quarta-feira, agosto 15, 2007


Hoje eu fui numa palestra que foi um porre! Um porre não, porque se tivesse sido um porre, teria sido bom. A palestra foi um saco mesmo!

O tal sujeito é super famoso e já escreveu diversos livros de auto ajuda, a maioria deles ensinando como se obter sucesso em diversas áreas da vida, mas achei que para alguem que supostamente está acostumado a falar em público o cara é muito repetitivo, confuso e deu duas grandes bolas foras quando disse "que sejem" e "escritor bélgico".

E pra ajudar, o tema da palestra foi sobre o livro O Segredo. Que me perdoem os entusiastas desse livro, mas até agora o tal segredo, continua sendo um grande segredo pra mim! Mas tiveram alguns videos bem inspiradores também como o Mestre Yoda ensinando o Lucas Skywaker a levitar pedras.


A tal palestra durou quase três horas e meia, mas o ponto alto dela com certeza foram os 3 coffees breaks. Cafés, paçoquinha, água, bolinhos, paçoquinhas, balas, biscoitinhos e mais paçoquinhas á vontade. Sim, paçoquinha é o que não faltou lá e apesar de adorar paçoquinhas no final já nem aguentava mais ve-las na frente.


A noite só não foi pior porque num desses intervalos, o tal palestrante estava sentado numa mesinha de canto autografando os livros e eu sem perceber me dirigi até a mesa pra pegar um folheto. Quando ele me viu, já foi logo estendendo a mão para me cumprimentar e eu, educadinha que sou, segurei a mão dele. Só que nessa hora minha mão estava toda grudenta de paçoquinha, hahahaha.


Pelo menos senti vingada. Agora já posso até dormir sossegada :)

Ps1: Não, não paguei nada pela palestra. Mas mesmo sendo de graça, ainda foi caro!

Ps2: No final, ele ainda usou essa imagem dizendo que se os ensinamentos dele não servissem pra nada, que era para as pessoas recorrerem para o Pai Ambrósio. Ainda bem que anotei o telefone do Pai Ambrósio...


domingo, agosto 12, 2007

Eu contei essa bela histórinha para o meu marido assim que a gente se casou e desde então a nossa vida tem sido um verdadeiro mar de rosas juntos ...

RECEITA PARA UM CASAL NUNCA BRIGAR

Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estava casado há 50 anos e nunca tinha discutido.

O repórter, curioso, pergunta ao homem:

- Mas vocês nunca discutiram mesmo?
- Não.
- Como é possível isso acontecer?

Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida.

No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco. Um certo dia a gatinha mordeu minha esposa. A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse:

- Um.

Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente. A minha esposa olhou para a gatinha e disse:

- Dois.

Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha.

Eu fiquei apavorado e perguntei:

- "Sua ignorante desalmada, porque é que tu fizestes uma coisa dessas, mulher?"

A minha esposa olhou para mim e disse:

- Um.

Depois disso, nunca mais discutimos.

quinta-feira, agosto 09, 2007

O emprego novo vai muito bem, obrigada. Afinal eu tive muita sorte de poder trabalhar numa empresa que oferece um tremendo diferencial aos funcionários e não estou me referindo a salário, plano de carreira e nem instalações de última geração, mas sim na possibilidade de ter como colega de trabalho, uma moça que vende um delicioso pão de mel caseiro por apenas um real.

Agora o problema mesmo está sendo com meu nome, Marcia. Por falta de uma, somos três, e se duas pessoas com o mesmo nome já causa confusão, três pessoas vão causar muito mais. Aliás, a confusão já começou.

Hoje a recepcionista pediu pra me avisar que minha mãe já havia deixado minha calça na recepção. Como o recado veio através de outra pessoa e eu não tinha pedido calça nenhuma pra minha mãe, e também porque estava ocupada ( provavelmente comendo pão de mel) nem dei muita atenção. Depois fiquei sabendo que a Marcia em questão, passou uma hora trancada no banheiro esperando pela tal calça.

Desde o primeiro dia todo mundo está tentando nos chamar pelo nome e sobrenome, mas quando digo que é kawabe, todo mundo já desiste alegando ser muito difícil. Mas até parece que vou deixar os outros me chamarem de Marcia Aparecida.

Bom, então acho que o jeito vai ser deixar a modéstia de lado e deixar que me chamem de Marcia a-mais-bonita mesmo :)

domingo, agosto 05, 2007

Eu tenho um amigo que tem uns tios que moram no Rio de Janeiro e ele sempre me contava de um vizinho do tio, que era super engraçado.

Todas as vezes que ele ia visitar esse tio, o tal vizinho passava no portão deles, e o tio sempre perguntava :

- E aí fulano, você já arrumou um emprego?

Ele diz que o cara jogava as mãos para o céu e respondia em alto e bom som:

- GRAÇAS A DEUS QUE NÃO!

Eu adorava ouvir ele contar essa história , porque independente do lugar que a gente estivesse, o meu amigo sempre imitava com perfeição o tal cara, jogando os braços pra cima.

Eu confesso que durante esse meu período de recesso, eu tive vontade de fazer o mesmo gesto todas ás vezes que ouvia essa pergunta, mas não o fiz e agora é que não vou fazer mesmo.

Eu juro que me escondi, mas não teve jeito. O emprego foi praticamente me buscar dentro de casa, e sendo assim não pude dizer não. Portanto amanhã começa tudo de novo.

Embora eu ache que as palavras emprego e legal não combinem na mesma frase, pelo menos dessa vez eu estou realmente acreditando que terei um emprego legal e que me trará boas oportunidades de crescimento.

Bom, assim eu espero :)

quarta-feira, agosto 01, 2007


No mês passado eu resolvi fazer um clareamento dentário. Embora meus dentinhos já sejam amareladinhos de nascença eu até que gostei do resultado. Mas vou te falar um negócio viu! Ô tratamento encardido esse!!!

Pra quem nunca fez, eu coloquei essa imagem pra ilustrar como é que a gente fica na cadeira do dentista por quase uma hora em cada sessão. Esse afastador que eles usam para abrir a nossa boca, com certeza foi usado como instrumento de tortura para fofoqueiras na idade média, porque a dor ( ou o incômodo, como você preferir) que dá na língua durante o procedimento é uma coisa de doido.

Sem contar que durante essa uma hora você tem vontade de fazer tudo que não pode, como por exemplo: coçar o olho, espirrar e fazer xixi. Eu acredito seriamente que deveria existir um modo de desativar alguns desses mecanismos no ser humano em situações como essa. Preciso colocar isso na pauta do dia na próxima vez que tiver uma conversa com o criador...

E a quantidade de saliva que uma posição dessas produz na gente? Não existe sugador no mundo que de jeito! Fiquei até preocupada já imaginado a manchete nos jornais: Moça bonita morre na cadeira do dentista engasgada com sua própria saliva.

Tá bom vai, eu sei que exagero um pouco. Mas na próxima encarnação, quando o Todo Poderoso estiver distribuindo um sorriso branquinho, com certeza vou entrar na fila três vezes :)