A primeira quando fazem 15 anos, e a segunda quando completam 15 anos de casada ;)
terça-feira, dezembro 19, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
Espelho, espelho meu. Existe bruxa mais linda do que eu?
Demora meses e ás vezes anos mas de vez em quando aparece uma festa legal pra eu ir. Ontem foi aniversário de um amigo e o traje era a fantasia. O legal dessas festas é que a música ou a bebida pode não estar lá essas coisas, mas a gente se diverte com a fantasia dos outros convidados.
Mas não foi o caso da festa de ontem. A festa estava super legal e fazia muito tempo que eu não me divertia tanto. O pessoal entrou no clima e apareceram as fantasias mais inusitadas lá, como o Sr e a Sra Incrível e a Ana Maria e o Louro José. Tá certo que o dijei em alguns momentos mereceu ser queimado em praça pública por tocar algumas músicas intragáveis mas em compensação o bar man merecia uma medalha de honra ao mérito :-)
Aliás, eu credito grande parte do sucesso de festas como a de ontem a esse pobre sujeito que fica quase esquecido atrás do balcão de um bar ajudando pobres mortais como eu a engolir músicas que Dj's como aquele nos obrigam a escutar.
Eu me lembro que tomei uma caipirinha de kiwi, outra de maracujá e daí pra frente era só entoar o mantra: o barman é meu pastor e pinga não me faltará, que ele me servia qualquer coisa que tivesse alcool.
O mundo com certeza seria um lugar muito melhor se existisse mais festas com barmans como esse ;o)
o palhaço do aniversariante e eu
Ana Maria e o Louro José
De tudo um pouco
O Chaves Japa
Mais de um tudo um pouco
Fim de festa :-)
Mais fotos no flick
quinta-feira, dezembro 14, 2006
A correria continua grande aqui. Eu tenho trabalhado tanto que chego em casa morta de cansada, e acabo indo para cama cedo.
Mas em compensação acordo cedo e bem disposta. Hoje por exemplo, tomei um banho longo com direito a todas as futilidades que eu tenho direito. Esfoliante corporal, creme para o cabelo, sabonete especial para o rosto e por último ainda dei uma borrifada do meu perfume caro que eu só costumo usar em dia de festa, o Summer by Kenzo.
Saí de casa cheirosa e sorrateira, mas de repente...
Oh shit! Eu pisei na shit!
Vim esfregando minha sandália no asfalto, na areia, e em cada poça d'agua que eu encontrei pelo caminho, mas parece que nada me livrava daquele cheiro!!!
Agora já lavei minha sandália e estou prestes a cortar meu pé fora, porque a sensação que eu tenho é que estou impregnada de Summer by Shit !!!
Se alguém conhecer uma simpatia, um feitiço ou qualquer mandinga que possa fazer com que eu volte a ser aquela mulher cheirosa que eu era antes das 8 da manhã, deixe seu recado antes que eu mergulhe numa piscina com água sanitária...
Só não vale sugerir mais shit, como antídoto...
Mas em compensação acordo cedo e bem disposta. Hoje por exemplo, tomei um banho longo com direito a todas as futilidades que eu tenho direito. Esfoliante corporal, creme para o cabelo, sabonete especial para o rosto e por último ainda dei uma borrifada do meu perfume caro que eu só costumo usar em dia de festa, o Summer by Kenzo.
Saí de casa cheirosa e sorrateira, mas de repente...
Oh shit! Eu pisei na shit!
Vim esfregando minha sandália no asfalto, na areia, e em cada poça d'agua que eu encontrei pelo caminho, mas parece que nada me livrava daquele cheiro!!!
Agora já lavei minha sandália e estou prestes a cortar meu pé fora, porque a sensação que eu tenho é que estou impregnada de Summer by Shit !!!
Se alguém conhecer uma simpatia, um feitiço ou qualquer mandinga que possa fazer com que eu volte a ser aquela mulher cheirosa que eu era antes das 8 da manhã, deixe seu recado antes que eu mergulhe numa piscina com água sanitária...
