domingo, setembro 02, 2007


Quando eu era criança pequena lá em Barbacena (mentira porque eu nunca morei em Barbacena) eu tinha como vizinho dois meninos gêmeos e esses meninos eram super parecidos, ou seja, eram os famosos gêmeos univitelinos.

Apesar dos meninos serem super parecidos, eu os reconhecia até no escuro, talvez pelo fato de passar muito tempo com eles. Acho que depois dos pais e da avó eu era a única que sabia diferencia-los e quase ninguem se conformava com aquilo. Trocavam a roupa deles, colocavam os dois de costas e mesmo assim eu matava a charada!

Ahh mas isso foi há muito tempo. Hoje não consigo diferenciar gêmeos nem que eles tenham nascido com três dias de diferença e tenho sofrido muito por isso.

Por exemplo. No salão que eu frequento tem duas mulheres que são gêmeas e segundo as pessoas que trabalham lá, elas são super diferentes. Não sei onde, porque pra mim elas são iguaizinhas e não tem uma vez se quer que eu não as confunda e as chame pelo nome trocado.


Mas o pior é que elas não gostam! E sempre me respondem com aquele ar de Será que você não tá vendo que eu não sou a Beth? Vendo onde o cara pálida!?

E como se não bastasse, agora tem os filhos do meu amigo, que também são gêmeos. Já faz mais de um ano que encontro os meninos e por mais que eu procure, não encontro nada! absolutamente nada, que os faça diferente. Mas claro que isso é só perante meus olhos, porque para os outros, eles são super diferentes.

Mas cansada e confesso, envergonhada de sempre chama-los pelos nomes trocados, da última vez que os vi desenvolvi uma tática. Logo que a gente se encontrou, fiquei quietinha prestando a atenção quando alguem os chamava pelo nome e a partir daí decorei a cor de suas roupas. Então cada vez que me dirigia a um deles, levava algumas frações de segundos pensando esse é o de verde, então é o Caio e consegui chama-los pelo nome certo durante toda a noite despertando a admiração e os suspiros de finalmente essa anta conseguiu distingui-los de toda a turma.

Bom, agora é só torcer para todas as vezes que eu encontra-los, eles estarem usando cores diferentes :)

domingo, agosto 26, 2007



Um dos grandes sonhos desse meu amigo é um dia poder dançar no Clube das Mulheres e assim ser agarrado, desejado e unhado por aquele bando de mulheres insandecidas.

Eu disse á ele que com esse número ele não vai descolar nem umas moedas no farol, mas eu sei que como toda boa virginiana eu sou muito crítica, portanto resolvi ouvir a opinião de vocês.

E aí, o moço tem ou não tem futuro?

sábado, agosto 25, 2007



Hoje eu queria falar sobre o olho de peixe que saiu no meu pé, mas a Danuza Leão disse que não pode.

Também queria contar que eu descobri que cuspo nos outros quando dou risada, mas a Joyce Emplastoviti disse que não pode!

Tava até pensando encher o meu blog com fotos de uns manguaceiros amanhã, mas o Ike Cruz Credo disse que não pode...

Ué, então só me resta dizer que hoje é meu aniversário :)))

quinta-feira, agosto 23, 2007

Qual a semelhança entre a Avenida Paulista e o casamento?


Ambos começam no Paraiso e terminam na Consolação

Ahh é engraçadinho, vai! ;-)

domingo, agosto 19, 2007

Ainda sobre a palestra.

Eu deveria ter escrito antes, mas o problema está sendo aquela coisinha preciosa chamada tempo. Ia até deixar pra lá, mas foram tantas as cretinices que eu ouvi que seria um sacrilégio da minha parte não dividi-las com vocês.

Ele também projetou vários vídeos no telão de coisas materiais que as pessoas desejam, mas que na verdade não são tão importantes assim. Ou em outras palavras, algumas coisas podem muitas vezes ser substituídas por outras. Até aí tudo bem, mas o fim da picada pra mim foi quando ele mostrou uma praia paradisíaca em algum lugar do mundo (não me lembro onde), com um casal sentado numas cadeiras dentro da água e fez o seguinte comentário:

- Olha só esses dois! Gastaram uma fortuna só pra irem até aí e ficarem sentados num mar de água transparente. Por que não foram aqui pro litoral norte de São Paulo? É a mesma coisa!!!!

Achei que vindo de alguém como ele um comentário desses foi no mínimo medíocre. Eu até entendo ouvir isso de uma pessoa humilde, como minha mãe, por exemplo, que diz - Mas minha filha, quique cê vai fazer no Japão! Aquela terra fica do outro lado do mundo! E lá é tudo muito pequeno! Vai pra Itu minha filha, que em Itu tudo é grannnde! Tem sorvetão, telefonão - Mas um sujeito desses deveria saber que as pessoas se preparam meses, e às vezes até anos para conhecerem os lugares mais inóspitos do mundo em nome de algo muito maior do que simplesmente por causa de um mar com águas transparentes.

Mas logo em seguida ele mesmo começou a contar uma história. Disse que no ano passado ele e a esposa passaram um mês na Espanha. Ele foi fazer um curso qualquer e ela aperfeiçoar o espanhol. Juro que nessa hora tive vontade de levantar a mão e dizer: Ué, mas se o objetivo dela era aperfeiçoar o espanhol, por que ela não foi para o Paraguai? É aqui pertinho, dava pra ir de ônibus e de quebra ainda trazia uns tênis Faroashi, umas camisetas da Calvin Klein e um bronzeador Rayto de Sol de muamba.

Eles também deram para gente uns cupons para preencher, porque no final da palestra iriam sortear umas tranqueiras como livros e dvd’s do cara. Claro que eu não queria ganhar nenhuma daquelas porcarias, mas mesmo assim preenchi. Afinal não quero ficar conhecida como aquela antipática esnobe comedora de pão de mel pelos meus novos colegas de trabalho. E na quinta-feira todos eles já estavam recebendo ligações e e-mails com convites para assistirem a próxima palestra, menos eu é claro. Porque esperta que sou, coloquei meu telefone errado e não coloquei meu e-mail. Alias nesse campo escrevi:

- E-mail? Nem sei o que é isso.