sábado, agosto 26, 2006

Cinco coisas sobre mim


O Flávio me passou o abacaxi. Quer dizer, o pepino. Quer dizer ...

Ahh vocês me entenderam :)


EU AMO PIJAMAS :
É sério. Gosto tanto que tenho uma gaveta só pra guardar eles. Tenho de todas as cores, modelos e texturas. Até coloquei um sabonete nessa gaveta só pra deixa-los mais cheirosos.
Mas aí abro a gaveta e vejo eles tão limpinhos e cheirosos que fico com pena de usar. Coloco uma camiseta velha com uma calça de moleton furada e vou dormir.


EU JÁ FUI UMA COMPRADORA COMPULSIVA:
Teve uma época na minha vida que eu tinha que chegar com uma sacola em casa por no mínimo uma vez por semana. Era sapato, roupa, bolsa, pijama ou qualquer outra coisa que estivesse em promoção.
Hoje eu melhorei muito. Penso cinco minutos antes de comprar. E acreditem, esses cinco minutos fizeram uma grande diferença.


ATÉ HOJE ME LEMBRO DO NÚMERO DO TELEFONE QUE EU TINHA QUANDO MORAVA NO JAPÃO:
Até aí nada demais. Mas o fato é que eu só me lembro dele em japonês. Em português, eu não tenho a menor idéia de que número seja. Se alguem souber a tradução, por favor me avise :
roko, roko, go
go, san, zero, kyo


EU SOU MUITO CHATA:
No meu trabalho, eu sempre acho que ninguem faz o meu serviço melhor do que eu. Sempre que eu volto de férias eu quero morrer de catapora seca toda vez que encontro um documento grampeado no outro, sem que as duas pontinhas do papel estejam alinhadas.
E como que alguem consegue destacar uma folha de formulário contínuo deixando algumas rebarbas?
É. Deve ser duro me ter como colega de trabalho ...


EU SOFRO DE HIPOCONDRIA MODERADA.
Eu digo moderada porque não sou viciada em remédios. Mas se leio sobre sintomas de algumas doenças, na mesma hora, começo a pensar que estou sentido os mesmo. E sempre chego a conclusão que sofro daquela doença. Mas depois passa.
A única vez que eu acertei, foi há uns 8 anos atrás quando houve uma epidemia de sarampo aqui em SP. Eu lia sobre os sintomas do sarampo no jornal e podia jurar que estava sentindo tudo aquilo. Até que um dia acordei toda pintadinha :)


A bola agora vai:

sexta-feira, agosto 25, 2006





Vocês podem até não acreditar, mas essa garotinha charmosa, com pinta de modelo fotográfico e usando um modelito super fashion do inverno de 1975, faz 36 anos hoje :-)


Gente muito obrigada por essa caixa de comentários recheada de palavras super carinhosas.
beijão em cada um de vocês :)

quarta-feira, agosto 23, 2006

Gente pobre e caipira é uma água né? Quando ve uns carro importugado, cheio dos tric-tric fica toda bestada achando que tá vendo assombração!

Ontem eu estava na recepção de um consultório médico junto com uma amiga, e do nosso lado, estava sentada uma senhorinha também paciente aguardando sua vez de ser atendida. As caipiras eramos nós. Menos a senhorinha né coitada, que provavelmente não entende nada de carros. Mas eu, toda metida a ser esperta, e que tenho até um blog, nunca tinha visto um troço daqueles na vida.

Na nossa frente tinha uma janela enorme que dava para uma garagem e o carrão do doutor estava estacionado ali. Vez ou outra eu tinha a impressão que aquele carro se mexia. Mexia não, ás vezes ele subia e ás vezes ele descia. Tudo sozinho. Numa das vezes que eu estava olhando pra ele, vi até os espelhos laterais abrindo e depois fechando.

Dali a pouco entrou um rapaz que parecia trabalhar lá no consultório e falou pra recepcionista que ela tinha deixado o não sei o que ligado que fazia a suspensão do carro mexer sozinha. Quando ele falou isso, nós três caimos na gargalhada. Nós três víamos o carro mexer sozinho, mas a gente mesmo não comentava nada. O carro tinha uma tal de suspensão inteligente.

Como eu não tinha almoçado ainda, achava que estava tendo vertigens de tanta fome. A minha amiga contou que enquanto via aquilo, se lembrava que no dia anterior tinha ido ao oftalmologista e que ele disserá que ela precisaria usar óculos. Ela disse que já tinha resolvido que não ia usar não, mas depois de ver um carro mexendo sozinho ela se convenceu que seu caso era grave. Saindo dali, ia direto para uma ótica mandar fazer o óculos.

