segunda-feira, dezembro 11, 2006

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Daqui duas semanas eu entro em férias coletivas, então estou no rítmo de corra Lola, corra.
Por favor não lamentem minha ausência. Assim que possível eu volto :)

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Foi o pior emprego da minha vida.

Eu era o tipo mauricinho, mas comecei a trabalhar cedo. Trabalhava num banco de grande porte, num dos melhores bairros de São Paulo.

Todo o dia de manhã tomava meu banho, colocava uma roupa bacana e passava alguns bons minutos ajeitando o gel no meu cabelo. Minha mãe às vezes reclamava, dizendo que eu parecia uma noiva para sair de casa. Mas na verdade quando eu colocava meus pés na rua podia ser facilmente confundido com o Gianecchini.

Eu sempre almoçava nos melhores restaurantes da redondeza, graças é claro, ao gordo ticket refeição que a empresa me oferecia. Depois ainda sobrava um tempo para apreciar as garotas bonitinhas que circulavam por ali, olhando as vitrines de lojas famosas espalhadas pelo bairro.

Mas como tudo que é bom nessa vida um dia acaba, isso também acabou. É, perdi meu emprego.

Passaram-se dois, três, cinco meses e nada de aparecer um emprego novo. O dinheiro da rescisão estava diminuindo e a pilha de contas para pagar estava aumentando. E pra ajudar o Natal estava chegando...

No começo eu escolhia o emprego, mas no final das contas, foi ele quem me escolheu. Fui contratado temporariamente como vendedor de uma loja de roupas. Calça jeans para ser mais exato.

A minha vida virou do avesso. Pra começar, a loja ficava na Vila Brasilândia. E para piorar eu tinha que usar uma camiseta baby look, já que esse era o uniforme da loja. A camiseta era cor de burro quando foge, mas terrível mesmo era o logotipo da loja. Um caipira barrigudo segurando uma viola, bordado em alto relevo na manga.

A loja era bem grande, e por causa das festas de fim de ano, havia dezenas de vendedores. Logo no primeiro dia me ensinaram como as coisas funcionavam ali. Pra não ter briga entre os vendedores, os mesmos permaneciam em fila indiana, e cada vez que entrava um cliente na loja, o primeiro da fila tinha o direito de atendê-lo.

Tudo isso ao som da Banda Calipso, que tocava no Cd player das 8 da manhã às 10 da noite. Aquela fila era interminável pra mim, e quando finalmente chegava a minha vez o freguês sempre queria alguma coisa que não tinha na loja:

- Pufavô, vocês tem tênnis importado do Paraguai?

Ou então, queria só uma informação:

- Ô moço, onde fica a loja que vende rapadura?

A minha vontade era arrancar a viola daquele caipira bordado na manga e meter ela na cabeça do fulano. Mas eu pensava na pilha de contas que me esperava em casa para o jantar, e só respondia educadamente. Depois voltava para o fim da fila. O problema era seu se a venda não era concretizada.

Quando o freguês sabia o que queria, quem não entendia o pedido era eu.

- Eu quero uma calça de lycra branca, mas que não mostre o cofrinho!

Lycra!!?? Cofrinho!!?? ? Eu nunca na vida tinha ouvido essas palavras...

Entrar naquela fila era o inferno pra mim. E enquanto não chegava a minha vez, eu ficava ouvindo a conversa dos meus colegas de trabalho "Mano, quase levei uns pipoco quando fui acertar aquela parada lá!". Eu não sabia o que era pior. Ouvir isso ou as músicas da Banda Calipso.

Demorava, mas a hora do almoço finalmente chegava. E eu saia correndo para a cozinha da loja para comer minha marmita, isso é, quando não entrava água. Mas às vezes eu me dava ao luxo de almoçar um sanduíche grego, daquele bem gordurento.

Mas como tudo que é ruim nessa vida um dia passa, isso também passou. O mês terminou, ganhei uma graninha boa, suficiente para quitar minhas dívidas. No meu último dia de trabalho ainda sai com a rapaziada da loja para tomar uma cerva gelada.

Combinamos de nos encontrar outras vezes, mas até hoje isso não aconteceu. Não porque eu não queira, mas porque esse meu novo emprego consome todo meu tempo.

Não é nada fácil ser presidente do Fan Clube da Banda Calipso.

terça-feira, dezembro 05, 2006

O fim de ano chega e com ele as festas de confraternização das empresas. Tem gente que gosta, tem gente que desgosta. Tem gente que se diverte, mas acaba passando dos limites. Isso aconteceu com o Ricardo Antônio no ano passado...

A festa foi num lugar bem legal. Muita bebida, muita comida e além das eventuais trocas de presentes do Amigo Secreto, a empresa ainda sorteou uma viagem com todas as despesas pagas para Nova York entre os funcionários.

Quando Ricardo Antônio ouviu chamarem pelo número do seu cartão, ele não acreditou! Mas sim, ele era o feliz ganhador daquele prêmio.

A alegria era tanta que ele começou a beber tudo que aparecia na frente. Era cerveja, wisky, vodca, sake, vinho... E no final da noite ele nem se preocupava mais em trocar de copo. Ia tudo misturado no mesmo!

Ele foi de carro para festa, mas os colegas que estavam um pouco melhor que ele, resolveram chamar um táxi e manda-lo pra casa, antes que o rapaz tivesse um coma alcoólico.

A mãe não sabe dizer até hoje como foi que ele chegou em casa, porque cada vez que o motorista perguntava: Onde você mora menino? - Ele só respondia:

- Ieu morozu na Zaúde!

Bom, quando ela viu o estado que o filho chegou em casa teve até o ímpeto de dar uma bronca daquelas nele. Mas naquele estado, ela percebeu que não ia adiantar nada. Então fez o que ela achou que deveria fazer. Colocou o moleque embaixo do chuveiro frio com roupa e tudo.

Ela correu até a cozinha pra colocar uma água pra ferver e fazer um café bem forte pra ele. Quando voltou no banheiro, viu o filho tirando uma fatia de pizza de mussarela do bolso da calça e comendo embaixo do chuveiro. Quando ele viu a mãe ainda ofereceu:

- Quééé um pedazu?

Pra encerrar a bebedeira com chave de ouro, Ricardo Antônio levantou de madrugada pra chamar o hugo, mas confundiu a porta do banheiro com a do guarda roupa e fez o serviço sujo por lá mesmo. E meio zonzo ainda resmungava:

- Maldito café eze mãe!

Mas desse porre ficou a lição. Disse que depois disso, ele nem pode mais ouvir falar na palavra Nova York :)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

A Adri é minha amiga de infância. Outro dia ela comentou comigo que queria se sentir mais útil no mundo. Queria acabar com a fome ou o analfabetismo. Enfim, queria que a sua existência tivesse um propósito maior. Então eu disse a ela:

- Deixa disso boba! Faz um blog que a vontade passa.

E ela fez. Agora é só vocês irem comentar :)









A regra é clara!

Se estiver caindo um tremendo pé d'água e você estiver sem guarda-chuva, a prioridade de andar sob as marquises cobertas é sua, e não do Mané que sempre vem na direção oposta portanto um guarda-chuva.

Porque será que é tão difícil entender isso heim????

Se você ainda não percebeu, o Natal já chegou.

Natal na Rua Normandia

E na Rua Normandia tem até neve. As crianças se divertem :)

Natal na Rua Normandia

Mas para os papais, titios e vovôs a diversão é outra


Natal na Rua Normandia
Boa semana pra todos :)