achar que isso é frescurada, mas não é não. Vai ter um dia lá na frente que com certeza você vai precisar saber dessas coisas pra não passar vergonha ou raiva, como claro, um dia eu já passei.

Uma vez, quando eu ainda namorava meu marido, nós fomos jantar com toda a família dele, num restaurante bem chiquetoso. O lugar era bem espaçoso e cheio daquelas mesas redondas bem grandes. Se a pessoa fosse muito baixinha, era capaz de nem conseguir enxergar direito quem estivesse sentado a sua frente, de tanta tranqueira que tinha em cima delas.

Era um tal de pratinho, pratão. Tacinha, tação. Garfinho, garfão e uma faca cega e toda torta que não servia pra nada. O lugar era especializado em frutos do mar, mas a especialidade da casa era o camarão.

Todos nós pedimos camarão, e realmente ele estava delicioso. Eram uns camarões rosa, gigantes e bem temperados. Acho que foi a primeira vez na vida que comi camarões de verdade, porque até então, o único camarão que eu conhecia era do salgadinho ebicen.

Bom, lá no meio da noite, eu me distraí e inadvertidamente cruzei meus talheres sobre o meu prato lotado de camarão. Comecei a conversar com um, depois com outro e quando eu olho, cadê meu prato!?

Vejo um garçom pronto pra entrar na cozinha, com nada mais, nada menos, meu prato cheio de camarões na mão!!! Meu primeiro impulso foi sair correndo atrás dele no meio do salão pra pegar meu prato de volta, mas nem deu tempo, porque logo em seguida ele desapareceu da minha visão.

Fui reclamar com meu marido (na época, namorado) e ele me disse que provavelmente eu tinha cruzado os talheres sobre o prato e isso significava que eu não iria comer mais, por isso o garçom o tinha levado embora.

Miserável viu! Até hoje eu desconfio que depois que ele entrou naquela cozinha ele deve ter comido todos os camarões que ainda estavam no meu prato!

Mas isso são águas passadas, e hoje com certeza eu sou uma mulher muito mais refinada. Portanto, se algum garçom fizer isso comigo hoje, eu já sei que devo usar um daqueles talheres sobressalentes pra espetar a mão dele!!!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Um dia, folheando um livro da Danuza Leão, eu li alguma coisa que dizia mais ou menos assim:

Sempre que usar um banheiro, deixe-o mais limpo do que estava quando você entrou.

Pronto. Isso era tudo que uma virginiana maníaca por limpeza precisava ouvir.

Depois disso, passo horas dentro dos banheiros. É no banheiro dos shoppings, dos restaurantes, do escritório, sempre acho que tenho que deixar o local impecável antes de sair e com isso fico mais tempo do que devia lá dentro.

Eu seco pia, limpo os respingos de água dos espelhos e recolho papéis espalhados pelo chão. E troco o rolo de papel higiênico sempre que possível. Porque será que ninguém nunca repõe os rolos na papeleira?

Durante a viagem, eu passei muitas horas dentro do avião, e em viagens longas vocês podem imaginar em que estado fica aquele cubículo ridículo chamado banheiro, que tem nos aviões.

Depois de ler, comer e assistir duzentas vezes o mesmo filme, eu não tinha muito que fazer então só me restava ir ao banheiro. Bom, confesso que passei algumas horas agradáveis fazendo uma pequena faxina lá dentro. Em algumas vezes tive que me controlar pra não pedir um rodo e um balde com água para os comissários. Mas garanto uma coisa. Quem entrou naqueles banheiros depois de mim não teve do que reclamar.

Mas como santo de casa não faz milagre, a minha vontade de limpar banheiros está latente somente para banheiros públicos. Talvez porque eu saiba que nesses banheiros sempre vai entrar alguém estranho depois de mim e não quero que pensem: nossa como é porquinha a moça que estava aqui dentro.

Mas como sou uma mulher de fases, eu sei que logo esse vicio vai passar. Só espero que não seja substituído por um outro bem pior!

