sexta-feira, março 02, 2007

A plantinha de biologia.

A Cida me contou que trabalhou numa casa de família uma vez, e nessa família tinha um menino pré-adolescente. Uma vez ele chegou em casa carregando um vasinho com uma planta e disse pra mãe que aquela plantinha era para um trabalho de biologia da escola.

Mas a Cida, que não é boba nem nada, logo sacou que aquela plantinha de aparência inofensiva nada mais era do que um pé de cannabis sativa ; e da boa, porque a danada em menos de dois meses já apresentava longas folhinhas verdes e viçosas.

O menino tinha um xodó danado com a planta. Regava constantemente. Ficava mudando ela de lugar todos os dias por causa do sol e vira e mexe até conversava com ela dizendo: Cresce logo! Cresce logo!

A mãe não se agüentava de orgulho quando via o filho fazer isso e ainda dizia pra Cida:

- Esse menino puxou a mãe! Olha o carinho que ele tem com a plantinha de biologia? Até conversar com ela, ele conversa.

Ela ficava impressionada com o nível de ensino da escola do menino. Sempre comentava que na época dela, o máximo que se fazia era colocar uns feijões no algodão com água para brotar. E agora, o filho tinha que cultivar aquela planta linda que devia ser uma prima próxima da samambaia.

Um dia, tomando o solzinho da manhã no para-peito da varanda da sala, o vaso despencou quinze andares do prédio e se espatifou lá na entrada. Por sorte, não acertou ninguém. Quando a mãe viu aquilo, ela começou a gritar para o filho dizendo que a plantinha de biologia tinha caído lá embaixo. O menino, num estado de surto total, saiu correndo e nem percebeu que estava só de cueca. Desceu os quinze andares e em quinze segundos estava lá embaixo abraçado e chorando ao lado dos restos mortais da plantinha de biologia.

A mãe que desceu logo em seguida, quando viu o estado do filho, começou a consolá-lo dizendo pra que ele não chorasse, porque ela ia à floricultura comprar outra planta para ele levar na aula de biologia. Aos prantos, ele respondia:

- Mas tinha que ser essa...

Bom, claro que o menino levou bomba naquele ano na escola, mas até hoje a mãe acredita que foi por causa da nota que ele não teve por não conseguir entregar o trabalho de biologia...

terça-feira, fevereiro 27, 2007






Eu acabei de ler Marley e eu - A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo e foi inevitável não me sentir melancólica assim que terminei o livro. Primeiro porque pra quem gosta de animais, especialmente cachorros, a história do labrador com sérios problemas de comportamento é deliciosa e apaixonante. Segundo porque comecei a perceber que meus cachorros também estão ficando velhos.

Como o autor mesmo descreve no livro, a velhice nos cães chega de uma maneira assustadora. Um dia eles se comportam como verdadeiros filhotes e no outro já aparecem com rosto coberto por pelos brancos. Eu testemunhei isso recentemente quando observei que a Pulguinha, minha vira lata favorita, ficou com a cara toda branca em questão de poucos meses.

Nós a adotamos da rua já faz quase onze anos. Portanto, ela deve ter no mínino uns doze anos, e isso em idade de cachorro representa muito. E meio chavão, eu sei, mas parece que foi ontem que ela estava dando a luz a sete filhotinhos aqui no portão da minha casa.

Até o Vaquinha, que é seu filho, também está ficando velho. Um dia enquanto ele sorria pra gente, deu pra ver que ele esta banguela. O único que ainda dá sinais que vai sujar muito quintal pra gente lavar é o Petinho.

Eu confesso que apesar de tanto tempo sendo dona de cachorros, as vezes eu ainda me sinto meio perdida, e não sei bem como proceder quando me deparo com algum acontecimento diferente com eles. Confesso que até hoje confundo suas vozes, e mando o Vaquinha parar de latir quando na verdade quem esta latindo é a Pulguinha. E outro dia chamei o Rogério pra mostrar um pelinha estranha, parecida com uma verruga, pendurada na patinha traseira do Vaquinha. Quando ele viu, ele começou a rir e disse que aquela pelinha nada mais era que o polegar dos cachorros.

Enfim, eu posso não saber definir vozes de cachorro e até ignorar a existência de dedo polegar neles, mas o fato é que o livro me chamou a atenção para um fato que eu honestamente achei que fosse acontecer daqui há alguns anos-luz, mas infelizmente parece que não é assim ...

Apesar de todos eles serem vira-latas, (embora o Rogério insista em dizer que são da raça Akita. Ele sempre diz: aqui ta o seu Vaca, aqui ta o seu Peto, aqui ta a dona Pulga) eles são tão importantes pra mim, quanto o labrador Marley foi para o seu dono.

Talvez a minha vida fosse mais prática se eu não tivesse cachorros, porque quem os tem sabe do trabalho que eles dão, mas com certeza ela seria muito mais sem graça ...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

É incrível a quantidade de emails que eu recebo das pessoas me informando sobre os novos golpes na praça. E mais incrível ainda é a quantidade de gente preocupada em me avisar dos taís golpes. Acho que não passo uma semana sem receber um email desses ...

Acho que cada vez que as pessoas enviam mensagens como esta, elas devem se sentir como se estivessem salvando uma alma do purgatório. Então resolvi avisar todas vocês, minhas miguxas queridas, do mais novo e ousado golpe que surgiu aqui na cidade:


Novo golpe na praça!


Atenção: Existe uma gangue espalhada pelas ruas de São Paulo. Essas pessoas ( normalmente disfarçadas em vendedores de balas nos faróis) fotografam mulheres sozinhas dentro de seus automóveis, enquanto as mesmas cutucam o nariz.

Essa mesma gangue, em parceria com detetives particulares formados por curso de correspondência, descobre o endereço da vizinha da vítima e através de recados enviados a essa vizinha, passam a chantagia-la, dizendo que se as mesmas não jogarem duzentos reais na milhar do jogo do bicho, as respectivas fotos serão enviadas para o namorado ou ficante da vítima.

Muitas mulheres, apavoradas com a possibilidade de levarem uma bicuda de seus respectivos, e ficarem solteironas, cedem à chantagem dos vigaristas e fazem o tal jogo do bicho.

Portanto se você é solteira e mora em São Paulo, cuidado com seus modos quando estiver sozinha dentro do carro. E se você conhece alguma moça nessa situação, faça essa mensagem chegar até elas.


Puxa! Já me sinto bem melhor agora.

domingo, fevereiro 25, 2007

Logo que eu entrei no salão avistei aquele sujeito todo de preto, de olhar misterioso segurando um copo em uma mão e uma garrafa de bebida na outra.

Senti uma atração irresistível por ele e caminhei na sua direção. Quando cheguei perto, ele perguntou:

- O que você quer de mim?

olhei fundo nos olhos dele e respondi:

- Sex on the beach!

e ele me deu







;)

quarta-feira, fevereiro 21, 2007


Raspadinha Chinesa


Essa raspadinha estaria perfeita para o dia de sol e muito calor que fez o dia que eu estive na Liberdade se não fosse um único detalhe: de conter feijões (azuki) e amendoins no fundo dela...

Eca!!!