A senhorinha, que tinha todo o jeito de carola defensora da moral e dos bons costumes, disse que pensou ter um casal de namorados dentro do carro. Como tinha insulfilme não era possível enxergar lá dentro. Com sua voz de velhinha, ela contava o que tinha pensado enquanto via aquilo:

- Meu Deus do Céééu! esse mundo tá perdido! Em plena luz do dia e esses dois aí, fazendo semvergonhice dentro do carro. Onde tá a mãe dessa moça! No meu tempo as coisas não eram assim nãooooo!

Mas depois eu fiquei pensando. O que será que ela imaginou quando viu aqueles dois espelhos laterais abrindo e fechando?

domingo, agosto 20, 2006

A irmã da minha amiga estava doida da vida. Ela contou que na empresa onde ela trabalha, toda vez que falece um parente de algum funcionário, é ela que tem que ir para representar a empresa. Ela diz que não gosta de fazer isso, afinal é um momento sempre muito triste para a família e não tem muito o que se dizer nessas horas né?

Mas um colega que trabalha num outro andar, e ela na verdade nem tem muita intimidade, saiu de férias e sofreu um acidente na estrada. Ele, felizmente sobreviveu mas a esposa não ...

Bom, ligaram no ramal dela, deram o endereço e o horário do enterro e ela saiu correndo pra comprar as flores. Ela saiu atrasada do escritório, pegou um trânsito danado e quando chegou o enterro já estava quase terminando.

Um dos motivos pelo qual ela nunca gosta de ir nessas ocasiões é que ela se emociona fácil e sempre chora. Ela tava lá, segurando as flores na mão, com as lágrimas rolando no rosto, quando comentou com um senhor ao lado dela.

- Ahh coitada ...

O homem olhou pra ela e disse:

- Coitada não. Coitado!

Ela levou um susto. Será que ela tinha entendido errado e na verdade quem tinha morrido no acidente era o rapaz e não a esposa dele. E meio sem pensar disse para o senhor:

- Mas me disseram que era a esposa do Marcus que tinha morrido e não ele!

O homem continuou:

- Mas quem está sendo enterrado aqui é o Seu Albuquerque e ele já está viúvo há muitos anos!

Nesse momento ela percebeu que estava no enterro errado. Resolveu deixar as flores no túmulo do Seu Albuquerque mesmo, e voltou para o escritório ainda chorando. Mas agora ela chorava de raiva, e jurou pra si mesma que não iria mais nesses enterros da empresa. Mesmo porque, muito provavelmente ela estaria presa por ter trucidado o infeliz que a tinha feito chorar no enterro errado.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Era uma vez uma jovem senhora viúva. O destino foi cruel com ela levando tão cedo para o reino dos céus o seu grande amor. Mas a natureza foi extremamente generosa com ela, fazendo com que apesar das muitas primaveras seu corpo continuasse o mesmo da sua juventude. Ou seja, era como um violon.

Josuel era dono do botequim da esquina. Moço simples, vinte anos mais jovem que ela. Ele estremecia todas as vezes que a via passar. Ela, por sua vez, se sentia engrandecida com o olhar abobalhado daquele rapaz. Mas eles sabiam que aquele amor não ia dar ...

Depois de confidenciar para uma colega de trabalho da jovem senhora viúva que ela era muito bonita e que apesar da idade, ela deixaria muitas moçoilas no chinelo, ele resolveu cortejá-la.

Como ele era um homem simples e sem muitas idéias, resolveu presentea la com o que havia de mais caprichado no seu botequim. Todos os dias, por volta das duas e quarenta e cinco da tarde, ele mandava entregar uma coxinha de galinha fresquinha feita ali mesmo no seu bar.

Esse gesto deixará a jovem senhora viúva mais entusiasmada com aquele rapaz. Afinal qual mulher não gostaria de ser presenteada com coxinhas de galinha fresquinha todas as tardes? Ah, mas ela sabia que aquele romance não poderia vingar...

Durante anos o ritual da coxinha se repetiu, mas mesmo assim eles continuavam sem trocar se quer uma única palavra. As coxinhas começaram a fazer efeito e se acumular no corpo daquela bela jovem senhora. Josuel percebeu aquilo e logo começou a perder o interesse por ela.

Ahh homens! Logo Josuel já estava de olho em outra, mas como seu empregado já estava acostumado com a entrega das duas e quarenta e cinco, a jovem senhora viúva continuava a receber suas coxinhas quentinhas todas as tardes.

A essa altura, a jovem senhora viúva sentia seu sangue engrossar e seu coração parar de bater cada vez que ela o avistava. Ela acreditava que isso fosse sintoma da paixão, mas na verdade era a sua taxa de colesterol e triglicérides que já estavam pra lá de altos!

Dias depois, deitada numa cama de hospital, o médico ouviu toda sua história, pegou na sua mão e disse:

- É minha jovem senhora, não é fácil mesmo distinguir os sintomas de colesterol alto, infarto do miocárdio ou triglicérides quando se esta apaixonado ;-)