quarta-feira, agosto 23, 2006

Gente pobre e caipira é uma água né? Quando ve uns carro importugado, cheio dos tric-tric fica toda bestada achando que tá vendo assombração!

Ontem eu estava na recepção de um consultório médico junto com uma amiga, e do nosso lado, estava sentada uma senhorinha também paciente aguardando sua vez de ser atendida. As caipiras eramos nós. Menos a senhorinha né coitada, que provavelmente não entende nada de carros. Mas eu, toda metida a ser esperta, e que tenho até um blog, nunca tinha visto um troço daqueles na vida.

Na nossa frente tinha uma janela enorme que dava para uma garagem e o carrão do doutor estava estacionado ali. Vez ou outra eu tinha a impressão que aquele carro se mexia. Mexia não, ás vezes ele subia e ás vezes ele descia. Tudo sozinho. Numa das vezes que eu estava olhando pra ele, vi até os espelhos laterais abrindo e depois fechando.

Dali a pouco entrou um rapaz que parecia trabalhar lá no consultório e falou pra recepcionista que ela tinha deixado o não sei o que ligado que fazia a suspensão do carro mexer sozinha. Quando ele falou isso, nós três caimos na gargalhada. Nós três víamos o carro mexer sozinho, mas a gente mesmo não comentava nada. O carro tinha uma tal de suspensão inteligente.

Como eu não tinha almoçado ainda, achava que estava tendo vertigens de tanta fome. A minha amiga contou que enquanto via aquilo, se lembrava que no dia anterior tinha ido ao oftalmologista e que ele disserá que ela precisaria usar óculos. Ela disse que já tinha resolvido que não ia usar não, mas depois de ver um carro mexendo sozinho ela se convenceu que seu caso era grave. Saindo dali, ia direto para uma ótica mandar fazer o óculos.

A senhorinha, que tinha todo o jeito de carola defensora da moral e dos bons costumes, disse que pensou ter um casal de namorados dentro do carro. Como tinha insulfilme não era possível enxergar lá dentro. Com sua voz de velhinha, ela contava o que tinha pensado enquanto via aquilo:

- Meu Deus do Céééu! esse mundo tá perdido! Em plena luz do dia e esses dois aí, fazendo semvergonhice dentro do carro. Onde tá a mãe dessa moça! No meu tempo as coisas não eram assim nãooooo!

Mas depois eu fiquei pensando. O que será que ela imaginou quando viu aqueles dois espelhos laterais abrindo e fechando?

domingo, agosto 20, 2006

A irmã da minha amiga estava doida da vida. Ela contou que na empresa onde ela trabalha, toda vez que falece um parente de algum funcionário, é ela que tem que ir para representar a empresa. Ela diz que não gosta de fazer isso, afinal é um momento sempre muito triste para a família e não tem muito o que se dizer nessas horas né?

Mas um colega que trabalha num outro andar, e ela na verdade nem tem muita intimidade, saiu de férias e sofreu um acidente na estrada. Ele, felizmente sobreviveu mas a esposa não ...

Bom, ligaram no ramal dela, deram o endereço e o horário do enterro e ela saiu correndo pra comprar as flores. Ela saiu atrasada do escritório, pegou um trânsito danado e quando chegou o enterro já estava quase terminando.

Um dos motivos pelo qual ela nunca gosta de ir nessas ocasiões é que ela se emociona fácil e sempre chora. Ela tava lá, segurando as flores na mão, com as lágrimas rolando no rosto, quando comentou com um senhor ao lado dela.

- Ahh coitada ...

O homem olhou pra ela e disse:

- Coitada não. Coitado!

Ela levou um susto. Será que ela tinha entendido errado e na verdade quem tinha morrido no acidente era o rapaz e não a esposa dele. E meio sem pensar disse para o senhor:

- Mas me disseram que era a esposa do Marcus que tinha morrido e não ele!

O homem continuou:

- Mas quem está sendo enterrado aqui é o Seu Albuquerque e ele já está viúvo há muitos anos!

Nesse momento ela percebeu que estava no enterro errado. Resolveu deixar as flores no túmulo do Seu Albuquerque mesmo, e voltou para o escritório ainda chorando. Mas agora ela chorava de raiva, e jurou pra si mesma que não iria mais nesses enterros da empresa. Mesmo porque, muito provavelmente ela estaria presa por ter trucidado o infeliz que a tinha feito chorar no enterro errado.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Era uma vez uma jovem senhora viúva. O destino foi cruel com ela levando tão cedo para o reino dos céus o seu grande amor. Mas a natureza foi extremamente generosa com ela, fazendo com que apesar das muitas primaveras seu corpo continuasse o mesmo da sua juventude. Ou seja, era como um violon.

Josuel era dono do botequim da esquina. Moço simples, vinte anos mais jovem que ela. Ele estremecia todas as vezes que a via passar. Ela, por sua vez, se sentia engrandecida com o olhar abobalhado daquele rapaz. Mas eles sabiam que aquele amor não ia dar ...

Depois de confidenciar para uma colega de trabalho da jovem senhora viúva que ela era muito bonita e que apesar da idade, ela deixaria muitas moçoilas no chinelo, ele resolveu cortejá-la.

Como ele era um homem simples e sem muitas idéias, resolveu presentea la com o que havia de mais caprichado no seu botequim. Todos os dias, por volta das duas e quarenta e cinco da tarde, ele mandava entregar uma coxinha de galinha fresquinha feita ali mesmo no seu bar.