Só não vale sugerir mais shit, como antídoto...
segunda-feira, dezembro 11, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Foi o pior emprego da minha vida.
Eu era o tipo mauricinho, mas comecei a trabalhar cedo. Trabalhava num banco de grande porte, num dos melhores bairros de São Paulo.
Todo o dia de manhã tomava meu banho, colocava uma roupa bacana e passava alguns bons minutos ajeitando o gel no meu cabelo. Minha mãe às vezes reclamava, dizendo que eu parecia uma noiva para sair de casa. Mas na verdade quando eu colocava meus pés na rua podia ser facilmente confundido com o Gianecchini.
Eu sempre almoçava nos melhores restaurantes da redondeza, graças é claro, ao gordo ticket refeição que a empresa me oferecia. Depois ainda sobrava um tempo para apreciar as garotas bonitinhas que circulavam por ali, olhando as vitrines de lojas famosas espalhadas pelo bairro.
Mas como tudo que é bom nessa vida um dia acaba, isso também acabou. É, perdi meu emprego.
Passaram-se dois, três, cinco meses e nada de aparecer um emprego novo. O dinheiro da rescisão estava diminuindo e a pilha de contas para pagar estava aumentando. E pra ajudar o Natal estava chegando...
No começo eu escolhia o emprego, mas no final das contas, foi ele quem me escolheu. Fui contratado temporariamente como vendedor de uma loja de roupas. Calça jeans para ser mais exato.
A minha vida virou do avesso. Pra começar, a loja ficava na Vila Brasilândia. E para piorar eu tinha que usar uma camiseta baby look, já que esse era o uniforme da loja. A camiseta era cor de burro quando foge, mas terrível mesmo era o logotipo da loja. Um caipira barrigudo segurando uma viola, bordado em alto relevo na manga.
A loja era bem grande, e por causa das festas de fim de ano, havia dezenas de vendedores. Logo no primeiro dia me ensinaram como as coisas funcionavam ali. Pra não ter briga entre os vendedores, os mesmos permaneciam em fila indiana, e cada vez que entrava um cliente na loja, o primeiro da fila tinha o direito de atendê-lo.
Tudo isso ao som da Banda Calipso, que tocava no Cd player das 8 da manhã às 10 da noite. Aquela fila era interminável pra mim, e quando finalmente chegava a minha vez o freguês sempre queria alguma coisa que não tinha na loja:
- Pufavô, vocês tem tênnis importado do Paraguai?
Ou então, queria só uma informação:
- Ô moço, onde fica a loja que vende rapadura?
A minha vontade era arrancar a viola daquele caipira bordado na manga e meter ela na cabeça do fulano. Mas eu pensava na pilha de contas que me esperava em casa para o jantar, e só respondia educadamente. Depois voltava para o fim da fila. O problema era seu se a venda não era concretizada.
Quando o freguês sabia o que queria, quem não entendia o pedido era eu.
- Eu quero uma calça de lycra branca, mas que não mostre o cofrinho!
Lycra!!?? Cofrinho!!?? ? Eu nunca na vida tinha ouvido essas palavras...
Eu era o tipo mauricinho, mas comecei a trabalhar cedo. Trabalhava num banco de grande porte, num dos melhores bairros de São Paulo.
Todo o dia de manhã tomava meu banho, colocava uma roupa bacana e passava alguns bons minutos ajeitando o gel no meu cabelo. Minha mãe às vezes reclamava, dizendo que eu parecia uma noiva para sair de casa. Mas na verdade quando eu colocava meus pés na rua podia ser facilmente confundido com o Gianecchini.
Eu sempre almoçava nos melhores restaurantes da redondeza, graças é claro, ao gordo ticket refeição que a empresa me oferecia. Depois ainda sobrava um tempo para apreciar as garotas bonitinhas que circulavam por ali, olhando as vitrines de lojas famosas espalhadas pelo bairro.
