quinta-feira, março 22, 2007

Eu sou louca por tapioca doce. Aquela com recheio de coco e leite condensado. É incrível a quantidade de carrocinhas vendendo tapioca que apareceu por aqui nos últimos tempos. Eu adoro, mas não como. Não como porque engorda.

Eu como bolo de chocolate, torta holandesa e brigadeiro, mas tapioca nunca. Sempre que vejo uma carrocinha minha boca começa a salivar, meus olhinhos brilhar, mas daí a voz da sabedoria que habita em mim, sussurra no meu ouvido: Tapioca nãoooo. Tapioca engorda!!!

Desisto da tapioca, compro um pacote de pipoca doce e vou embora.

Mas apesar de todo esse meu sacrifício eu continuo engordando. To começando a desconfiar que passar vontade também engorda...

Então resolvi tomar uma decisão muito sábia.

Qui si dani essa tal voz da sabedoria que habita em mim, porque amanhã eu vou me entupir de tapioca.

quarta-feira, março 21, 2007

Se hoje eu pudesse voltar no tempo, eu gostaria de estar nesse show aqui





E aí, quem iria comigo ;o)

segunda-feira, março 19, 2007

Izyldynha


Coitada da Izyldynha! (é assim mesmo que escreve, com ipysilão). Se já não bastasse namorar a dezessete anos com um viciado em tele-sena, ainda por cima tem uma chefa que é uma coisa! Pra falar a verdade, a mulher não fala coisa com coisa!

- Izyldynha, meu bem, pega essa coisa pra mim. – Ahh onde esta a coisa? – Cê viu a coisa que deixei aqui?

Depois de tantos anos, a Izyldynha já se acostumou e sabe de cor que o café, a calculadora, e o relatório de vendas são as tais coisas. Mas o pior mesmo é quando ela fala:

- Izyldynha minha querida. Depois você coloca a coisa em mim?

Essa é a pior das coisas que a mulher pede pra ela. Beirando os cinqüenta anos e com o IMC pela hora da morte (que a faz suar feito uma porca), ela já entrou na menopausa. Morando sozinha, só resta à pobre Izyldynha dar uma força pra véia e assim, colocar o patch (adesivo) de reposição hormonal na busanfa dela.

- Mais pra cá Izyldynha, mais pra cá que é pra ficar escondido debaixo da calcinha.

E como se não bastasse a humilhação de entrar e sair às duas juntas de dentro do banheiro, a chefa ainda pede que ela dê um tapinha para o adesivo colar melhor.

- E o tapinha Izyldynha? Não vai dar o tapinha?

Quem vê aquilo não acredita e vive perguntando por que a Izyldynha não arranja outro emprego. O caso é que a Izyldynha sempre esta de olho no celular da moda, e cada vez que consegue trocar de aparelho, à custa de um carne com dez prestações, já aparece outro modelo na praça. E lá vai ela se endividar tudo de novo...

Mas a Izyldynha não é boba não! Na verdade ela até tem um coração de ouro, mas nos últimos tempos, tem deixado ele em casa.

Ela resolveu que as pontas duplas do seu cabelo, a unha do dedão do pé e as cutículas dos dedos da mão iriam parar dentro do café da chefa! Se ela pedisse um café, ela serviria com o maior prazer, e com complemento.

E quando a chefa suspeita de algo errado na bebida, a Izyldynha já trata logo de desviar a atenção dela:

- O que é essa coisa aí atrás de você?

E enquanto procura pela “coisa” ela toma todo o seu café.

E assim os dias vão passando. Com a economia que tem feito no salão, Izyldinha já está até pensando em comprar um celular novo.

Pensando bem, de coitada a Izyldynha não tem nada não.

sábado, março 17, 2007





Eu não sei se todo mundo sabe, mas meu marido pratica tae kwon do. Por isso eu sempre digo: Pense duas vezes antes de arrumar confusão comigo...

Ele é baixinho, mas é uma fera!!!

Aqui ele se preparando pra bater num engraçadinho !!!

E tomara que esse engraçadinho esteja com a unha do pé encravada!

quarta-feira, março 14, 2007

O encontro de pererecas.


A minha amiga resolveu passar o feriado de carnaval numa praia do litoral norte. Ela disse que a casa que eles ficaram era rodeados de mato, e bichos, por todos os lados. Fora os mutucas, os pernilongos e borrachudos da vida, ela ainda viu por lá uma cobra. Não muito grande, mas era uma cobra. Mas impressionante mesmo era a quantidade de pererecas daquele lugar.

Bom, depois de quatro dias de sussegância naquele paraíso, chegou à hora de voltar pra casa. Entraram no carro e subiram a serra.

Mas o que ela não esperava era trazer por engano, um pequeno souvenir da praia. No meio da serra, enquanto dirigia, ela sentiu alguma coisa fria e gosmenta encostando na sua perna. Como ela estava dirigindo pediu para a filha, que estava sentada no banco do passageiro abaixar e dar uma olhada. Com a cabeça quase que enfiada no meio das pernas da mãe, a menina já começou a berrar:

- É uma perereca! É uma perereca!

Depois da descoberta da passageira clandestina no carro, aquilo virou um pandemônio. Era uma gritaria só. Da mãe, da filha e da avó, que estava sentada no banco traseiro. O único que ainda tentava manter o equilíbrio ali era o filho dela, um menino baixinho de treze anos.

Segurando um pedaço de papel higiênico, ele se jogou por cima das pernas da mãe, e tentou sem sucesso, pegar a perereca. Mas já era noite, estava escuro e mesmo com aquele luzinha em cima do espelho, a iluminação não era suficiente. Aliás, a luzinha acesa serviu para que todas as pessoas dos outros carros, assistissem eles protagonizando uma cena bizarra ali dentro do Uno 147. Quem passava por eles, só conseguia enxergar três mulheres de feições horrorizadas e um par de pernas (do menino) sacudindo no ar.

A minha amiga nem sabe como, mas aos poucos foi conseguindo levar o carro para a pista da direita para que pudesse estacionar assim que encontrasse um acostamento. Mas o medo dela era que a bichinha pulasse no seu colo, entrasse embaixo da sua saia e acontecesse sei lá, um encontro de pererecas! Aliás, todas elas usavam saia naquele dia, e se ela não desse um jeito de estacionar logo aquele carro, aquilo lá poderia virar até uma convenção de pererecas!

Pararam no acostamento, e assim que abriram a porta do carro a perereca pulou atordoada no asfalto e desapareceu no meio dos outros carros. Refeitas do susto, entraram no carro para continuarem a viagem de volta.

Mas com certeza, a única que provavelmente nunca mais será a mesma, depois daquela noite, é a coitada da perereca...