Esse gesto deixará a jovem senhora viúva mais entusiasmada com aquele rapaz. Afinal qual mulher não gostaria de ser presenteada com coxinhas de galinha fresquinha todas as tardes? Ah, mas ela sabia que aquele romance não poderia vingar...

Durante anos o ritual da coxinha se repetiu, mas mesmo assim eles continuavam sem trocar se quer uma única palavra. As coxinhas começaram a fazer efeito e se acumular no corpo daquela bela jovem senhora. Josuel percebeu aquilo e logo começou a perder o interesse por ela.

Ahh homens! Logo Josuel já estava de olho em outra, mas como seu empregado já estava acostumado com a entrega das duas e quarenta e cinco, a jovem senhora viúva continuava a receber suas coxinhas quentinhas todas as tardes.

A essa altura, a jovem senhora viúva sentia seu sangue engrossar e seu coração parar de bater cada vez que ela o avistava. Ela acreditava que isso fosse sintoma da paixão, mas na verdade era a sua taxa de colesterol e triglicérides que já estavam pra lá de altos!

Dias depois, deitada numa cama de hospital, o médico ouviu toda sua história, pegou na sua mão e disse:

- É minha jovem senhora, não é fácil mesmo distinguir os sintomas de colesterol alto, infarto do miocárdio ou triglicérides quando se esta apaixonado ;-)

quinta-feira, agosto 17, 2006

Eu recebi um daqueles emails que a gente nunca sabe se é verdade ou mentira, mas em todos causo é mió avisar:

Um grupo de estupradores na prisão foi entrevistado para saber o que eles procuram em uma vítima potencial. Eis alguns fatos interessantes:


1) A primeira coisa que eles olham em uma vítima potencial é o penteado. É mais provável que eles ataquem uma mulher com rabo-de-cavalo, coque, trança ou qualquer outro penteado que seja possível puxar mais facilmente. É provável também que ataquem mulheres com cabelos longos. Mulheres com cabelos curtos não são alvos comuns.

droga! tinha que ler isso justo agora que resolvi deixar meu cabelo crescer!


2) A segunda coisa que eles olham é a roupa. Eles vão olhar para mulheres em que a roupa seja fácil de tirar rapidamente.

onde vende mesmo cinto de castidade?


3) A hora do dia em que eles mais atacam e estupram mulheres é no começo da manhã, entre as 5:00h e 8:30 horas.

ufa!!! ainda bem que chego atrasada todo dia no serviço!!!


4) Estes homens procuram atacar de forma e em lugares que possam carregar a mulher rapidamente para um outro ponto, onde não tenham que se preocupar em ser pegos. Se você esboça qualquer reação de luta, eles costumam desistir em aproximadamente dois minutos: acham que não vale a pena, que é perda de tempo.

qui vô fazer yoga que nada! vou voltar para o tae-kwon-do pra poder descer a mão nesses cara!


5) Disseram que não pegam mulheres que carregam guarda-chuvas ou objetos que possam ser usados como arma a uma certa distância.

nunca mais vô xingar o vendedor de guarda-chuva que fica no farol ...

6) Em qualquer situação de perigo, caso queira gritar, grite sempre"FOGO! FOGO!" e muito mais pessoas acudirão (curiosos). Caso seu grito seja "socorro!" a maioria das pessoas se omite, por medo

nesse caso não seria melhor gritar : dinheiro, dinheiro, quer quer dinheiro !!??

terça-feira, agosto 15, 2006


Às vezes eu acho que quando Deus fez Adão e Eva ele deve ter errado na mão.

Quando eu estou dirigindo eu sempre sinto falta de um zóio a mais pra poder prestar atenção melhor no trânsito. Me digam, como eu posso mudar de faixa tendo que olhar o retrovisor, o transito a minha frente e o espelho tudo ao mesmo tempo!

E quando eu tenho que correr pra não perder o ônibus ou o metro. Tenho impressão que se tivesse uma perna a mais eu chegaria mais rápido e não precisaria esperar pelo próximo, já que só tendo duas pernas eu sempre perco o bendito!

E braços e mãos então! Como vários deles fazem falta pra uma sofrida dona de casa que precisa levar roupa suja pra lavanderia, lixo pra rua e guardar bagunças espalhadas por toda casa. Nem adianta falar pra eu fazer uma coisa de cada vez. Lembre-se que a sofrida dona de casa nunca tem tempo, e precisa que tudo seja feito ao mesmo tempo agora.

E quando a gente tem que carregar várias sacolas! Duas mãos, definitivamente é muito pouco!

Ontem foi um daqueles dias que cheguei carregada em casa. Levava a bolsa, uma sacola com a comida dos cachorros, uma outra sacola com a minha marmita e uns filmes de dvd e numa outra sacola limões.

Pra conseguir entrar em casa tive que colocar todas as sacolas no chão e procurar a chave do portão perdida dentro da bolsa. Quando vi, meus limões tinham escapados da sacola e estavam todos rolando para o fim da rua. Eu não sabia se corria atrás deles ou se corria pra dentro de casa e fingia que aqueles limões não eram meus.

Nem foi preciso. Quando vi, a gurizada na rua já estava correndo e gritando atrás deles enquanto eles caiam um a um dentro do bueiro...

E lá vou eu hoje de novo comprar limões. Mas tomara que apareça alguém pra me dar uma mãozinha :)