domingo, outubro 01, 2006

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Depois de nove horas de viagem e com uma hora a mais no relógio chegamos em Sydney. Como eu já havia dito, achei a cidade linda! Tudo muito limpo, seguro e o povo muito hospitaleiro. Achei bem grande a quantidade de imigrantes asiáticos espalhados pela cidade.

A boa impressão veio desde o aeroporto, com cartazes de Boas Vindas a todos os turistas espalhados por todos os lados. Achei engraçado porque no site do consulado dizia que era preciso tomar vacina contra febre amarela, mas lá ninguem nem olhou minha carteira de vacinação. Entrar com comida na Austrália é uma outra novela, se for da China então esquece! Como eu tinha algumas guloseimas compradas no Japão( quem ve minha mala pensa que passo fome aqui no Brasil, porque sempre ta cheia de comida ha ha ha ) , fui obrigada a ir pra uma fila explicar que aquilo era japonês e não chinês.

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Tudo explicado, pegamos um taxi e vinte minutos depois estávamos no hotel. Depois de um banho revigorante já partimos para explorar a cidade. Ficamos só 6 dias em Sydney, mas foi o suficiente para "ver" a cidade. O ruim é que quando você tá ficando malandro, e conhecendo os melhores lugares pra comer, como ir de um ponto a outro da cidade gastando menos e quando se encontra uma internet baratésima pra usar, já está na hora de voltar pra casa.

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Mesmo assim conseguimos fazer bastante coisa. Visitamos uma réplica de um navio usado pelo Capitão Cook pra explorar sei lá o que ( é, esqueci de novo o lugar que ele foi com o navio). Fomos no Aquário de Sydney, que segundo a propaganda é um dos maiores do mundo. Fomos várias vezes admirar a Baia de Sydney com a sua imponente Harbour Bridge e o Opera House. Fomos no observatório situado no bairro do The Rocks, que é o mais antigo de Sydney e na minha opinião o melhor lugar pra se hospedar lá, já que ele fica pertinho do Circular Quay, que é de onde partem todos os ferrys para várias partes da cidade.

O Jardim Botânico e a Galeria de Artes são dois lugares lindos também pra se visitar. E o melhor de tudo, são de grátis :) É incrível como essa palavra ganha um sabor especial quando estamos viajando ...

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Mas uma coisa me decepcionou em Sydney. Ao contrário da minha amiga Mirellita e vários guias que eu li, eu não gostei da comida em Sydney. Fora os famosos Fish and Chips não comi nada lá que realmente me fizesse dizer: ohhh que delícia! Ahh os Scones ( uns pãezinhos com uma massa bem macia, parecido com pão caseiro) que eu já tinha visto no blog da Thais, são bem gostosinhos mesmo! E também achei Sydney uma cidade muito cara! Não sei se é o fato da gente ter se hospedado numa região bem turistona, mas a comida é muito cara lá. Ahh e o transporte também. Mesmo comprando passe do Monorail nosso maior gasto foi com refeição e transporte.

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Como vocês podem ver pelas fotos, pegamos dias de sol maravilhosos por lá. É um lugar que com certeza vale a visita. Talvez o único defeito de Sydney seja a distância. Ahh e talvez o fato de eu não ter nascido lá :)

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Próximo Capítulo : Watson Bay, Bondy e Manly Beach, e Blue Mountain :)
Mais fotos aqui no flick



quinta-feira, setembro 28, 2006

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Vista do bar do hotel.
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Porto de Yokohama


Eu imaginava que Yokohama ficasse bem longe de Tokyo, mas que nada, são só 30 minutos de carro. Na segunda-feira a noite, no dia seguinte ao que nós chegamos, um amigo do meu marido japonês, que trabalhou aqui no Brasil por dois anos, nos levou pra jantar lá.


