quarta-feira, novembro 01, 2006

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Ontem eu li no blog do Ricardo Anderaos, um post onde ele falava sobre profiles ativos de pessoas que já faleceram no orkut. Segundo ele, existem até comunidades de pessoas favoráveis a continuarem na rede caso venham a falecer (Se eu morrer, meu orkut fica). Mas também existe uma comunidade de pessoas que são contra tal atitude, achando de tremendo mau gosto continuarem recebendo recadinhos e spam depois de mortos (Se eu morrer, deletem meu orkut).

Uma das comunidades ganhou até um site próprio para divulgar página de pessoas mortas que ainda continuam lá. Claro que o tal site só serviu pra aguçar mais ainda a minha curiosidade, e eu também fui fuçar lá.

Mas confesso que até agora não consegui chegar a nenhuma conclusão, se eu gostaria ou não, de continuar aqui na rede depois de morta.

Quando eu tinha 13 anos eu tive a minha primeira experiência com a morte. Um amigo, que na época devia ter uns 16 anos morreu afogado. Naquela época, não existia nada disso, mas em compensação a gente usava os famosos "Cadernos de Recordações" que eram passados aos amigos para que os mesmos escrevessem mensagens e promessas de amizades eternas pra gente. Quando esse meu amigo morreu, a única coisa que sobrou dele pra mim foi uma mensagem dessas, no meu caderno. Confesso que até hoje quando leio aquilo, sinto um mixto de melancolia com saudades ...

Pensando assim acho que seria legal manter uma página dessas na rede. Na página dessas pessoas, os amigos escreveram pra eles o quanto eles eram queridos e o quanto eles sentem saudades do tempo que passaram juntos aqui. Essas pessoas acreditam que o falecido realmente vai ler aquilo que está escrito, seja lá onde ele estiver ...

Mas por outro lado eu não sei se gostaria de ter uma página ativa após minha morte lá. Vamos supor, que se eu realmente pudesse ler meus recados, e alguém deixasse um scrap lá me convidando para uma big festa. Acho que eu ficaria louca da vida por saber que não poderia ir!

Ou se uma amiga, que não vejo há muito tempo, mandasse um recado dizendo "ei, você sumiu heim, vê se aparece! " e eu resolvesse aparecer no meio da noite pra ela, usando um camisolão branco com os olhos pretos e fundos de olheira, e matasse a coitada de susto...

É, realmente ainda não sei. Mas espero que esse dilema já tenha sido resolvido no dia que eu partir dessa pra melhor :)

terça-feira, outubro 31, 2006

Blogagem Coletiva sobre o Cancêr de Mama

Cancêr por si só, já e uma doença terrível e silenciosa que a cada ano mata mais e mais pessoas. Só quem já passou pelo problema ou teve alguem próximo com esse tipo de doença, sabe qual o impacto que um diagnóstico como esse afeta toda uma família.

Eu já perdi uma tia com essa doença, que infelizmente foi descoberta um pouco tarde. Mesmo depois de terem retirado uma de suas mamas, e ela ter passado por todos os tratamentos pra combater a reincidência da doença, ele reapareceu alguns anos mais tarde nos pulmões ...

Portanto é importante a todas nós mulheres sempre lembrarmos de fazer o auto exame, consultar o ginecologista ao menos uma vez por ano e tentar levar uma vida mais saudável.

A listagem completa dos blogues participantes dessa blogagem coletiva estão no blog Sindrome de Estocolmo

segunda-feira, outubro 30, 2006

New Order - Bizarre Love Triangle (Live)


Quando eu fiz 18 anos eu comemorei meu aniversário numa danceteria na Rua Vieira de Moraes chamada QG. Foi uma noite super legal na companhia de muitos amigos e regada a muita música do New Order.

Eu adoraria ver ao vivo uma banda que me traz tão boas recordações, mas com ingressos custando na faixa de R$ 150,00 a R$ 250,00 eu vou ficar so na vontade ...

O jeito é assistir em dvd :)

sábado, outubro 28, 2006

Clique na imagem para ampliar

Eu já não aguentava mais aquele bando de propagandas que tenho recebido na minha página do orkut nos últimos tempos. Eles vendem de tudo, até a mãe!

