sábado, março 01, 2008


Plaquetinha encontrada dentro da bolsa buraco negro


No final do ano passado eu resolvi comprar uma bolsa maior, onde eu pudesse carregar mais coisas. Encontrei uma bolsa que na hora me pareceu ideal, com várias divisões, e a comprei. Desde então é ela que tenho usado.

Acontece que a bendita tem se revelado um verdadeiro buraco negro. Tudo que coloco dentro dela se torna um parto encontrar depois. No começo achei que fosse falta de costume e que logo iria me adaptar, mas não, quanto mais o tempo passa mais difícil está de encontrar as coisas que coloco dentro dela. Nunca me lembro o lugar exato que guardei o que estou procurando naquela hora.

Outro dia fui ao teatro e depois de pegar os ingressos na bilheteria eu os guardei dentro dela. Como ainda estava cedo para começar a peça, fui fazer um lanche com a minha amiga, e na volta na hora de entregar os ingressos para o bilheteiro, quem disse que eu os achava? Tocou a primeira campainha, a segunda campainha e eu lá desesperada falando pro homem: “Moço meus ingressos estão aqui, só não consigo achá-los. Deixa eu entrar?” enquanto despejava todos meus pertences no chão tentando encontrá-los. Na última badalada eles finalmente apareceram.

Nessa semana aconteceu de novo. Entrei no mercadinho perto do trabalho para comprar algumas coisas e como estava com uma sacola, a deixei guardada no guarda-volume. Em troca, o menino me deu uma plaquetinha com um número, que claro guardei na bolsa buraco negro. Na hora de retirar a sacola, de novo não achava a droga da plaquetinha, que só foi aparecer três dias depois dentro dela. Bom, pelo menos nessas horas eu agradeço aos céus (amém!) por não freqüentar Sex Shops. Imagina ter que explicar pro garotinho os utensílios que se encontravam dentro da minha sacola, tipo: “Moço tem um chocolate assim, num formato...” Ahh deixa pra lá!

Mas o problema maior ainda tem sido com dinheiro. Esse sim coloco lá e desaparece assim, sem deixar o menor vestígio...

Gente, que coisa de louco isso !


quinta-feira, fevereiro 28, 2008

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Cupiei da Carla e da Ciça


Coisas que abalaram a minha auto-estima

- Cantar no coral da escola fazendo segunda voz junto com os meninos.
- Não tinha dinheiro pra fazer balé clássico, então brincava com a sapatilha de ponta que ganhei de uma prima na rua
- Meu primeiro sutiã ter sido preenchido com meia.
- Não ter tido um animal de estimação na infância.
- Ter usado baton 24 horas ( que demorava 3 dias pra sair da boca)
- A exemplo da Carla também cortei meu cabelo igual ao da Luciana Vendramini mas só consegui ficar igual a Cuca do Sítio do Pica Pau Amarelo.
- Nunca ter tido uma vitrolinha e nem os discos de histórinha da Disney.
- Nunca ter tomado um porre até vomitar.
- Ter sido apaixonada pelo Menudo
- Descobrir que aquele menino lindo que tinha feito uma tatuagem no braço na adolescência com as iniciais do meu nome, depois de adulto, fez outra por cima.
- Passar o dia fazendo doces na cozinha para o meu então futuro marido, e quando fui oferecer ouvi-lo responder: Eu não como doce.
- Achar que o Pixote tinha gostado de mim e queria ser meu amigo mas ele só veio me perguntar se eu era a prima da Marcia (!!!???)
- E nunca, por mais que eu tenha tentado, consegui pegar um autógrafo do Silvio Brito quando ele ia num circo lá perto de casa ...

Mas como Deus é pai, não é padrasto, apesar de tudo eu sobrevivi :)

domingo, fevereiro 17, 2008

Hoje eu fui ao TUCA assisitir uma peça chamada Simpatia, que gostei muito. A peça foi montada baseada no depoimento de pessoas comuns, na sua grande maioria mulheres. Mulheres que falam dos seus problemas, das suas dores, das transformações pelas quais passam o seu corpo, da solidão, mas principalmente de mulheres corajosas que foram atrás dos seus sonhos.

Mas não é sobre a peça que eu quero falar e sim sobre quem eu encontrei no banheiro quando terminou o espetáculo. Quando eu sai do cubiculinho eu dei de cara com essa moça aqui, que estava esperando um cubiculinho desocupar. Num primeiro momento eu fiquei com uma impressão danada de conheço essa fulana, mas não se de onde e só alguns segundos depois é que me caiu a ficha. Bom, quando ela já estava dentro do cubiculinho do qual eu tinha acabado de sair, me bateu um desespero danado: Céus, será que deixei o cubiculinho limpinho!?

Sim, eu ainda tenho por hábito deixar o banheiro alheio mais limpo do que eu encontrei, mas enquanto eu lavava as mãos e tentava me lembrar se tinha executado passo-a-passo o processo de limpeza que desenvolvi para deixar os banheiros alheios limpinhos eu a ouvi exclamar em alto e bom som um "Saco!", lá de dentro do cubiculinho.

Meu Deus, será que fiz alguma coisa errada? Será que deixei inadvertidamente um fio de cabelo caído no chão e nem percebi? E o que é pior, será que se algum dia eu a ver na TV dando uma entrevista reclamando de um banheiro sujo que ela encontrou uma vez, será desse banheiro que eu não limpei direito?

Se fosse uma pessoa anônima, tudo bem, o máximo que poderia acontecer é ela chegar em casa e reclamar com a mãe, mas sendo alguem assim famoso, uma declaração dessas pode destruir a minha vida e a minha reputação!

Ai céus, acho que nem vou dormir essa noite ...
Eu quero alguém que me ensine a dançar assim ...



Alguém se habilita? ;)