Mas pensando bem, o que pode ser pior do que sentir prazer limpando banheiro dos outros ?

domingo, outubro 15, 2006

Imagens valem mais que mil palavras ...
ou quando não souber o que escrever no seu blog publique fotos :)

Feirinha Pça da República / Centro
Photobucket - Video and Image Hosting


Photobucket - Video and Image Hosting


Photobucket - Video and Image Hosting



Photobucket - Video and Image Hosting



Photobucket - Video and Image Hosting


Photobucket - Video and Image Hosting

terça-feira, outubro 10, 2006

Não, isso não é meu!




Photobucket - Video and Image Hosting

As pessoas viajam e normalmente trazem souvenir dos lugares por onde elas passam, mas deixar souvenir, isso eu nunca tinha visto.

Caminhando por umas trilhas em Blue Mountain me deparei com essa imagem. Daí fiquei imaginando: que diabos esse negócio estava fazendo pendurado numa árvore?

Bom, pode ser que a dona tenha sofrido algum incidente como o meu, com um passarinho, e resolveu lavar a peça. Colocou pra secar e na volta esqueceu de pegar.

Ou talvez ela estivesse praticando alguma atividade ilícita no local com seu companheiro, quando ambos foram surpreendidos por um canguro de dois metros e meio de altura, e na pressa de sair correndo esqueceram uma das peças lá.

Sei lá o que aconteceu. Mas que foi engraçado encontrar esse negócio lá no meio da mata, isso foi :o)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Atenção moçoilos, podem sair da sala que hoje vou descer a lenha em vocês :)

Uma vez a Carla fez um post falando que ela detesta pedir informações para os outros na rua, e que na casa dela quem faz isso é sempre o marido, porque ele adora perguntar. Eu fiquei surpresa, porque como todo mundo sabe, homens detestam pedir informações. Eles podem estar perdidos no trânsito, ficarem rodando e rodando, feitos barata tonta, mas só param pra pedir informação quando percebem que não tem mais jeito.

E aqui em casa também não é muito diferente. Eu pergunto tudo pra todo mundo o tempo todo, quantas vezes forem necessárias. Mas ele? Humph!

Pra vocês verem que eu não estou sendo injusta em falar isso dos homens, vou contar um causo que aconteceu com a minha amiga. Mas já vou avisando: Nem adianta me perguntar o nome dela porque eu não vou contar!

Essa minha amiga e o marido estavam de férias há alguns anos atrás. Alguns dias antes dele voltar ao trabalho, ele disse assim pra ela:

- Benhêêêê acho que nós temos um casamento no sábado que vem, da moça que trabalha lá no escritório comigo.

A minha amiga, já conhecendo o sujeito, falou:

- Mas você acha? Se você não tem certeza não é melhor ligar pra ela e confirmar o dia?

- Não benhêêêê, não precisa não. Acho que é sábado mesmo. Afinal, quase todo casamento é de sábado. Ainda mais que vai ser numa chácara lá na Raposo Tavares. Depois eu vejo no mapa que está lá no carro.

Bom, o sábado chegou e partiram os dois para o casamento lá na Raposo Tavares. Segundo ele, o casamento seria às dez da manhã e depois da cerimônia teria um belo churrasco com direito a usar a piscina e jogo de futebol para os rapazes.

Saíram os dois atrasados e quando ele já estava pronto pra pegar a Raposo Tavares, ele resolveu olhar o mapa, e descobriu que na verdade a chácara ficava na Fernão Dias.

A minha amiga, que já estava soltando fogo pelas ventas, começou a ordenar que eles parassem pra se informar qual era o jeito mais rápido de chegar a Fernão Dias, já que ela já tinha percebido que ele estava todo atrapalhado. E ele, na maior calma respondia:

- Precisa não benhêêêê. Eu já to me achando.

Depois de muito se perder, e claro, não parar pra perguntar nada pra ninguém, eles finalmente chegaram. Já passava um pouco das dez da manhã, mas a minha amiga até ficou aliviada em saber que talvez só tivessem perdido o começo da cerimônia.

Conforme eles entravam na chácara, ela notou uma coisa muito estranha. Quase não tinham carros no estacionamento e o local estava muito quieto. Só ouviam umas batidinhas de louça, que vinham de um salão. Quando eles chegaram ao salão, não tinha ninguém, somente uns funcionários do local arrumando umas mesas. Mas pelo menos a churrasqueira estava acesa, então já era um bom sinal.

Quando o funcionário os viu, veio conversar:

- Bom dia, pois não?

