terça-feira, novembro 28, 2006


Ontem eu estava indo embora pra casa e encontrei um velhinho no caminho. Quando ele me viu já veio todo serelepe pro meu lado me cumprimentar. Apesar de não ter a menor idéia de onde eu o conhecia, fiz como se deve fazer, abri um sorrisão, estiquei o braço para cumprimentá-lo.

Acontece muito isso comigo. Um monte de gente me cumprimenta na rua, mas às vezes eu nunca me lembro exatamente de onde eu as conheço. No escritório onde eu trabalho entra e sai muita gente no decorrer do ano, e quando eu encontro essas pessoas fora do "contexto de trabalho" sempre demora um pouco pra cair à ficha.

Mas apesar de não lembrar desse senhor, eu tinha quase certeza que era do trabalho que ele me conhecia. Afinal, eu sou conhecida no trabalho, como a Rainha dos Veinhos. É verdade, os veinhos me adoram lá!

Daí comecei a puxar papo com ele. Como vai o senhor? Tudo bem? E ele também começou a me encher de perguntas:

- Eu to bem. E você ta saindo do trabalho agora? Onde você mora?

Eu respondi. Mas confesso que estava começando a achar estranho aquele homem. Se ele realmente me conhecia do escritório eu acho que seria natural ele perguntar sobre meus colegas de trabalho, ou fazer qualquer comentário a respeito dele. Então resolvi eu, descobrir de uma vez por todas de onde aquele homem me conhecia, e perguntei:

- Desculpa senhor, mas eu não estou me lembrando de onde eu te conheço. É que entra tanta gente no escritório que fica difícil guardar a fisionomia de todo mundo.

E ele respondeu, já emendando uma outra pergunta:

- Ahh a gente se conhece de por ai. Mas você já está indo pra casa essa hora? Ta cedo ainda...

Não, pêra aí! Como é que você conhece uma pessoa de por aí, mas para ela na rua pra conversar? Ou o velhinho tava maluco ou...

Deus du céu, ele estava me cantando !!! O que eu faço agora??? Pensa, pensa, pensa... E mostrando a aliança na minha mão esquerda pra ele, respondi.

- To indo sim. Meu marido ta em casa me esperando e tenho que fazer janta pros meus três filhos!!!

Eu não queria ser indelicada com ele, mas o homem não desistia:

- Marido??? Ahh que pena que você é casada senão ia te convidar pra tomar um refrigerante comigo.

- Ahh fica pra uma outro hora ...

Outra hora!!! Você ta louca?? eu dizia pra mim mesma enquanto me afastava dando tchau pra ele.

Nossa, fiquei totalmente desconcertada! É verdade que eu adoro velhinhos e tenho vontade de levar todos eles pra minha casa, mas daí levar uma cantada do Matusalém já foi demais né???

O negócio é andar esperta pela rua agora, porque eu tenho um convite pendente pra tomar um refrigerante com o tal velhinho, que pode ser cobrado a qualquer hora ...

segunda-feira, novembro 27, 2006

Eu conheço uma moça que estava prestes a se casar. Mas o problema é que a mãe do rapaz não ia com a fachada dela! Era aquela velha rixa entre nora e sogra ...

Bom a véia fez de tudo que podia pra "azedar" o romance dos dois, mas no final das contas não teve jeito. Os dois marcaram a data e resolveram que iriam se casar.

Mas a sogra não se deu por vencida. Já que ela não tinha conseguido "azedar" o romance dos dois, ela deu um jeito de "gelar" a lua-de-mel deles. Como era final de inverno no hemisfério norte, ela comprou um pacote em promoção, com 50% de desconto, de um famoso hotel, daqueles que é construído no gelo, e deu de presente para o casal. E pra completar ainda deu um mini babidoll super sexy para a nora, e depois de uma risada maligna pensou em voz alta: Quero ver eles arrancarem a roupa pra dormir num hotel desses ...

Mas a nora estava feliz da vida e ficou impressionada com o presentão que ela havia ganhado da sogra. Achou até que esse presente fosse uma espécie de pedido de desculpas por todos os anos que a véia tinha infernizando a vida dela. A princípio ela achou estranho esse negócio de hotel feito com blocos de gelo, mas o que importava é que o hotel ficava no estrangeiro, e além do mais, devia ter aquecimento lá. Afinal era no primeiro mundo...

Casaram, festejaram, brindaram e seguiram viagem para a tão esperada lua-de-mel. Mas chegando lá, as coisas não pareciam ser como no catálago de viagem que ela tinha visto.

Pra começar, a metade da parede do banheiro do quarto deles havia derretido. Todas as vezes que ela entrava no banheiro e trancava a porta, não adiantava nada porque os alces que faziam parte do cenário bucólico do hotel não tiravam o olho dela. E alguns dias mais tarde ela descobriu que os alces nada mais eram do que alguns funcionários disfarçados!!!

Ahh e na hora de dormir então? aquilo era um horror! O ar condicionado central vivia em eternos (-) 10 º ! Mas pra não desapontar a sogra, ela ainda usava o super sexy babidol mas por cima era obrigada a colocar todas as outras peças de roupa que estavam na mala.

A cama também já havia entrado em processo de decomposição, e todo dia eles acordavam com a metade das pernas no chão, até que no último dia, a cama derreteu de vez.

