domingo, setembro 30, 2007

Eu não sou nem de longe uma daquelas puristas que não admitem o uso de termos estrangeiros inseridos no nosso dia-a-dia, mas confesso que de uns tempos para cá algumas situações tem me deixado cabreira.

Eu até gosto dos termos como feeling e insight e não acho definição melhor para usar no lugar deles e vamos combinar que pra quem mora em SP é muito mais chique viajar para Long Beach do que para Praia Grande, mas estou começando a achar que em alguns casos o negócio já está beirando o exagero.

Um dia, por exemplo, estava conversando com uma colega de trabalho quando ela me contou que a professora da faculdade tinha dado um case fantástico para eles na aula do dia anterior. Juro que estou até hoje sem entender que porcaria que ela quis dizer com isso.

Num outro dia, recebi uma ligação de uma empresa de eventos, oferecendo uns serviços para o meu diretor, mas primeiro ela precisava de um briefing do evento que ele gostaria de fazer. Agora me digam. Havia necessidade desse briefing, havia?

E ontem participei de uma conferência para secretárias (yes, I am a secretina :) e o cargo de uma das palestrantes nada mais era que: Project Officer em Global Resource.

Por Godi Seiqui! Uata réu is dati?

Saí de lá sem tem a menor idéia do que essa mulher fazia ...

Um comentário:

Sonho Meu disse...

Oi Márcia,
Tem que fazer igual os franceses, baixar um decreto proibindo ainclusao do ingles em placas etc e tal... senao daqui a pouco ninguem vai mais se entender.
Oxe ?!
bjos,
me