terça-feira, dezembro 05, 2006

O fim de ano chega e com ele as festas de confraternização das empresas. Tem gente que gosta, tem gente que desgosta. Tem gente que se diverte, mas acaba passando dos limites. Isso aconteceu com o Ricardo Antônio no ano passado...

A festa foi num lugar bem legal. Muita bebida, muita comida e além das eventuais trocas de presentes do Amigo Secreto, a empresa ainda sorteou uma viagem com todas as despesas pagas para Nova York entre os funcionários.

Quando Ricardo Antônio ouviu chamarem pelo número do seu cartão, ele não acreditou! Mas sim, ele era o feliz ganhador daquele prêmio.

A alegria era tanta que ele começou a beber tudo que aparecia na frente. Era cerveja, wisky, vodca, sake, vinho... E no final da noite ele nem se preocupava mais em trocar de copo. Ia tudo misturado no mesmo!

Ele foi de carro para festa, mas os colegas que estavam um pouco melhor que ele, resolveram chamar um táxi e manda-lo pra casa, antes que o rapaz tivesse um coma alcoólico.

A mãe não sabe dizer até hoje como foi que ele chegou em casa, porque cada vez que o motorista perguntava: Onde você mora menino? - Ele só respondia:

- Ieu morozu na Zaúde!

Bom, quando ela viu o estado que o filho chegou em casa teve até o ímpeto de dar uma bronca daquelas nele. Mas naquele estado, ela percebeu que não ia adiantar nada. Então fez o que ela achou que deveria fazer. Colocou o moleque embaixo do chuveiro frio com roupa e tudo.

Ela correu até a cozinha pra colocar uma água pra ferver e fazer um café bem forte pra ele. Quando voltou no banheiro, viu o filho tirando uma fatia de pizza de mussarela do bolso da calça e comendo embaixo do chuveiro. Quando ele viu a mãe ainda ofereceu:

- Quééé um pedazu?

Pra encerrar a bebedeira com chave de ouro, Ricardo Antônio levantou de madrugada pra chamar o hugo, mas confundiu a porta do banheiro com a do guarda roupa e fez o serviço sujo por lá mesmo. E meio zonzo ainda resmungava:

- Maldito café eze mãe!

Mas desse porre ficou a lição. Disse que depois disso, ele nem pode mais ouvir falar na palavra Nova York :)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

A Adri é minha amiga de infância. Outro dia ela comentou comigo que queria se sentir mais útil no mundo. Queria acabar com a fome ou o analfabetismo. Enfim, queria que a sua existência tivesse um propósito maior. Então eu disse a ela:

- Deixa disso boba! Faz um blog que a vontade passa.

E ela fez. Agora é só vocês irem comentar :)









A regra é clara!

Se estiver caindo um tremendo pé d'água e você estiver sem guarda-chuva, a prioridade de andar sob as marquises cobertas é sua, e não do Mané que sempre vem na direção oposta portanto um guarda-chuva.

Porque será que é tão difícil entender isso heim????

Se você ainda não percebeu, o Natal já chegou.

Natal na Rua Normandia

E na Rua Normandia tem até neve. As crianças se divertem :)

Natal na Rua Normandia

Mas para os papais, titios e vovôs a diversão é outra


Natal na Rua Normandia
Boa semana pra todos :)

sexta-feira, dezembro 01, 2006


Eita que eu gastei meu 13º tudinho pra pagar contas ...

Feliz são esses dois que usaram o dinheiro pra se casar.

Um Viva para a Dentadura e o Céu-da-Boca :)

terça-feira, novembro 28, 2006


Ontem eu estava indo embora pra casa e encontrei um velhinho no caminho. Quando ele me viu já veio todo serelepe pro meu lado me cumprimentar. Apesar de não ter a menor idéia de onde eu o conhecia, fiz como se deve fazer, abri um sorrisão, estiquei o braço para cumprimentá-lo.

Acontece muito isso comigo. Um monte de gente me cumprimenta na rua, mas às vezes eu nunca me lembro exatamente de onde eu as conheço. No escritório onde eu trabalho entra e sai muita gente no decorrer do ano, e quando eu encontro essas pessoas fora do "contexto de trabalho" sempre demora um pouco pra cair à ficha.

Mas apesar de não lembrar desse senhor, eu tinha quase certeza que era do trabalho que ele me conhecia. Afinal, eu sou conhecida no trabalho, como a Rainha dos Veinhos. É verdade, os veinhos me adoram lá!

Daí comecei a puxar papo com ele. Como vai o senhor? Tudo bem? E ele também começou a me encher de perguntas:

- Eu to bem. E você ta saindo do trabalho agora? Onde você mora?

Eu respondi. Mas confesso que estava começando a achar estranho aquele homem. Se ele realmente me conhecia do escritório eu acho que seria natural ele perguntar sobre meus colegas de trabalho, ou fazer qualquer comentário a respeito dele. Então resolvi eu, descobrir de uma vez por todas de onde aquele homem me conhecia, e perguntei:

- Desculpa senhor, mas eu não estou me lembrando de onde eu te conheço. É que entra tanta gente no escritório que fica difícil guardar a fisionomia de todo mundo.

E ele respondeu, já emendando uma outra pergunta:

- Ahh a gente se conhece de por ai. Mas você já está indo pra casa essa hora? Ta cedo ainda...

Não, pêra aí! Como é que você conhece uma pessoa de por aí, mas para ela na rua pra conversar? Ou o velhinho tava maluco ou...

Deus du céu, ele estava me cantando !!! O que eu faço agora??? Pensa, pensa, pensa... E mostrando a aliança na minha mão esquerda pra ele, respondi.

- To indo sim. Meu marido ta em casa me esperando e tenho que fazer janta pros meus três filhos!!!

Eu não queria ser indelicada com ele, mas o homem não desistia:

- Marido??? Ahh que pena que você é casada senão ia te convidar pra tomar um refrigerante comigo.

- Ahh fica pra uma outro hora ...

Outra hora!!! Você ta louca?? eu dizia pra mim mesma enquanto me afastava dando tchau pra ele.

Nossa, fiquei totalmente desconcertada! É verdade que eu adoro velhinhos e tenho vontade de levar todos eles pra minha casa, mas daí levar uma cantada do Matusalém já foi demais né???

O negócio é andar esperta pela rua agora, porque eu tenho um convite pendente pra tomar um refrigerante com o tal velhinho, que pode ser cobrado a qualquer hora ...