Mas como tudo que é bom nessa vida um dia acaba, isso também acabou. É, perdi meu emprego.
Passaram-se dois, três, cinco meses e nada de aparecer um emprego novo. O dinheiro da rescisão estava diminuindo e a pilha de contas para pagar estava aumentando. E pra ajudar o Natal estava chegando...
No começo eu escolhia o emprego, mas no final das contas, foi ele quem me escolheu. Fui contratado temporariamente como vendedor de uma loja de roupas. Calça jeans para ser mais exato.
A minha vida virou do avesso. Pra começar, a loja ficava na Vila Brasilândia. E para piorar eu tinha que usar uma camiseta baby look, já que esse era o uniforme da loja. A camiseta era cor de burro quando foge, mas terrível mesmo era o logotipo da loja. Um caipira barrigudo segurando uma viola, bordado em alto relevo na manga.
A loja era bem grande, e por causa das festas de fim de ano, havia dezenas de vendedores. Logo no primeiro dia me ensinaram como as coisas funcionavam ali. Pra não ter briga entre os vendedores, os mesmos permaneciam em fila indiana, e cada vez que entrava um cliente na loja, o primeiro da fila tinha o direito de atendê-lo.
Tudo isso ao som da Banda Calipso, que tocava no Cd player das 8 da manhã às 10 da noite. Aquela fila era interminável pra mim, e quando finalmente chegava a minha vez o freguês sempre queria alguma coisa que não tinha na loja:
- Pufavô, vocês tem tênnis importado do Paraguai?
Ou então, queria só uma informação:
- Ô moço, onde fica a loja que vende rapadura?
A minha vontade era arrancar a viola daquele caipira bordado na manga e meter ela na cabeça do fulano. Mas eu pensava na pilha de contas que me esperava em casa para o jantar, e só respondia educadamente. Depois voltava para o fim da fila. O problema era seu se a venda não era concretizada.
Quando o freguês sabia o que queria, quem não entendia o pedido era eu.
- Eu quero uma calça de lycra branca, mas que não mostre o cofrinho!
Lycra!!?? Cofrinho!!?? ? Eu nunca na vida tinha ouvido essas palavras...
Entrar naquela fila era o inferno pra mim. E enquanto não chegava a minha vez, eu ficava ouvindo a conversa dos meus colegas de trabalho "Mano, quase levei uns pipoco quando fui acertar aquela parada lá!". Eu não sabia o que era pior. Ouvir isso ou as músicas da Banda Calipso.
Demorava, mas a hora do almoço finalmente chegava. E eu saia correndo para a cozinha da loja para comer minha marmita, isso é, quando não entrava água. Mas às vezes eu me dava ao luxo de almoçar um sanduíche grego, daquele bem gordurento.
Mas como tudo que é ruim nessa vida um dia passa, isso também passou. O mês terminou, ganhei uma graninha boa, suficiente para quitar minhas dívidas. No meu último dia de trabalho ainda sai com a rapaziada da loja para tomar uma cerva gelada.
Combinamos de nos encontrar outras vezes, mas até hoje isso não aconteceu. Não porque eu não queira, mas porque esse meu novo emprego consome todo meu tempo.
Não é nada fácil ser presidente do Fan Clube da Banda Calipso.
Demorava, mas a hora do almoço finalmente chegava. E eu saia correndo para a cozinha da loja para comer minha marmita, isso é, quando não entrava água. Mas às vezes eu me dava ao luxo de almoçar um sanduíche grego, daquele bem gordurento.
Mas como tudo que é ruim nessa vida um dia passa, isso também passou. O mês terminou, ganhei uma graninha boa, suficiente para quitar minhas dívidas. No meu último dia de trabalho ainda sai com a rapaziada da loja para tomar uma cerva gelada.
Combinamos de nos encontrar outras vezes, mas até hoje isso não aconteceu. Não porque eu não queira, mas porque esse meu novo emprego consome todo meu tempo.
Não é nada fácil ser presidente do Fan Clube da Banda Calipso.
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