sábado, outubro 21, 2006

Depois um sujeito desses diz que não tem sorte na vida ...

Crônica de um Homem Casado.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu devia consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes. O carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.

Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.

- Quando você terminar de cortar a grama, eu disse, você pode também varrer a calçada.

Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Depois desse último post, muita gente aqui deve ter achado que ler Danusa Leão me faz mal.

Mas olha gente, não é nada disso não! Eu adoro as coisas que ela escreve e além do mais, ela é uma mulher muito fiiiiina e elegante que ensina pra gente muita coisa sobre etiqueta e principalmente como se portar a mesa.

Muita gente pode achar que isso é frescurada, mas não é não. Vai ter um dia lá na frente que com certeza você vai precisar saber dessas coisas pra não passar vergonha ou raiva, como claro, um dia eu já passei.

Uma vez, quando eu ainda namorava meu marido, nós fomos jantar com toda a família dele, num restaurante bem chiquetoso. O lugar era bem espaçoso e cheio daquelas mesas redondas bem grandes. Se a pessoa fosse muito baixinha, era capaz de nem conseguir enxergar direito quem estivesse sentado a sua frente, de tanta tranqueira que tinha em cima delas.

Era um tal de pratinho, pratão. Tacinha, tação. Garfinho, garfão e uma faca cega e toda torta que não servia pra nada. O lugar era especializado em frutos do mar, mas a especialidade da casa era o camarão.

Todos nós pedimos camarão, e realmente ele estava delicioso. Eram uns camarões rosa, gigantes e bem temperados. Acho que foi a primeira vez na vida que comi camarões de verdade, porque até então, o único camarão que eu conhecia era do salgadinho ebicen.

Bom, lá no meio da noite, eu me distraí e inadvertidamente cruzei meus talheres sobre o meu prato lotado de camarão. Comecei a conversar com um, depois com outro e quando eu olho, cadê meu prato!?

Vejo um garçom pronto pra entrar na cozinha, com nada mais, nada menos, meu prato cheio de camarões na mão!!! Meu primeiro impulso foi sair correndo atrás dele no meio do salão pra pegar meu prato de volta, mas nem deu tempo, porque logo em seguida ele desapareceu da minha visão.

Fui reclamar com meu marido (na época, namorado) e ele me disse que provavelmente eu tinha cruzado os talheres sobre o prato e isso significava que eu não iria comer mais, por isso o garçom o tinha levado embora.

Miserável viu! Até hoje eu desconfio que depois que ele entrou naquela cozinha ele deve ter comido todos os camarões que ainda estavam no meu prato!

Mas isso são águas passadas, e hoje com certeza eu sou uma mulher muito mais refinada. Portanto, se algum garçom fizer isso comigo hoje, eu já sei que devo usar um daqueles talheres sobressalentes pra espetar a mão dele!!!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Um dia, folheando um livro da Danuza Leão, eu li alguma coisa que dizia mais ou menos assim:

Sempre que usar um banheiro, deixe-o mais limpo do que estava quando você entrou.

Pronto. Isso era tudo que uma virginiana maníaca por limpeza precisava ouvir.

Depois disso, passo horas dentro dos banheiros. É no banheiro dos shoppings, dos restaurantes, do escritório, sempre acho que tenho que deixar o local impecável antes de sair e com isso fico mais tempo do que devia lá dentro.

Eu seco pia, limpo os respingos de água dos espelhos e recolho papéis espalhados pelo chão. E troco o rolo de papel higiênico sempre que possível. Porque será que ninguém nunca repõe os rolos na papeleira?

Durante a viagem, eu passei muitas horas dentro do avião, e em viagens longas vocês podem imaginar em que estado fica aquele cubículo ridículo chamado banheiro, que tem nos aviões.

Depois de ler, comer e assistir duzentas vezes o mesmo filme, eu não tinha muito que fazer então só me restava ir ao banheiro. Bom, confesso que passei algumas horas agradáveis fazendo uma pequena faxina lá dentro. Em algumas vezes tive que me controlar pra não pedir um rodo e um balde com água para os comissários. Mas garanto uma coisa. Quem entrou naqueles banheiros depois de mim não teve do que reclamar.

Mas como santo de casa não faz milagre, a minha vontade de limpar banheiros está latente somente para banheiros públicos. Talvez porque eu saiba que nesses banheiros sempre vai entrar alguém estranho depois de mim e não quero que pensem: nossa como é porquinha a moça que estava aqui dentro.

Mas como sou uma mulher de fases, eu sei que logo esse vicio vai passar. Só espero que não seja substituído por um outro bem pior!

Mas pensando bem, o que pode ser pior do que sentir prazer limpando banheiro dos outros ?

domingo, outubro 15, 2006

Imagens valem mais que mil palavras ...
ou quando não souber o que escrever no seu blog publique fotos :)

Feirinha Pça da República / Centro
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terça-feira, outubro 10, 2006

Não, isso não é meu!




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As pessoas viajam e normalmente trazem souvenir dos lugares por onde elas passam, mas deixar souvenir, isso eu nunca tinha visto.

Caminhando por umas trilhas em Blue Mountain me deparei com essa imagem. Daí fiquei imaginando: que diabos esse negócio estava fazendo pendurado numa árvore?

Bom, pode ser que a dona tenha sofrido algum incidente como o meu, com um passarinho, e resolveu lavar a peça. Colocou pra secar e na volta esqueceu de pegar.

Ou talvez ela estivesse praticando alguma atividade ilícita no local com seu companheiro, quando ambos foram surpreendidos por um canguro de dois metros e meio de altura, e na pressa de sair correndo esqueceram uma das peças lá.

Sei lá o que aconteceu. Mas que foi engraçado encontrar esse negócio lá no meio da mata, isso foi :o)