A minha amiga que respondeu. Pois lembre-se, homens não gostam de perguntar:

- Bom dia. A gente veio para o casamento da Ideralda. Não eram dez horas?

Ela disse que o funcionário ficou com uma cara de quem não estava entendendo nada, mas gritou para um outro que estava mais no fundo do salão se aquela festa que eles estavam preparando era do casamento da Ideralda. O moço lá do fundão respondeu:

- O casamento da Ideralda é amanhã. Hoje é o batizado do neto do Seu Pedro.

Pois é. Eles foram para o casamento no dia errado. Ela foi embora dando chute na sombra e com uma fome danada que o cheiro dos espetinhos do batizado do neto do Seu Pedro tinham provocado nela.

Mas no dia seguinte, eles estavam lá novamente para assistir o casório. Ele a proibiu terminantemente de contar essa história para os outros, e cada vez que alguém comentava o quão difícil tinha sido chegar lá, ela só respondia:

- É mesmo? Nossa! Nós chegamos aqui rapidinho...

Mas agora eu me vinguei e contei essa história pra todo mundo. Quer dizer, tô me vingando por ela :)







sexta-feira, outubro 06, 2006

Ahh tá bom vai, eu sei que tá todo mundo empapuçado desse negócio de Japão, Austrália e USA, mas os banheiros no Japão valem um post. Eu juro ! :)



Photobucket - Video and Image Hosting

No Japão existem dois tipos de banheiros. Os ocidentais e os orientais, e esse aí da foto é o banheiro oriental. Sim, o banheiro oriental nada mais é do que um vaso sanitário, só que enterrado no chão. Até onde eu sei, a vantagem desse banheiro em relação ao ocidental é que ele evita qualquer tipo de contaminação, pelo simples fato de você não ter contato direto com o vaso sanitário. E é muito comum encontrar esse tipo de banheiro até nas lojas de departamento mais sofisticadas em Tokyo.

E tem uma coisa interessante pra se usar eles também. É que as japonesas morrem de vergonha do barulhinho que o xixi faz quando cai na água. Então enquanto elas fazem o xixi, elas dão descarga. Assim um barulho disfarça o outro. Esse da foto, por exemplo, já é ecologicamente correto. Ali na parede tem um sensor de movimento, que só imita o som da descarga quando você esta em posição estratégica.

Dessa vez eu nem me atrevi a chegar perto de um deles, mas confesso que sofri muito pra usar um treco desses quando morei no Japão. Na fábrica onde eu trabalhava só existiam banheiros orientais e cada vez que eu precisava fazer um simples xixizinho, era quase um parto, porque eu tinha que tirar toda a roupa, com medo de errar o alvo.

Mas passado um tempo eu pensei : Bom, se vou ficar nessa terra um ano, e cada vez que for ao banheiro eu tiver que tirar toda a roupa, vou passar 6 meses só no banheiro!

Depois de tal conclusão, aprendi a usar o bendito. Tali e quali as japonesinhas . Inclusive com descarga :)

Photobucket - Video and Image Hosting

Mas os banheiros ocidentais são cheios dos tric tric. Eu já conhecia esses assentos que são cheios dos botões, mas nunca tinha usado. Antes todos os botões só vinham escritos em japones, mas dessa vez encontrei vários escritos em inglês, então usei e abusei deles :)

Os comandos nada mais são do que uma ducha mais forte, ou mais fraca. O famoso botão que imita o som da descarga, e um botão para aquecimento do assento. Se você pensar que tem que sair da cama no quentinho em pleno inverno pra sentar num vaso gelado, até que esse botão é bem útil.

E ele esquenta mesmo! Numa noite eu esqueci esse botão ligado, e na manhã seguinte quando fui usa-lo quase tive uma queimadura de terceiro grau nos paises baixos, hahaha!

Mas banheiro pago no Japão eu nunca tinha visto! O dia que saí com a minha amiga Marcia Millaré, nós fomos almoçar num restaurante chamado Royal Host, no Harajuko. Não sei porque, mas não tinha banheiro dentro desse restaurante. Pra usar o banheiro você precisava sair de dentro dele e usar um comunitário que era dividido com clientes de outros restaurantes no mesmo local .

