quinta-feira, abril 16, 2009

Too Much Gay

Eu tenho dois amigos que vivem juntos e pra comemorar os setes anos dessa união, resolveram que vão fazer uma festa. Contrataram um buffet pra servir um jantar, convidaram as pessoas mais íntimas e agora um deles está me infernizando que quer que eu o ajude a escolher uma lembrancinha pra entregar no final da festa.

Primeiro que eu acho que não sou a pessoa mais criativa do mundo pra poder sugerir algo legal, diferente ou até inusitado como a ocasião merece, e segundo que eu acho que esse negócio de lembrança é meio que uma furada.

Na minha opinião, já que alguem quer dar uma lembrancinha pra alguem de casamento, nascimento ou batizado, então pelo menos que seja algo útil e não algo que você vai chegar em casa e jogar em qualquer canto. Tem coisa mais inútil do que aqueles cartõezinhos que a gente recebia com o nome e a data de nascimento da criança grudado num bichinho qualquer? O que a gente fazia com aquilo? Os meus eu jogava tudo fora!

Mas voltando as lembrancinhas do meu amigo, eu resolvi procurar alguma coisa na internet. Primeiro achei umas latinhas de aço escovado, que podem vir recheadas de pastilhas. Acho isso útil, afinal dá pra se lavar na bolsa e uma hora ou outra é sempre bom ter uma balinha ali pra espantar o hálito de dragão. E o legal dessa latinha é que ela tinha um coração na tampa, todo coloridinho, remetendo a temática gay e eu acho que deve ter algo relacionado a isso, mesmo porque, as pessoas que estarão nessa festa, sabem o motivo da festa. Mas quando falei pra ele, ele torceu o nariz e já foi falando:

- Marcia, essa latinha é muito gay!

Tá, desisti da latinha e fui procurar outra coisa. Daí encontrei os famosos noivinhos feitos em biscuit, mas com um suporte para porta-retrato ou porta-recado, o que eu acho super útil. Tenho um desses na minha mesa de trabalho e sempre tem um papelzinho alí me lembrando de algo. Mas aí sugeri que fossem dois meninos de terno preto, com uma gravata listrada nas cores do arco-iris e de mãos dadas. Quando disse a ele, ele até gostou da idéia, mas já fez a seguinte observação:

- Nada de mão dada, que isso e muito gay!

Bom, então acho que ficou resolvido isso. Dois meninos num porta-retrato, usando terno preto e gravatas no tom do arco-irís, mas nada too much gay :)



terça-feira, abril 14, 2009

Meu momento Mastercard

Gastar dinheiro comprando roupas novas é muito bom, mas gastar dinheiro pagando a costureira para apertar suas roupas antigas, é melhor ainda :)

domingo, abril 12, 2009

Pavê de Ferrero Rocher

Sempre que meu chefe me da chocolates, ele me da Ferrero Rocher. Eu até gosto desse bombom, mas não é o meu favorito. Então, como dessa vez ganhei de novo, resolvi procurar uma receita na internet de um doce onde eu pudesse usá-los e encontrei desse pavê.

O pavê é para a sobremesa de hoje, mas como precisava saber se realmente ficou bom, já precisei provar. Tenho certeza que minhas visitas vão entender que só fiz isso em nome da ciência :)

E fica bom sim, embora eu tenha usado bisocito maisena por não ter encontrado o champagne no mercado. Pra quem tiver uma caixa de Ferrero Rocher dando sopa por aí, ainda da tempo de fazer. Aqui vai a receita:

Pavê de Ferrero Rocher

Biscoito Champagne

Licor

Leite

Creme

- 1 lata(s) de leite condensado

- 1 1/2 lata(s) de leite

- 3 gemas de ovos

- 1 colheres (sopa) de amido de milho

- de 8 a 12 bombons Ferrero Rocher picado(s) ou o quanto vc quiser.

Cobertura

- 3 claras de ovos em neve

- 1 lata(s) de creme de leite

- 3 colheres (sopa) de açúcar refinado

Como Fazer:

Em um recipiente, misture o leite com bastante com licor de chocolate - usei Carolans - e coloque os biscoitos champagne até ficarem bem úmidos. Retire o excesso do líquido dos biscoitos e os arrume no fundo de um refratário.

