quinta-feira, novembro 23, 2006

Como eu sei que daqui uns dias vou ter que contar em detalhes como foi a minha noite de autógrafos para a Revista Caras, então já achei melhor publicar aqui.

Depois de duas horas, graças ao trânsito de São Paulo, consegui chegar no Santa Zoé. O lugar estava bombando, cheio de gente rica e famosa. Até o Paulinho Vilhena estava lá, mas eu não consegui ve lo porque estava muito ocupada dando autógrafos.

Achei o lugar super bacana, e tinha vários ambientes. Mas confesso que não gostei do banheiro! Tinha uma pia horrorosa, que mais parecia um tanque escuro. Nem dava pra ver se ela estava suja e se precisava limpar ...

Conheci muita gente legal lá, inclusive os três últimos ex-maridos da Lúcia.

Na hora de autografar os livros, ela me deu uma dica. Ela disse que era pra eu ir marcando uns pauzinhos na palma da mão, assim no final da noite eu saberia quantos autógrafos eu tinha dado. Mas o pior é que, quando ela me falou isso, eu já tinha dado vários autógrafos. Quer dizer, na verdade eu só tinha dado uns três para umas amigas que estavam lá.

Aí comecei a usar a técnica dos pauzinhos, mas confesso que as vezes eu me esquecia de anotar um. Até onde eu me lembro, tinha uns sete pauzinhos anotados. Só que cheguei em casa, tomei banho e esqueci de ver quantos autógrafos eu dei no total durante a noite. Mas vamos dizer que por baixo tenha sido umas trezentas e cinquenta assinaturas ...

Nós não conseguimos conhecer todos os autores que estavam lá ontem, o que foi uma pena. Mas tinha um em especial que nos chamou muito a atenção. Nossa, o homem era muito bem relacionado! Ele não parava um minuto se quer de dar autógrafos. Pra vocês terem uma idéia de como ele era bem relacionado, a tinta da caneta que ele usava secou e a Lucia até fez a gentileza de ceder outra caneta a ele.

Olha, é até feio falar isso aqui, mas nós duas estávamos morrendo de inveja da popularidade dele. A fila do homem nunca acabava! Encostava um, balbuciava alguma coisa no ouvido dele, e depois a pessoa saia feliz da vida segurando o livro na mão.

Mas olhando melhor, a gente notou que as pessoas saiam carregando uma outra coisa na mão, além do livro. Eu fiquei curiosa e comecei a prestar atenção.

Que cara safado! Além do autógrafo, ele também dava um doce de abóbora em formato de coração para as pessoas! Por isso que a fila dele nunca acabava !!!

Droga! porque eu não tive essa idéia antes ...

Mas a festa continuava rolando solta e cada sorriso era um flash. Mas confesso que já estava ficando aborrecida com tanta paparicação. O relógio deu doze badaladas e viemos embora pra casa.

Hoje acordei cedo e fui trabalhar. Mas antes passei na padoca no meio do caminho para tomar café da manhã. Comi um delicioso pão com mantega na chapa e tomei um pingado com leite.

Enquanto tomava meu café, fiquei pensando que vou sentir falta de ter uma vida assim normal, quando de fato o estrelato chegar. E sem perceber, comecei a cantar baixinho:

- Sauuuudosa maloooca, maloca querida ...

A grande noite :)

O criador e as criaturas
Eu, Nelson e a Lucia
O sogrão e sua nora favorita :)

Japita e euuuu

Eu e a Franka (sem tarjas!!!)

Dani, eu e a Elisa

Minha amiga Silvia e eu

Eu sei, eu sei. I am sooooo metida :-)


terça-feira, novembro 21, 2006




Amanhã será minha grande noite e confesso que tenho andado muito nevrosa todos esses dias. Tomei chazinho de erva cidreira, suco de maracujá, mas nada estava surtindo efeito!

Estava com crises de pânico de hora em hora, até que resolvi procurar um médico. Ele me disse:

- Minha filha, tome isso a cada meia hora que é um santo remédio!

Olha, (hic) que zanto remédio esse! Tô (hic) me sentindo muito zen agora :)

Então amanhã a noite estarei esperando por vocês no Bar e Restaurante Santa Zoé. O endereço é Rua Cotoxó, 522 - Perdizes - SP. Pra quem esta fora de São Paulo, mas tem interesse em comprar o livro, escreva para info@botter.com.br

Vale lembrar que parte da renda arrecadada com a venda do livro será revertida pra fundação sem fins lucratícios Minha Conta tá no Vermelho. com


Brincadeiras a parte, vou ficar muito feliz de ver vocês por lá :)

sábado, novembro 18, 2006

Eu venho carregando esse segredo trancado a sete chaves comigo durante toda a minha vida adulta. Mas agora eu preciso revela-lo:


- Eu confesso. Nunca aprendi a descascar laranjas !!!



Pronto falei. Agora é sua vez :)

quinta-feira, novembro 16, 2006


Quando eu era criança, eu e a minha prima morríamos de medo de uma velha que morava perto da nossa casa. Ela era meio maluca e andava falando sozinha e diziam as más línguas que ela era macumbeira.

Quando a mulher apontava no começo da rua, a gente saia correndo pra dentro de casa. Na verdade eu corria para o quarto da minha mãe, fechava a janela e ficava olhando ela passar pela veneziana. Mas mesmo assim eu ainda morria de medo da mulher, porque como ela era macumbeira, eu acreditava que ela podia me enxergar ali, mesmo com a janela fechada.

O tempo passou, mas o trauma ficou e até hoje ainda tenho medo de véia doida. Pra ajudar tem uma que anda pelas ruas aqui perto do escritório. E o pior, essa anda armada!

Na verdade verdadeira não é bem uma arma que ela carrega, mas sim um tamanco de madeira. Mas quando ela está atacada, acredite, ela faz estragos com esse tamanco!!!

Num desses dias, a minha amiga passou perto dela, e ela arrancou o tamanco dos pés e tacou na pobre da moça. Sorte que pegou na perna dela, porque se tivesse pegado na cabeça é provável que ela nem estivesse mais aqui pra contar essa história...

O povo que conhece ela melhor, diz que esses ataques de loucura vêm quando ela não consegue entrar no forró risca faca que tem perto da casa dela. O problema é que o cabra que não aceita o convite dela pra dançar, toma uma tamancada na cara. Sem dó nem piedade. E quando ela apronta uma dessas no baile, o segurança barra a entrada dela nas próximas semanas.

Eu morro de medo dela, porque a mulher é doida de pedra! Um dia eu estava indo por uma calçada e quando vejo e ela que vinha na minha direção.

Eu achei desaforo ter que mudar de calçada pra não correr o risco de levar uma tamancada dela. Então respirei fundo e continuei andando e já disse pra mim mesma: "Se essa mulher me tacar um tamanco eu vou descer a mão na cara dela".

Mas quando eu estava chegando bem pertinho dela, me deu um medão, e eu tive que sair correndo. Atravessei a rua no meio dos carros e quase fui atropelada, mas não tive coragem de passar perto dela.

Mas também acho um absurdo uma mulher do meu tamanho morrer de medo e ainda sair correndo toda vez que encontra a véia do tamanco. Preciso tomar uma atitude que qualquer mulher madura teria se estivesse no meu lugar.

Vou hoje mesmo comprar um tamanco !