Já deletei, já xinguei, já denunciei, mas até agora não adiantou nada.

Então como diz o ditado, "Quem não pode com eles, junte-se a eles", resolvi aderir a idéia e pra cada recado desse tipo que recebo, também vou lá na página da pessoa e ofereço meus produtos

É, a vingança é um prato pra se comer frio mesmo :)




sexta-feira, outubro 27, 2006

Pouco antes de ir para Tokyo, eu li no meu guia a história de um cão chamado Hachiko. Hachiko era um cão da raça akita, que todas as manhãs acompanhava seu dono, um professor universitário, até a estação Shibuya do metro. À noite, quando o professor voltava do trabalho, lá estava Hachiko esperando o amigo. Mas certo dia o cão ficou esperando até o último trem, mas o professor não voltou, porque havia morrido no trabalho vítima de um mal súbito.

Nos sete anos seguintes, o cão retornou todas as noites á estação e esperou em vão pelo seu dono, até infelizmente, morrer. Os moradores de Tokyo, sensibilizados pela lealdade do animal, resolveram encomendar um estátua de bronze e coloca-la a frente da estação. Hoje todo mundo lá conhece essa história, e de certa forma, a tal estátua também se tornou um ponto turístico.

Claro que eu também fiz questão de visitar a estátua do Hachiro, ainda mais depois de confirmar essa história com o nosso amigo japonês. Queria saber se não se tratava de alguma lenda urbana, mas ele me garantiu que não.

No dia seguinte a essa conversa, saímos cedo do hotel e rumamos para o Shibuya para finalmente ver a famosa estátua do Hachiko. Shibuya é uma estação bem grande, com várias saídas, mas não demorou muito para nós encontrarmos a famosa estátua.

Confesso que eu achei meio estranho, porque o que eu estava vendo era uma espécie de painel bem grande numa das paredes do metro, com vários desenhos em alto relevo de um cão da raça akita, mas não uma estátua em bronze como dizia o meu guia. Mas também não dei muita bola pra isso e fui lá feliz da vida tirar fotos ao lado daquele cão tão leal e famoso.

Abracei o Hachiko, dei vários beijos nele, e também fiz chifrinho no cachorro para tirar fotos. Nem liguei para as pessoas que passavam rindo da minha babaquice, afinal aquele era um momento histórico pra mim e eu precisava registrar.

Ontem, clicando aqui, lá e acolá cai no blog do Ina e tive a maior decepção de todos os tempos! Nesse post, ele fala em especial, sobre um episódio de um desenho do qual ele é super fan, e que foi inspirado em histórias reais de cães que foram fiéis aos seus donos até a morte, citando essa história do Hachiko com um link para o wikipédia.

Quando eu cliquei nesse link, descubro que o Hachiko que eu visitei, não é o mesmo que aparece lá. Resolvi dar uma rápida pesquisada nas imagens do Hachiko aqui da internet, e nenhuma, mas se quer nenhuma foto é igual ao Hachiko que eu visitei.

Olha, eu me senti uma verdadeira caipira na hora que descobri isso! Me senti uma cafona mesmo! Tal e qual aquela mulher que fazendo um city tour por Paris, e ao ser informada pelo guia turístico que naquele momento eles estavam passando pelo famoso Rio Sena, ela levanta o braçinho e pergunta: Mas o rio ganhou esse nome antes ou depois da morte dele???

É, o cachorro akita que eu abracei, beijei e até fiz chifrinhos nada mais é do que um vira-lata impostor!

Mas aí me lembrei que tinha lido num outro guia no hotel, uma segunda versão pra essa história do Hachiko. Dizem que o real motivo pelo qual ele voltava à estação todos os dias é porque lá ele era alimentado pelos donos dos restaurantes, prova é que na sua autópsia foram encontrados diversos yakitores, uma espécie de churrasquinho japonês, no seu estômago.

Depois disso até que fiquei mais aliviada. Afinal, quem é que quer ficar tirando fotos ao lado de um cachorro interesseiro como esse ;)


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Hachiko verdadeiro

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Hachiko impostor :)