Pra quem não lembra, Yokohama foi a cidade que sediou o último jogo na copa do mundo de 2002, onde o Brasil foi campeão. Segundo o nosso anfitrião, a cidade tem a maior Chinatown dentro Japão. E claro, ele nos levou pra jantar num restaurante chinês. A comida lá também estava muito boa, só uma sopinha de entrada que parecia uma canja de galinha bem esquisita, que eu enrolei, enrolei e não comi. Na hora de pagar a conta, a nossa surpresa. Ele simplesmente passou o telefone celular numa maquina lá e pimba, a conta já estava paga. Isso definitivamente não funcionária aqui no Brasil :)


Apesar de só ter visto a cidade á noite, ela me pareceu ser muito bonitinha, e bem diferente de Tokyo. Depois do jantar fomos passear no porto onde tem um navio atracado desde a segunda guerra. Juro que até li a história do navio, mas agora já não me lembro de mais nada ...


Na cidade também tem um farol, e durante o dia é possível ir até o topo pra se ter uma vista geral da cidade, mas como era noite o farol já estava fechado. Nós comentamos com esse rapaz que a gente tinha a intenção de ir no bar do Park Hyatt em Tokyo, porque lá também tem uma vista bem privilegiada da cidade a noite, daí ele nos levou no bar de um hotel ali mesmo chamado Yokohama Royal Park Hotel, cujo bar fica no 70º andar. A vista era realmente de tirar o fôlego. A minha camerazinha não consegue captar a maravilha que realmente era ver a cidade lá de cima. No final não conseguimos ir no Hyatt, mas só essa vista já valeu a pena.

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1ª) JetLag bar - Gostei desse bar, mas acho que estava fechado.
2ª) Templo Narita San
3ª) Eu no trem - Narita Express
4ª) As ruelas perto do Narita San
5ª) Noodles, thuskemono ( conserva) e gorran ( arroz) no potinho tampado.



Na quarta-feira á noite já estávamos rumo a Narita. Narita fica a quase uma hora e meia de ônibus de Tokyo mas fomos de trem e demoramos menos de uma hora. Foi ótimo porque a estação era pertinho do hotel e fomos a pé pra lá. E quando deu 7.30 hs já tinhamos outro compromisso pra jantar fora e nosso anfitrião da vez já estava na recepção nos esperando.

Ele quis levar a gente num restaurante bem típico, mas na verdade ele nos levou num daqueles restaurante que tem esteiras onde os pratinhos vão passando por ela e você vai se servindo de acordo com sua vontade. Aqui em SP tem desse restaurante, mas a gente fez a maior cara de espanto pra ele, fazendo de conta que nunca tinha visto aquilo na vida. Coitado, ele foi super gentil em escolher um lugar especial pra levar gente :)

Narita é uma cidadezinha minúscula e a única coisa que tem lá é um outro templo bem famoso chamado Narita San. O mais legal é que a ruazinha que vai terminar no templo tem toda a arquitetura do Japão feudal, e caminhando por ela, a gente tem mesmo a sensação que voltou no tempo. Mas não se engane, porque todas as casinhas nada mais é do que lojinhas de souvernir e restaurantes.

Na quinta-feira de madrugada, depois de cansados de rolar na cama sem conseguir dormir, resolvemos levantar e visitar o templo. Afinal não é em todo lugar do mundo que você pode sair de madrugada na rua sem se preocupar. Passamos numa loja de conveniência, compramos bebidas e fomos bater perna lá no Narita San. Isso devia ser umas 4.00 da madruga. O dia clareou, fomos tomar café da manhã no Mc Donalds, depois voltamos para o hotel. O Rogério foi trabalhar e eu fui dormir até as 10 da manhã.

Como eu ia passar esse dia sozinha, esse casal que nos levou pra jantar se ofereceu pra me levar a um shopping lá perto. Eu fui com eles, comprei algumas coisinhas lá e depois fomos num mercado (adoro comprar bugigangas em mercados), e depois resolvi voltar para o hotel.

Na verdade eu queria me aventuar sozinha por aquelas ruelas perto do templo e fazer a segunda missão dessa viagem. Entrar num outro boteco pra comer noodles, aquele macarrão parecido com um sopão.