Mas o pior de tudo eram os copos. Ela levou na mala uma reserva especial de peterlongo rose pra eles brindarem todas as noites e era só colocar a bebida no copo que ele já começava derreter. Era um desperdício danado de champanhe rose!

Olha, ela podia suportar tudo naquela viagem. Alces mentirosos, dormir em cama que parecia estar com estrado quebrado, mas desperdiçar peterlongo rose era demais da conta !!!

Resolveram vir embora dois dias antes, mas torcendo pra que a sogra nunca descobrisse a tamanha desfeita que eles tinham feito para com ela.

O casamento acabou, mas ela disse que esse segredo vai para o túmulo com ela.


Ps1 - A Luma me deu a dica. Daqui pra frente só vou postar histórias sem pé nem cabeça aqui. O o supra sumo dos meus textos vou guardar para o próximo livro :-)

Ps2 - Pra dizer a verdade não consegui escrever um causo que fosse menos ridículo do que esse aqui, hahaha.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Como eu sei que daqui uns dias vou ter que contar em detalhes como foi a minha noite de autógrafos para a Revista Caras, então já achei melhor publicar aqui.

Depois de duas horas, graças ao trânsito de São Paulo, consegui chegar no Santa Zoé. O lugar estava bombando, cheio de gente rica e famosa. Até o Paulinho Vilhena estava lá, mas eu não consegui ve lo porque estava muito ocupada dando autógrafos.

Achei o lugar super bacana, e tinha vários ambientes. Mas confesso que não gostei do banheiro! Tinha uma pia horrorosa, que mais parecia um tanque escuro. Nem dava pra ver se ela estava suja e se precisava limpar ...

Conheci muita gente legal lá, inclusive os três últimos ex-maridos da Lúcia.

Na hora de autografar os livros, ela me deu uma dica. Ela disse que era pra eu ir marcando uns pauzinhos na palma da mão, assim no final da noite eu saberia quantos autógrafos eu tinha dado. Mas o pior é que, quando ela me falou isso, eu já tinha dado vários autógrafos. Quer dizer, na verdade eu só tinha dado uns três para umas amigas que estavam lá.

Aí comecei a usar a técnica dos pauzinhos, mas confesso que as vezes eu me esquecia de anotar um. Até onde eu me lembro, tinha uns sete pauzinhos anotados. Só que cheguei em casa, tomei banho e esqueci de ver quantos autógrafos eu dei no total durante a noite. Mas vamos dizer que por baixo tenha sido umas trezentas e cinquenta assinaturas ...

Nós não conseguimos conhecer todos os autores que estavam lá ontem, o que foi uma pena. Mas tinha um em especial que nos chamou muito a atenção. Nossa, o homem era muito bem relacionado! Ele não parava um minuto se quer de dar autógrafos. Pra vocês terem uma idéia de como ele era bem relacionado, a tinta da caneta que ele usava secou e a Lucia até fez a gentileza de ceder outra caneta a ele.

Olha, é até feio falar isso aqui, mas nós duas estávamos morrendo de inveja da popularidade dele. A fila do homem nunca acabava! Encostava um, balbuciava alguma coisa no ouvido dele, e depois a pessoa saia feliz da vida segurando o livro na mão.

Mas olhando melhor, a gente notou que as pessoas saiam carregando uma outra coisa na mão, além do livro. Eu fiquei curiosa e comecei a prestar atenção.

Que cara safado! Além do autógrafo, ele também dava um doce de abóbora em formato de coração para as pessoas! Por isso que a fila dele nunca acabava !!!

Droga! porque eu não tive essa idéia antes ...

Mas a festa continuava rolando solta e cada sorriso era um flash. Mas confesso que já estava ficando aborrecida com tanta paparicação. O relógio deu doze badaladas e viemos embora pra casa.

Hoje acordei cedo e fui trabalhar. Mas antes passei na padoca no meio do caminho para tomar café da manhã. Comi um delicioso pão com mantega na chapa e tomei um pingado com leite.

Enquanto tomava meu café, fiquei pensando que vou sentir falta de ter uma vida assim normal, quando de fato o estrelato chegar. E sem perceber, comecei a cantar baixinho:

- Sauuuudosa maloooca, maloca querida ...

A grande noite :)

O criador e as criaturas
Eu, Nelson e a Lucia
O sogrão e sua nora favorita :)

Japita e euuuu

Eu e a Franka (sem tarjas!!!)

Dani, eu e a Elisa

Minha amiga Silvia e eu

Eu sei, eu sei. I am sooooo metida :-)


terça-feira, novembro 21, 2006




Amanhã será minha grande noite e confesso que tenho andado muito nevrosa todos esses dias. Tomei chazinho de erva cidreira, suco de maracujá, mas nada estava surtindo efeito!

Estava com crises de pânico de hora em hora, até que resolvi procurar um médico. Ele me disse:

- Minha filha, tome isso a cada meia hora que é um santo remédio!

Olha, (hic) que zanto remédio esse! Tô (hic) me sentindo muito zen agora :)

Então amanhã a noite estarei esperando por vocês no Bar e Restaurante Santa Zoé. O endereço é Rua Cotoxó, 522 - Perdizes - SP. Pra quem esta fora de São Paulo, mas tem interesse em comprar o livro, escreva para info@botter.com.br

Vale lembrar que parte da renda arrecadada com a venda do livro será revertida pra fundação sem fins lucratícios Minha Conta tá no Vermelho. com


Brincadeiras a parte, vou ficar muito feliz de ver vocês por lá :)