Creme: Leve ao fogo o leite condensado, as gemas e o leite com o amido de milho dissolvido. Mexa até engrossar e coloque sobre a camada de biscoitos champagne. Pique os bombons em pedaços pequenos e espalhe sobre a camada de creme.

Cobertura: Bata as claras em neve, acrescente o açúcar e bata até formar um suspiro bem firme. Misture delicadamente a lata de creme de leite - sem o soro - às claras batidas e coloque sobre a camada de bombons. Cubra o pavê com filme plástico e deixe na geladeira até o momento de servir.

E a caixinha - linda de acrílico trabalhada - ainda será reciclada pra guardar as contas do mês, enquanto as mesmas ficam esperando o dia de serem pagas :)

E Feliz Páscoa :)

quarta-feira, abril 08, 2009

É proibido fumar

Eu não fumo, detesto cheiro de cigarro e tenho náuseas de cinzeiro lotado de bituca queimada.



Mas apesar de tudo isso, não sou uma militante contra o fumo. Não me importo de sentar em área de fumante em restaurante e nem peço que fumem fora de casa quando algum fumante vai lá. Aliás, a menos que o dono da casa sofra de crise asmática com chances de parar na uti na próxima crise, acho essa atitude tremendamente descortês com a visita. E por mais incrível que pareça, quem sempre faz isso, são ex-fumantes.

É claro que eu sei que o fumo faz mal e coisa e tal e fico feliz quando algum amigo decide parar de fumar, porque imagino que deve ser um vício dificílimo de largar. E acho que admiro muito mais a persistência da pessoa do que o abandono do vício em si.

Mas me sinto entristecida de ver como esse massacre contra o fumo faz mal pra minha mãe que é uma fumante de mais de 50 anos. Ela sabe que faz mal, sabe que deveria ter largado isso há muitos anos, mas ela simplesmente não consegue. Tenta um dia, tenta dois, mas sempre acaba sendo vencida pelo vício e volta a fumar. Mas mesmo assim, ela não desiste e diz que tem fé em deus, que um dia ainda vai parar ...

Eu acho isso um absurdo, porque com quase 80 anos de idade, cheia de artrite, artrose, osteoporose e todas as oses que idade que ela tem dá direito, que diferença vai fazer fumar ou deixar de fumar depois de tantos anos nessa altura da vida?

E além do mais, fumar pode sim matá-la mais rápido, mas o que é melhor: Viver um pouco menos, mas satisfeita porque só quem fuma sabe o prazer que é dar uma tragadinha depois do almoço ou viver mais, mas com artrite, artrose, osteoporose, hipertensão e ainda dando chute na sombra de tanto stress de vontade de fumar?

Talvez eu até esteja errada, mas eu sempre a aconselho a ficar com a primeira opção.

terça-feira, abril 07, 2009

Crise? Onde?



No último sábado eu fui até o Mercado dos Bacanas pra comprar esse shake pra saladas que vi aqui. Como eu achei o shake simpatiquinho e super baratinho - 5 pilas - ainda mais se tratando do local onde ele é vendido, achei que valeria a pena quase que atravessar a cidade pra ir em busca dele.

Agora o que mais me surpreendeu foi ver como o tal lugar estava abarrotado de gente! Cruzez, aquilo parecia final de feira com gente em busca de chepa. Se a tal concentação de gente estivesse no mercado Mais barato Mais barato, eu até entenderia, mas num mercado onde um simples queijo brie custa 60 reais, achei que tinha gente demais ...

Mas é bom saber que o crise não chegou no bolso dos bacanas, porque como brasileiros que não desistem nunca, aqui em casa jogamos na mega-sena toda semana e tenho fé em Deus Pai que um dia vamos ganhar e me deixa muito tranquila saber que não vou sofrer com a crise quando estiver do lado de lá :)

Quanto ao shake, eu ainda não usei, mas pretendo fazer o molho de iogurt hoje a noite.