Finalmente escolhi o lugar, entrei, mas não entendi bulhufas do cardápio. Então leveia a garçonete ( na verdade uma senhorinha) até o lado de fora do restaurante, apontei na vitrine a comida que eu queria comer, e alguns minutos depois estava saboreando o noodles mais gostoso que eu já comi em toda a minha vida :)

Voltei para o hotel para arrumar malas e partimos a noite para Sydney.

terça-feira, setembro 26, 2006

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Apesar da minha passagem pelo Japão ter sido meteórica eu ainda consegui conhecer mais duas cidades diferentes alem de Tokyo. Fui também para Yokohama e Narita, mas hoje vou falar só de Tokyo.

Saímos daqui na sexta-feira a noite e chegamos no hotel no domingo as 5 da tarde ( por causa do fuso horário) . A vontade sempre é de tomar uma banho e ir direto pra cama depois de uma viagem dessas, mas a gente se segurou pra poder aproveitar melhor a cidade :)

Eu gostaria de ter ido ao Yoyogi Park, que é o lugar onde a japonesada maluca se encontra ao domingos, vestidos com as roupas mais engraçadas, mas já era muito tarde. Então resolvemos ir para o Shinjuko que é uma bairro que tem uma vida noturna bem agitada. Mas as 10 da noite já estávamos de volta ao hotel pra no dia seguinte estar acordado as 4 da manhã. Foi assim quase que todos os dias ...

Eu tentei visitar todos os pontos turísticos "de graça" que tinha por lá, mas ainda faltou muita coisa. Fomos á um prédio da prefeitura que tem um observatório no 45º de onde se tem uma vista bem legal da cidade ( pena que estava chovendo e nublado). Dizem que nos dias claros é possível avistar até o Monte Fuji.

Fomos também no Sony Center onde tem um showroom onde você pode conhecer e testar várias novidades que ainda não chegaram ao mercado, mas honestamente não vi nada de muito especial lá.

E pela primeira vez visitei um Templo Xintoísta super bacana chamado Meiji Jingu construído na década de 20 na companhia da minha amiga de infância e xará que eu encontrei lá, a Márcia Millaré. Esse templo também aparece no filme Lost in Translation logo no começo do filme. E nas horas vagas ficávamos zanzando por alguns bairros que eu não conhecia como o Harajuko e Shibuya e voltamos várias vezes ao Shinjuko, Akihabara e no famoso Ginza, que segundo meu guia, é o pedaço de terra mais caro do planeta.

Eu adoro Tokyo e voltaria pra lá muitas vezes. É uma cidade limpa, segura e organizada. A impressão que a gente tem é que ela acabou de ser contruída. As faixas nas ruas, o asfalto tem tudo cara de novo. E os japoneses, como todos sabem, são extremamente educados.

Mas Tokyo é uma cidade estressante. Tudo faz barulho o tempo todo. É o carro que vai dar ré. É o sinal quando abre para os pedestres atravessarem. São os auto-falantes todos espalhados pela cidade. São as estações de trem que tem uma gravação avisando o tempo todo para tomar cuidado pra não cair nas linhas e claro, a poluição visual que fica muito pior a noite com todas aquelas luzes pra todo lado. E por último aquele bando de gente andando/correndo pra todo lado o dia inteiro, especialmente nas estações de trem como o Shinjuko e Shinagawa que é onde ficava nosso hotel.

As estações de trem são tão cheias que eu li que em algumas delas tem até um fulaninho (chamados rashawas) que ajuda a empurrar o povo para dentro do vagão, para poder caber todo mundo lá dentro. Mas como sinal de desculpa por esse ato, eles se curvam quando o trem parte. Infelizmente eu não vi nenhum deles ...