Eu já fiquei sismada quando tentei abrir a porta do banheiro e não consegui, e do lado dela tinha uma maquina com luzinhas vermelhas marcando Y100 ( hyaco ien, que é o equivalente a 1 dolar). Depois de forçar a porta por alguma tempo, sem conseguir abri-la, eu me conformei que teria que colocar Y100 na máquina para conseguir usa-lo.

Após colocar o tal moeda, para a minha surpresa, a porta não abriu! A essa altura eu já estava indignada de ter perdido a minha moeda de Y100 e se a minha vontade não fosse tão grande, juro que teria ido embora. Mas não teve jeito, coloquei mais uma moeda na máquina e comecei a esmurrar a porta.

Quem disse que ela abriu? Já tinha perdido Y200, tava a ponto de fazer nas calças e tinha acabado de descobrir que a porcaria da máquina tava com defeito. Enquanto eu esmurrava a porta tentando abri-la, apareceu um senhor, e com meu japonês macarrônico eu dizia a ele que a porta não queria abrir. Ele foi super gentil, e resolveu chamar um funcionário do restaurante.

Quando o funcionário apareceu, ele ficou explicando para o senhor e pra mim, que a porta tinha todo um jeititinho especial para abrir. Após ele colocar uma moeda na máquina, a porta finalmente abriu para eu entrar. Nesse momento, vi a coisa mais fantástica da minha vida. Enquanto eu me dirigia ao meu trono, a tampa do vaso ia se levantando sozinha para eu sentar. Fiquei pasma quando vi aquilo !

Mas pensando bem, era o mínimo que aquela disgramada podia fazer por mim, depois de ter me arrancado duzentos yens :)

quarta-feira, outubro 04, 2006

Photobucket - Video and Image Hosting
Watsons Bay

Sydney tem uma vizinhança que também vale a pena conhecer. A partir do Circular Quay você pode pegar um ferry e ir até Watsons Bay almoçar no famoso restaurante Doyles. O restaurante é super agradável, mas a comida não vale o preço. Achei muito caro!

Depois do almoço, pra fazer digestão a gente resolveu caminhar por uma trilha dentro de um mini parque chamado The Gap. O lugar proporciona vistas espetaculares, inclusive da Baia de Sydney. Foi tempo suficiente pra fazer digestão e pegar o ferry de volta para o Circular Quay.

Photobucket - Video and Image Hosting
Bondi Beach

Mais um ponto para Sydney. Há 30 minutos de ônibus ou ferrys você pode desfrutar de praias belíssimas. Aqui é Bondi Beach, que foi eleita a minha preferida. Parece que por causa do mar agitado ela é a preferida dos surfistas também. Eu só molhei meus pézinhos na água e pude perceber como a água é super gelada. E parece que no verão a temperatura não muda muito não ...

Photobucket - Video and Image Hosting

O mar tem uma cor linda e a areia é super fofa.

Photobucket - Video and Image Hosting
Manly Beach

Mas parece que a praia preferida dos Sydneys e das Sydneyas é Manly Beach. O ferry saiu lotado de gente para lá. Eu já tinha lido em alguma lugar que as sydnéyas gostam de tomar banho de sol de shorts, e lá pude comprovar isso com os meus próprios olhos :)

Photobucket - Video and Image Hosting

Photobucket - Video and Image Hosting
Blue Mountain

No último dia alugamos um carro e fomos um pouquinho mais longe. Blue Mountain fica há duas horas de Sydney e é um lugar super agradável pra se passar o dia. O ponto alto de lá é essa formação rochosa conhecida como 3 sister. Tem uma trilha legal no meio do mato que te leva até uma cachoeira, mas a gente só conseguiu andar a metade dela.

Photobucket - Video and Image Hosting

E nesse mesmo dia tive a oportunidade de visitar o Featherdale Wildlife Park, um parque onde é possivel chegar bem perto dos animais, inclusive alimentar canguros. Quase chorei quando vi vários canguros e coalas ao meu redor :)

Afinal ir para Austrália e não ver cangurus é a mesma coisa que ir Paris e não ver a Torre Eifel :)

E assim terminaram os dias maravilhosos que passei na Austrália ;)


Photobucket - Video and Image Hosting

Mais fotos aqui no flick