Eu parti para essa viagem com o espírito do Antony Bourdain, e provei todo tipo de comida que apareceu na minha frente. Desde os sushis mais tradicionais até os feitos com enguia. A minha missão também era ir comer num daqueles botecos bem típicos, onde não se ve estrangeiros. Ficamos felizes quando entramos num deles no bairro do Shibuya numa noite e comemos Yakitori ( uma espécia de espetinho) de barriga de porco. Estava delicioso, só ficamos tristes quando recebemos a conta. Saimos de lá e fomos matar a fome no Wendy's. Mas valeu muito a pena :)

O Japão é assim mesmo. Sempre me deixa com gostinho de "quero mais" :)
Mais fotos aqui, no flick

1ª) Templo Meiji Jingu.
2ª) Cruzamento no Shibuya - Ficou famoso no filme Lost in Translation.
3ª) Guloseimas no Shinagawa.
4ª ) Eu e a minha amiga Marcia Millaré.
5ª) O boteco que nós jantamos no Shibuya.
6ª) Uma das milhares de máquinas de bebidas espalhadas pela cidade. Nessa aí tem até sorvete.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Lar, doce lar ...

Depois de quase 3 semanas, em 3 continentes, com 3 fusos horários diferentes, finalmente voltei pra casa com quase 3 toneladas de roupa suja pra lavar, com dívida em 3 cartões de crédito e 3 quilos mais gorda, mas fui recebida por 3 lindos vira-latas saudosos :)

Cheguei por volta das 10.30 da manhã e comecei a desfazer as malas mas até agora não terminei. Almoçei uma picanha com brócolis mais arroz, feijão, fritas e farofa de um botecão que vende uma comida deliciosa aqui perto de casa. Por melhor que eu coma em qualquer viagem sempre volto com vontade de comer o bom e velho arroz com feijão.

No final da tarde resolvi dormir um pouco e a minha vontade era ir até amanhã, mas to me segundo pra ver se entro no ritmo de novo. Tenho mais dez dias pra me acostumar até voltar a trabalhar.

Aposto que todo mundo conhece aquele casal que depois de fazer uma viagem de 30 dias pela Zoropa, convida todos os amigos com o pretexto de comer uma pizza de atum (que tem gosto de papelão e foi comprada com uns cupons de desconto que vem na caixa) mas submete os pobres coitados a uma tortura de mostrar as duas mil fotos em slides tiradas na viagem fazendo comentários engraçadinhos em cada uma delas.

Se você não tem esses amigos não se sinta frustrado porque nas próximas semanas eu farei o papel dele. Mas veja pelo lado bom, aqui você não vai precisar comer pizza com gosto de papelão e são só 800 fotos. E mesmo assim, quando você entrar aqui e não aguentar mais o mesmo assunto é só sair de fininho que eu nem vou ficar sabendo :)

Então vamos para o aquecimento ;)

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1ª) Shinjuko a noite - Tokyo
2ª) Templo Meijii Jingu - Harajuko - Tokyo
3ª) Vista aérea da Baia de Sydney
4ª) Harbor Bridge vista do The Rocks
5ª) Eu no Bryant Park - NYC
6ª) Grand Central Station - NYC


quinta-feira, setembro 21, 2006

Já estamos a caminho de casa. Saimos de Sydney quinta as 9.20 da manha e chegamos em Tokyo as 6 da tarde (é passagem barata tem dessas coisas).

Pegamos o voou para NY as 7.20 da noite e olha que legal chegamos aqui em NY as 7 da noite do mesmo dia. Cheguei aqui antes de sair de lá :)

Foram 21 horas dentro de um aviao sem nenhum Rancho da Pamonha no meio do caminho pra parar e esticar as pernas, mas conseguimos um quartinho delicioso aqui em New York na casa de uns amigos com direito a uma pizza deliciosa e internet de onde estou escrevendo esse post.

Esta tudo ótimo até agora. Só em Sydney que resolvemos alugar um carro no último dia para dar umas voltas pela redondeza e na hora de devolver no aeroporto queriam cobrar bem mais caro do que o combinado. Mas meu santo marido rodou a baiana na lingua de Shakespeare e dez minutos depois estava tudo resolvido :)

Acho que agora só volto a escrever de casa. Agora vou tentar dormir, vai comecar a briga com o fuso horário de novo ...

bjs a todos